Mundo
Visita de Estado. Bolsonaro chega a Israel com elogios e a citar a Bíblia
O Presidente brasileiro iniciou este domingo uma visita de quatro dias a Israel. Recebido com honras de Estado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, no aeroporto Ben Gurion, em Telavive, Jair Bolsonaro recorreu a uma passagem bíblica para recordar o ataque que o visou durante a campanha e desdobrou-se em elogios ao país anfitrião.
Ao receber o Presidente brasileiro, o primeiro-ministro israelita recordou a sua passagem por Brasília, em janeiro, para a tomada de posse de Jair Bolsonaro.
“Abrimos um novo caminho na nossa relação. Apenas três meses depois, chega para a sua primeira visita a Israel, para levarmos as relações para uma nova fase”, assinalou Benjamin Netanyahu, a vestir o fato da diplomacia um dia depois de uma nova vaga de confrontos entre soldados israelitas e manifestantes palestinianos, sobre a linha de fronteira com a Faixa de Gaza.
“A amizade entre os nossos povos é histórica. Tivemos um pequeno momento de afastamento, mas Deus sabe o que faz. Voltámos”, afirmou Jair Bolsonaro em Israel.
Por sua vez, Bolsonaro quis sublinhar que levou para Israel “a maior delegação de sempre do Brasil”, um país, descreveu, “como muito potencial que será também aproveitado pelo povo de Israel”.
Nesta primeira intervenção em solo israelita, o Chefe de Estado brasileiro multiplicou os elogios aos anfitriões.
“Eu falava muitas vezes: sabemos que Israel não é tão rico como o Brasil em recursos naturais, entre outras coisas. Mas dizia: olha o que eles não têm e vejam o que eles são. E falava para os meus irmãos brasileiros: olha o que nós temos e vejam o que não somos”, clamou, em declarações recolhidas pela edição online do jornal Folha de São Paulo.
Bolsonaro lançou mão, a dado momento, de uma passagem bíblica – João 8:32 – para advogar que os brasileiros têm de demonstrar uma fé análoga, se quiserem ser “iguais” aos israelitas. “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, citou.
“Dois milagres aconteceram comigo. Um é estar vivo”, disse ainda o Presidente brasileiro, referindo-se ao momento em que foi esfaqueado, na campanha eleitoral. Depois de fazer mais elogios aos tratamentos que recebeu no Hospital Israelita Albert Einstein, sustentou que conseguiu ser eleito para o Planalto num contexto difícil: “Eu tinha o povo ao meu lado”.
“Explorar o potencial”
Bolsonaro recordou ainda a viagem que efetuou em 2016 a Israel, altura em que foi batizado no Rio Jordão.
“Os israelitas e os brasileiros partilham valores, tradições culturais, apreço pela liberdade e pela democracia”, propugnou.
“Temos que explorar o potencial e é o que vamos fazer nesta visita”, rematou.
Jair Bolsonaro não se compromete, para já, com uma possível transferência da embaixada brasileira de Telavive para Jerusalém, à semelhança do que fez o Presidente norte-americano, Donald Trump.
Em Israel, o Presidente do Brasil vai deslocar-se à unidade de contraterrorismo da polícia e tenciona assinar acordos em diferentes domínios, nomeadamente ciência, tecnologia e defesa. Vai também atribuir a insígnia da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul à brigada de busca e salvamento de Israel que ajudou o Brasil no desastre da barragem de Brumadinho.
c/ agências
“Abrimos um novo caminho na nossa relação. Apenas três meses depois, chega para a sua primeira visita a Israel, para levarmos as relações para uma nova fase”, assinalou Benjamin Netanyahu, a vestir o fato da diplomacia um dia depois de uma nova vaga de confrontos entre soldados israelitas e manifestantes palestinianos, sobre a linha de fronteira com a Faixa de Gaza.
“A amizade entre os nossos povos é histórica. Tivemos um pequeno momento de afastamento, mas Deus sabe o que faz. Voltámos”, afirmou Jair Bolsonaro em Israel.
Por sua vez, Bolsonaro quis sublinhar que levou para Israel “a maior delegação de sempre do Brasil”, um país, descreveu, “como muito potencial que será também aproveitado pelo povo de Israel”.
Nesta primeira intervenção em solo israelita, o Chefe de Estado brasileiro multiplicou os elogios aos anfitriões.
“Eu falava muitas vezes: sabemos que Israel não é tão rico como o Brasil em recursos naturais, entre outras coisas. Mas dizia: olha o que eles não têm e vejam o que eles são. E falava para os meus irmãos brasileiros: olha o que nós temos e vejam o que não somos”, clamou, em declarações recolhidas pela edição online do jornal Folha de São Paulo.
Bolsonaro lançou mão, a dado momento, de uma passagem bíblica – João 8:32 – para advogar que os brasileiros têm de demonstrar uma fé análoga, se quiserem ser “iguais” aos israelitas. “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, citou.
“Dois milagres aconteceram comigo. Um é estar vivo”, disse ainda o Presidente brasileiro, referindo-se ao momento em que foi esfaqueado, na campanha eleitoral. Depois de fazer mais elogios aos tratamentos que recebeu no Hospital Israelita Albert Einstein, sustentou que conseguiu ser eleito para o Planalto num contexto difícil: “Eu tinha o povo ao meu lado”.
“Explorar o potencial”
Bolsonaro recordou ainda a viagem que efetuou em 2016 a Israel, altura em que foi batizado no Rio Jordão.
“Os israelitas e os brasileiros partilham valores, tradições culturais, apreço pela liberdade e pela democracia”, propugnou.
“Temos que explorar o potencial e é o que vamos fazer nesta visita”, rematou.
Jair Bolsonaro não se compromete, para já, com uma possível transferência da embaixada brasileira de Telavive para Jerusalém, à semelhança do que fez o Presidente norte-americano, Donald Trump.
Em Israel, o Presidente do Brasil vai deslocar-se à unidade de contraterrorismo da polícia e tenciona assinar acordos em diferentes domínios, nomeadamente ciência, tecnologia e defesa. Vai também atribuir a insígnia da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul à brigada de busca e salvamento de Israel que ajudou o Brasil no desastre da barragem de Brumadinho.
c/ agências