O presidente norte-americano prometeu que nas próximas duas semanas tomará uma "importante decisão" sobre a imprensa que considera estranha aos interesses do povo. Num recado ao poder judicial, Trump acrescentou ainda que manterá os "terroristas islâmicos" fora do país.
Donald Trump congratulou-se por passar a noite longe de Washington, entre pessoas muito melhores do que os artistas e os profissionais da informação. Os media, disse também Trump, fazem parte do problema e têm prioridades que não são as dele, presidente - "nem as vossas", acrescentou dirigindo-se à audiência.
Voltando a repetir que "a agenda deles não é a vossa agenda", o presidente anunciou, algo enigmaticamente, que iria tomar nas próximas duas semanas "uma importante decisão quanto aos poderes atribuídos", rematando depois, em tom de desafio: "E então veremos o que acontece".
Trump lembrou vários atentados, a começar pelo 11 de Setembro, acrescentando que há já suficientes problemas nos Estados Unidos para que continuem a ser admitidas no país pessoas que põem em risco a segurança dos cidadãos.
E, mais uma vez em tom de desafio, agora como recado às diversas instâncias judiciais que torpedearam a proibição de entrada de pessoas de diversos países de maioria muçulmana, reafirmou: "Vamos continuar a manter os terroristas radicais islâmicos fora do nosso país".