Mundo
Guerra na Ucrânia
Ucrânia. Magnata russo Oleg Tinkov denuncia "guerra absurda"
Oleg Tinkov, magnata expulso da Rússia há poucos anos, decidiu tomar uma posição firme contra o país natal, criticando o que considera ser um "massacre" na Ucrânia e apelando ao Ocidente a que ajude a pôr fim a esta "guerra absurda".
Numa publicação na rede social Instagram, Tinkov assegurou que 90 por cento da população russa está contra a guerra e chamou às forças militares de Moscovo “um exército de m…”.
“Ao acordarem com uma ressaca, os generais aperceberam-se de que têm um exército de m…”, escreveu. “E como poderia o exército ser bom, se tudo o resto nesse país é uma m… e estão atolados em nepotismo, bajulação e subserviência?”.
“Não vejo um ÚNICO benificiário desta guerra absurda! Pessoas inocentes e soldados estão a morrer”, acrescentou.
O magnata pediu ainda ao “Ocidente coletivo” que “ofereça ao senhor Putin uma saída clara para se salvaguardar e acabar com este massacre”. “Por favor, sejam mais racionais e humanitários”, apelou.
Oleg Tinkov é um dos empresários russos mais conhecidos, tendo feito fortuna ao fundar, em 2006, o banco digital independente Tinkoff. Em 2020 saiu da presidência desse banco e, em anos recentes, foi expulso da Rússia.
Agora, devido à invasão da Ucrânia, iniciada a 24 de fevereiro, foi um dos alvos das sanções ocidentais.
A publicação no Instagram foi feita na terça-feira, 55.º dia da guerra da Ucrânia, na mesma altura em que as forças russas decidiram destacar duas dezenas de milhares de mercenários na região do Donbass, a leste da Ucrânia.
“Claro que há idiotas que desenham Z [símbolo que representa as forças militares russas e quem sido usado como símbolo de apoio a Moscovo], mas dez por cento das pessoas de qualquer país são idiotas. Noventa por cento dos russos são CONTRA esta guerra”, escreveu o magnata.
Oligarcas russos “em choque” por não passarem férias no Mediterrâneo, diz Tinkov
Oleg Tinkov mencionou ainda que os membros do Kremlin que foram alvo de sanções estão “em choque” por não poderem, nem eles nem os seus filhos, passar férias de verão no Mediterrâneo.
“Os empresários estão a tentar resgatar o que resta das suas propriedades”, acrescentou, numa referência às sanções que retiraram aos oligarcas russos os seus bens na Europa.
Tinkov arrisca, depois desta publicação no Instagram, sofrer retaliações de Moscovo, que tem procurado calar os dissidentes russos pelo que considera “notícias falsas” sobre o exército da Rússia, impondo penas de até 15 anos de prisão.
O banco Tinkoff, que já não está nas mãos deste magnata, apressou-se a lançar um comunicado no qual diz preferir não comentar “a opinião privada” de Tinkov. “Ele não é um funcionário do Tinkoff” nem toma decisões sobre o banco, assegurou.
“Ao acordarem com uma ressaca, os generais aperceberam-se de que têm um exército de m…”, escreveu. “E como poderia o exército ser bom, se tudo o resto nesse país é uma m… e estão atolados em nepotismo, bajulação e subserviência?”.
“Não vejo um ÚNICO benificiário desta guerra absurda! Pessoas inocentes e soldados estão a morrer”, acrescentou.
O magnata pediu ainda ao “Ocidente coletivo” que “ofereça ao senhor Putin uma saída clara para se salvaguardar e acabar com este massacre”. “Por favor, sejam mais racionais e humanitários”, apelou.
Oleg Tinkov é um dos empresários russos mais conhecidos, tendo feito fortuna ao fundar, em 2006, o banco digital independente Tinkoff. Em 2020 saiu da presidência desse banco e, em anos recentes, foi expulso da Rússia.
Agora, devido à invasão da Ucrânia, iniciada a 24 de fevereiro, foi um dos alvos das sanções ocidentais.
A publicação no Instagram foi feita na terça-feira, 55.º dia da guerra da Ucrânia, na mesma altura em que as forças russas decidiram destacar duas dezenas de milhares de mercenários na região do Donbass, a leste da Ucrânia.
“Claro que há idiotas que desenham Z [símbolo que representa as forças militares russas e quem sido usado como símbolo de apoio a Moscovo], mas dez por cento das pessoas de qualquer país são idiotas. Noventa por cento dos russos são CONTRA esta guerra”, escreveu o magnata.
Oligarcas russos “em choque” por não passarem férias no Mediterrâneo, diz Tinkov
Oleg Tinkov mencionou ainda que os membros do Kremlin que foram alvo de sanções estão “em choque” por não poderem, nem eles nem os seus filhos, passar férias de verão no Mediterrâneo.
“Os empresários estão a tentar resgatar o que resta das suas propriedades”, acrescentou, numa referência às sanções que retiraram aos oligarcas russos os seus bens na Europa.
Tinkov arrisca, depois desta publicação no Instagram, sofrer retaliações de Moscovo, que tem procurado calar os dissidentes russos pelo que considera “notícias falsas” sobre o exército da Rússia, impondo penas de até 15 anos de prisão.
O banco Tinkoff, que já não está nas mãos deste magnata, apressou-se a lançar um comunicado no qual diz preferir não comentar “a opinião privada” de Tinkov. “Ele não é um funcionário do Tinkoff” nem toma decisões sobre o banco, assegurou.