Na Venezuela, as escolas estão esta segunda-feira encerradas, assim como vários pontos de comércio e alguns serviços administrativos.
Mais de metade do território venezuelano, incluindo várias zonas da capital, está sem luz desde a madrugada de sexta-feira.
Dilan Pereira, jornalista lusodescendente da revista Diplomacia Latino Americana, conta a partir de Caracas que a cidade tem constantes intermitências de energia e que a falta de luz está a ter efeitos graves nos serviços de saúde e comunicações.
Perante este apagão, o autoproclamado presidente interino falou de uma catástrofe, garantindo que a Assembleia Nacional deverá decretar nas próximas horas o estado de emergência.
Em resposta, o Presidente Nicolás Maduro utiliza a rede social Twitter para dizer que a estratégia da oposição vai fracassar. E promete trabalhar para que se "recupere plenamente o sistema elétrico nacional".
El Sistema Eléctrico Nacional ha sido objeto de múltiples ataques cibernéticos que ocasionaron su caída y han impedido los intentos de reconexión nacional. Sin embargo, hacemos grandes esfuerzos para, en las próximas horas, restaurar el suministro de forma estable y definitiva. pic.twitter.com/C1dJGuWxSD
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) 10 de março de 2019
Na última noite, 11 países do Grupo de Lima responsabilizaram o "regime ilegítimo" de Maduro pelo apagão, que dizem já ter causado 18 vítimas.
Em comunicado, este grupo diplomático criado para dar resposta à crise venezuelana volta também a reiterar o apoio a Juan Guaidó.
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