Mundo
Trump assina projeto de lei para libertar ficheiros do caso Epstein
O presidente norte-americano autorizou por fim a libertação dos ficheiros, acusando os democratas de usarem o escândalo Epstein como arma para desviar a atenção das suas conquistas.
O presidente dos Estados Unidos assinou na noite de quarta-feira um projeto de lei a ordenar ao Departamento de Justiça que divulgue os documentos relativos à investigação aos crimes sexuais cometidos por Jeffrey Epstein.
Os ficheiros são há muito aguardados pelos críticos e adversários de Donald Trump, já que o atual presidente conviveu com Epstein durante o período em que os crimes foram cometidos.
O empresário Jeffrey Epstein, cuja morte numa prisão de Manhattan em 2019 foi considerada suicídio, enfrentava acusações federais de tráfico sexual.
Donald Trump tem vindo a instar os legisladores republicanos a oporem-se à medida, alertando que a divulgação de registos internos desta investigação poderia criar um precedente que considerava prejudicial à Presidência.
Esta semana, porém, o líder norte-americano mudou de rumo depois de ter ficado claro que o projeto de lei tinha apoio bipartidário suficiente para ser aprovado mesmo sem o seu apoio.
O presidente celebrou a assinatura do documento nas redes sociais, considerando que esta vai ajudar a expor a verdade acerca de alguns democratas e as suas relações com Jeffrey Epstein. Trump foi amigo de Epstein durante anos, mas o presidente garante que se desentenderam no início dos anos 2000, dois anos antes de Epstein ser preso pela primeira vez.
“Jeffrey Epstein, que foi acusado pelo Departamento de Justiça de Trump em 2019 (não pelos democratas!), foi um democrata convicto durante toda a vida, doou milhares de dólares a políticos democratas e tinha ligações profundas com muitas figuras democratas conhecidas, como Bill Clinton (que viajou no seu avião 26 vezes)”, escreveu na rede Truth Social.
“Talvez a verdade sobre esses democratas e suas associações com Jeffrey Epstein seja revelada em breve, porque ACABEI DE ASSINAR O PROJETO DE LEI PARA DIVULGAR OS ARQUIVOS DE EPSTEIN!”, acrescentou.
O presidente escreveu ainda que “os democratas usaram a questão Epstein, que os afeta muito mais do que ao Partido Republicano, para tentar desviar a atenção das nossas INCRÍVEIS vitórias”.
Em conferência de imprensa, a procuradora-geral Pam Bondi confirmou que o Departamento de Justiça divulgará o material relacionado com Epstein dentro de 30 dias, conforme exigido pela legislação aprovada pela Câmara dos Representantes e pelo Senado.
A divulgação dos arquivos pode, no entanto, não ser total, já que a legislação aprovada pelo Congresso permite que o Departamento de Justiça retenha informações pessoais sobre as vítimas de Epstein e materiais que possam comprometer a investigação em curso.
Apenas 20% dos americanos — dos quais 44% republicanos — aprovam a forma como Trump lidou com o caso Epstein, segundo uma sondagem recente da Reuters/Ipsos. Cerca de 70% dos entrevistados consideraram que o Governo está a ocultar informações.
c/ agências
Os ficheiros são há muito aguardados pelos críticos e adversários de Donald Trump, já que o atual presidente conviveu com Epstein durante o período em que os crimes foram cometidos.
O empresário Jeffrey Epstein, cuja morte numa prisão de Manhattan em 2019 foi considerada suicídio, enfrentava acusações federais de tráfico sexual.
Donald Trump tem vindo a instar os legisladores republicanos a oporem-se à medida, alertando que a divulgação de registos internos desta investigação poderia criar um precedente que considerava prejudicial à Presidência.
Esta semana, porém, o líder norte-americano mudou de rumo depois de ter ficado claro que o projeto de lei tinha apoio bipartidário suficiente para ser aprovado mesmo sem o seu apoio.
O presidente celebrou a assinatura do documento nas redes sociais, considerando que esta vai ajudar a expor a verdade acerca de alguns democratas e as suas relações com Jeffrey Epstein. Trump foi amigo de Epstein durante anos, mas o presidente garante que se desentenderam no início dos anos 2000, dois anos antes de Epstein ser preso pela primeira vez.
“Jeffrey Epstein, que foi acusado pelo Departamento de Justiça de Trump em 2019 (não pelos democratas!), foi um democrata convicto durante toda a vida, doou milhares de dólares a políticos democratas e tinha ligações profundas com muitas figuras democratas conhecidas, como Bill Clinton (que viajou no seu avião 26 vezes)”, escreveu na rede Truth Social.
“Talvez a verdade sobre esses democratas e suas associações com Jeffrey Epstein seja revelada em breve, porque ACABEI DE ASSINAR O PROJETO DE LEI PARA DIVULGAR OS ARQUIVOS DE EPSTEIN!”, acrescentou.
O presidente escreveu ainda que “os democratas usaram a questão Epstein, que os afeta muito mais do que ao Partido Republicano, para tentar desviar a atenção das nossas INCRÍVEIS vitórias”.
Em conferência de imprensa, a procuradora-geral Pam Bondi confirmou que o Departamento de Justiça divulgará o material relacionado com Epstein dentro de 30 dias, conforme exigido pela legislação aprovada pela Câmara dos Representantes e pelo Senado.
A divulgação dos arquivos pode, no entanto, não ser total, já que a legislação aprovada pelo Congresso permite que o Departamento de Justiça retenha informações pessoais sobre as vítimas de Epstein e materiais que possam comprometer a investigação em curso.
Apenas 20% dos americanos — dos quais 44% republicanos — aprovam a forma como Trump lidou com o caso Epstein, segundo uma sondagem recente da Reuters/Ipsos. Cerca de 70% dos entrevistados consideraram que o Governo está a ocultar informações.
c/ agências