Mundo
Guerra na Ucrânia
Ucrânia. Alerta aéreo soa em todo o país após ataque massivo da Rússia
Todo o território da Ucrânia está sob alerta aéreo após a Rússia ter lançado, esta sexta-feira, um ataque massivo com mísseis e drones contra várias cidades ucranianas, incluindo a capital, Kiev, Kharkiv, Lviv e Odessa. Há registo de dezenas de mortos e feridos.
O alerta aéreo foi ativado em toda a Ucrânia por volta das 07h00 (05h00 em Lisboa) depois de a Rússia ter lançado um ataque massivo com mísseis e drones contra várias cidades ucranianas.
A Força Aérea Ucraniana diz que “nunca viu tantos locais alvo de ataques simultâneos” como durante esta manhã. "Podemos dizer que este foi um ataque massivo", disse Yurii Ihnat, porta-voz da Força Aérea ucraniana.
Dezenas de mortos e feridos
Em Dnipro, os ataques russos visaram uma maternidade, um edifício residencial e um centro comercial, tendo provocado quatro mortos.
A cidade de Kharkiv, no nordeste do país, foi atingida por pelo menos dez ataques em duas vagas, tendo provocado um morto.
Na cidade portuária de Odessa, sul da Ucrânia, um edifício foi danificado por um ataque durante a madrugada. Segundo o governador regional, duas pessoas morreram e pelo menos 15 ficaram feridas, incluindo duas crianças, quando vários mísseis atingiram edifícios residenciais.
Em Lviv, uma cidade mais raramente visada por se situar no extremo oeste da Ucrânia, o autarca Andriy Sadovyi falou de "dois ataques" num total de "dez [drones] Shaheds" e referiu ainda "um incêndio numa instalação crucial". Há registo de pelo menos uma vítima.
Como consequência deste ataque massivo, quatro regiões no norte e sul da Ucrânia estão sem energia.
A Ucrânia tem alertado há semanas que a Rússia poderia estar a armazenar mísseis para lançar um ataque aéreo massiva visando o sistema elétrico.
Na quinta-feira, ataques russos mataram três pessoas e feriram nove num ataque de artilharia russa a duas aldeias nas margens do Dnieper, rio que separa os exércitos russo e ucraniano na região de Zaporijia, no sul da Ucrânia, de acordo com as autoridades locais.
O governador da aldeia de Bilenke, Iuri Malachko, precisou que todas as vítimas eram civis.
c/agências
A Força Aérea Ucraniana diz que “nunca viu tantos locais alvo de ataques simultâneos” como durante esta manhã. "Podemos dizer que este foi um ataque massivo", disse Yurii Ihnat, porta-voz da Força Aérea ucraniana.
De acordo com as Forças Armadas ucranianas, a Rússia utilizou 158 meios de ataque aéreo no seu “ataque militar massivo” contra a Ucrânia.
O comandante-chefe das Forças Armadas, Valerii Zaluzhnyi, diz que Moscovo utilizou primero o método “mais tradicional”, lançando vários drones de fabrico iraniano. De seguida lançou pelo menos 55 mísseis de cruzeiro, 14 mísseis balísticos, cinco mísseis aerobalísticos e vários mísseis anti-radares.
Zaluzhnyi avança que a Ucrânia derrubou 27 dos 36 drones lançados pela Rússia, além de 87 mísseis.
O comandante-chefe das Forças Armadas, Valerii Zaluzhnyi, diz que Moscovo utilizou primero o método “mais tradicional”, lançando vários drones de fabrico iraniano. De seguida lançou pelo menos 55 mísseis de cruzeiro, 14 mísseis balísticos, cinco mísseis aerobalísticos e vários mísseis anti-radares.
Zaluzhnyi avança que a Ucrânia derrubou 27 dos 36 drones lançados pela Rússia, além de 87 mísseis.
Foram atingidas maternidades, instalações educacionais, centros comerciais, edifícios residenciais de vários andares e residências particulares, armazéns comerciais e estacionamentos.De acordo com a Força Aérea, a Rússia usou mísseis hipersónicos, de cruzeiro e balísticos, incluindo aqueles que são extremamente difíceis de intercetar.
Numa mensagem publicada na rede social X, Zelensky apresentou as suas condolências às famílias das vítimas e prometeu responder “aos ataques terroristas”. “Continuaremos a lutar pela segurança de todo o nosso país, de cada cidade e de cada cidadão. O terror russo deve e irá perder”, acrescentou.
A maternity ward, educational facilities, a shopping mall, multi-story residential buildings and private homes, a commercial storage, and a parking lot. Kyiv, Lviv, Odesa, Dnipro, Kharkiv, Zaporizhzhia, and other cities.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) December 29, 2023
Today, Russia used nearly every type of weapon in its… pic.twitter.com/q5q8Q98Njr
As autoridades ucranianas avançam que pelo menos 16 pessoas foram mortas e mais de 97 ficaram feridas em consequências dos ataques russos desta manhã.
Em Kiev ouviram-se várias explosões e o presidente da câmara pediu à população que procurasse abrigos. Duas pessoas foram confirmadas como mortas na capital e acredita-se que mais pessoas estejam presas sob os escombros de um armazém danificado pela queda de destroços, segundo avançou o autarca Vitali Klitschko no Telegram.
Em Dnipro, os ataques russos visaram uma maternidade, um edifício residencial e um centro comercial, tendo provocado quatro mortos.
A cidade de Kharkiv, no nordeste do país, foi atingida por pelo menos dez ataques em duas vagas, tendo provocado um morto.
Na cidade portuária de Odessa, sul da Ucrânia, um edifício foi danificado por um ataque durante a madrugada. Segundo o governador regional, duas pessoas morreram e pelo menos 15 ficaram feridas, incluindo duas crianças, quando vários mísseis atingiram edifícios residenciais.
Em Lviv, uma cidade mais raramente visada por se situar no extremo oeste da Ucrânia, o autarca Andriy Sadovyi falou de "dois ataques" num total de "dez [drones] Shaheds" e referiu ainda "um incêndio numa instalação crucial". Há registo de pelo menos uma vítima.
Como consequência deste ataque massivo, quatro regiões no norte e sul da Ucrânia estão sem energia.
A Ucrânia tem alertado há semanas que a Rússia poderia estar a armazenar mísseis para lançar um ataque aéreo massiva visando o sistema elétrico.
Na quinta-feira, ataques russos mataram três pessoas e feriram nove num ataque de artilharia russa a duas aldeias nas margens do Dnieper, rio que separa os exércitos russo e ucraniano na região de Zaporijia, no sul da Ucrânia, de acordo com as autoridades locais.
O governador da aldeia de Bilenke, Iuri Malachko, precisou que todas as vítimas eram civis.
c/agências