Trump diz que buscas decorreram sem aviso e incluíram armários de Melania

por Lusa
Trump contesta a forma como as buscas à mansão decorreram Jim Rassol-Epa

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump voltou a criticar a busca feita pelo FBI à sua mansão, referindo que esta decorreu "sem aviso prévio" e serviu também para inspecionar os armários da antiga primeira-dama Melania.

O magnata republicano garantiu, numa publicação através da sua rede social, Truth Social, que os seus advogados e representantes estavam em "total cooperação" e que tinha sido estabelecido um relacionamento "muito bom", antes das buscas.

"Tudo corria bem, melhor do que com a maioria dos presidentes precedentes e, depois, de repente e sem aviso, Mar-a-Lago foi alvo de buscas, por um número muito grande de agentes", sublinhou.

"O governo poderia ter o que queria, se o tivéssemos", atirou o ex-presidente, que criticou a atuação dos agentes por também revistarem os armários da sua mulher, vasculhando as roupas e itens pessoais desta e deixando-os "relativamente revirados".

A publicação de Trump surgiu depois de o líder do Departamento de Justiça, Merrick Garland, ter dado uma conferência de imprensa para confirmar que autorizou as buscas à mansão de Trump e que pediu a um tribunal da Florida para que tornasse público quer o mandato, quer o inventário do FBI.

Durante uma conferência de imprensa excecional, Garland não revelou nada sobre as razões e os resultados da busca, mas adiantou que tinha sido autorizada por um juiz federal.

Entretanto, Donald Trump contratou um conhecido advogado de defesa criminal de Atlanta, defensor de rappers famosos, para representá-lo perante o grande júri especial que investiga se o ex-presidente tentou ilegalmente interferir com as presidenciais de 2020 no estado da Georgia.

 

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