Tiroteio em Washington. Telavive fala de "antissemitismo internacional"

O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros considera que o tiroteio que matou dois funcionários da embaixada israelita em Washington é o resultado direto de "antissemitismo internacional".

Antena 1 /

Will Oliver - EPA

Numa conferência de imprensa em Jerusalém, Gideon Saar referiu que o antissemitismo cresceu desde o ataque do Hamas, em outubro de 2023. E acusa os países europeus de incitarem ao ódio contra os judeus e contra Israel.
Esta quinta-feira de manhã, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou que já deu ordens para reforçar as medidas de segurança em todas as embaixadas israelitas.

Depois do atentado em Washington, a França anunciou que vai reforçar a vigilância em "locais ligados à comunidade judaica".

Já o Ministério português dos Negócios Estrangeiros condena o assassinato de dois funcionários da embaixada israelita. Em mensagem publicada no X, pode ler-se que "nada justifica nem nunca justificará o antissemitismo".

Também a chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, diz estar "chocada" com o homicídio na capital federal norte-americana.

Um dos funcionários tinha nacionalidade alemã, o que levou o chanceler alemão a dizer que este ataque é desprezível.




PUB