O Presidente norte-americano anunciou esta quarta-feira que as sanções aplicadas a Havana só serão retiradas quando houver eleições gerais livres e quando os presos políticos forem libertados.
Donald Trump prometeu ainda um "melhor acordo" que favoreça o povo e não o regime cubano, e que seja também benéfico para os norte-americanos.
"O comunismo destruiu todas as nações por onde passou. Não vamos ficar calados perante a opressão comunista, nunca mais", disse o Presidente, durante uma declaração em Miami, cidade norte-americana localizada a poucas milhas de território cubano.
O Presidente dos Estados Unidos criticou ainda o acordo alcançado entre Raúl Castro e Barack Obama em dezembro de 2014, destacando que Cuba mantêm há décadas o mesmo regime opressivo.
"O regime de Castro enviou armas para a Coreia do Norte e é um dos impulsionadores do caos na Venezuela", acusou o líder norte-americano.
Donald Trump referiu que irá reverter as "políticas unilaterais", assinadas pelo antecessor, que compactuam com um "regime opressivo" e critica a natureza deste acordo com Castro.
Ao criticar a aproximação a Havana, Trump lembrou que "o acordo com o Irão também não foi brilhante", numa referência ao acordo nuclear com Teerão, alcançado em julho de 2015.
Ao mesmo tempo que Trump discursava, um comunicado da Casa Branca indicava que a administração do presidente dos EUA pede apoio à comunidade internacional à renovação das sanções a Cuba.
Acrescenta o documento que a melhoria das relações com a ilha depende da tomada de passos "reais" em relação às reformas políticas e económicas no país.