Mundo
Guerra no Médio Oriente
Vários mortos por asfixia e debandada em posto de distribuição de ajuda de Gaza
Pelo menos 21 pessoas morreram, incluindo 15 por asfixia devido ao gás lacrimogéneo disparado contra palestinianos que procuravam comida num dos centros de distribuição de ajuda humanitária gerido pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF), segundo informou o Ministério da Saúde do território. A fundação apoiada pelos Estados Unidos e Israel alega que as mortes ocorreram no âmbito de uma "onda caótica e perigosa" provocada por elementos do Hamas.
“Pela primeira vez, foram registadas mortes por asfixia e pela intensa debandada de cidadãos nos centros de distribuição de ajuda”, disse o Ministério da Saúde de Gaza, afirmando que foi disparado gás lacrimogéneo contra os palestinianos neste centro da GHF em Khan Younis, no sul do enclave.
O Ministério da Saúde acusou o exército israelita e os Estados Unidos de cometerem “deliberadamente” “massacres contra o povo faminto de forma sistemática”.
Os comentários foram feitos depois de a GHF, apoiada pelos EUA e Israel, ter anunciado que pelo menos 19 vítimas foram pisoteadas e uma foi esfaqueada “na sequência a uma debandada caótica e perigosa, impulsionada por agitadores na multidão”.
A fundação disse ter “razões plausíveis para acreditar” que a agitação foi provocada por elementos afiliados o Hamas. No final de maio, Israel levantou o bloqueio de dois meses imposto à Faixa de Gaza e, desde 26 desse mês, a distribuição de ajuda, anteriormente liderada pelas Nações Unidas, foi confiada à Fundação Humanitária de Gaza, uma organização apoiada pelos Estados Unidos e por Israel. A ONU e as principais organizações humanitárias recusam-se a trabalhar com a GHF, alegando que esta serve objetivos militares israelitas e viola os princípios humanitários básicos.
As Nações Unidas classificaram o seu modelo de ajuda como "inerentemente inseguro" e descrevem os locais de distribuição de ajuda como “armadilhas mortais” devido aos vários episódios de violência que têm sido relatados.
Desde que a GHF iniciou as suas operações, há relatos quase diários de palestinianos mortos enquanto procuravam ajuda. Testemunhas afirmam que a maioria foi baleada pelas forças israelenses. O gabinete de direitos humanos das Nações Unidas afirma ter registado pelo menos 875 mortes nas últimas seis semanas perto de locais de distribuição de ajuda humanitária em Gaza, a maioria das quais perto de pontos de distribuição da GHF.
Até hoje, o GHF tinha negado qualquer incidente mortal nas proximidades dos seus locais de distribuição de ajuda e acusou a ONU de usar números "falsos e enganosos" do Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas.
Estes centros de distribuição tornaram-se uma das poucas vias que a população de Gaza tem para conseguir alimentos, embora muitos dos que os procuram saiam de mãos vazias, pois a comida disponibilizada à população não é suficiente.
O Ministério da Saúde acusou o exército israelita e os Estados Unidos de cometerem “deliberadamente” “massacres contra o povo faminto de forma sistemática”.
Os comentários foram feitos depois de a GHF, apoiada pelos EUA e Israel, ter anunciado que pelo menos 19 vítimas foram pisoteadas e uma foi esfaqueada “na sequência a uma debandada caótica e perigosa, impulsionada por agitadores na multidão”.
A fundação disse ter “razões plausíveis para acreditar” que a agitação foi provocada por elementos afiliados o Hamas. No final de maio, Israel levantou o bloqueio de dois meses imposto à Faixa de Gaza e, desde 26 desse mês, a distribuição de ajuda, anteriormente liderada pelas Nações Unidas, foi confiada à Fundação Humanitária de Gaza, uma organização apoiada pelos Estados Unidos e por Israel. A ONU e as principais organizações humanitárias recusam-se a trabalhar com a GHF, alegando que esta serve objetivos militares israelitas e viola os princípios humanitários básicos.
As Nações Unidas classificaram o seu modelo de ajuda como "inerentemente inseguro" e descrevem os locais de distribuição de ajuda como “armadilhas mortais” devido aos vários episódios de violência que têm sido relatados.
Desde que a GHF iniciou as suas operações, há relatos quase diários de palestinianos mortos enquanto procuravam ajuda. Testemunhas afirmam que a maioria foi baleada pelas forças israelenses. O gabinete de direitos humanos das Nações Unidas afirma ter registado pelo menos 875 mortes nas últimas seis semanas perto de locais de distribuição de ajuda humanitária em Gaza, a maioria das quais perto de pontos de distribuição da GHF.
Até hoje, o GHF tinha negado qualquer incidente mortal nas proximidades dos seus locais de distribuição de ajuda e acusou a ONU de usar números "falsos e enganosos" do Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas.
Estes centros de distribuição tornaram-se uma das poucas vias que a população de Gaza tem para conseguir alimentos, embora muitos dos que os procuram saiam de mãos vazias, pois a comida disponibilizada à população não é suficiente.
A GHF afirma ter distribuído mais de 1,2 milhões de cabazes de alimentos desde que começou a funcionar em Gaza, a 27 de maio. Cada caixa alimenta 5,5 pessoas, segundo a organização, durante três dias e meio, o que significa que, em mais de um mês e meio, os recursos da organização teriam abastecido cerca de 218.500 pessoas (de uma população de 2,1 milhões).
c/ agências