A decisão foi tomada numa reunião do Conselho de Segurança Nacional presidida pelo primeiro-ministro britânico Boris Johnson. A gigante chinesa Huawei foi banida da infraestrutura de redes de quinta geração - 5G - do Reino Unido até ao final de 2027. A empresa já reagiu ao afirmar que a decisão "dececionante (...) ameaça colocar o país na pista lenta digital".
Depois da reunião do Conselho de Segurança Nacional, a notícia. A partir de 1 de janeiro de 2021 passa a ser proibida a compra de qualquer novo equipamento 5G da Huawei. E o que existe nas redes de telemóvel britânicas terá de ser completamente removido até o final de 2027.
Há muito que o governo birtâncio estava a ser pressionado pelos EUA para tomar esta atitude.
A medida foi tomada depois de duas agências de informações e segurança - o Centro Nacional de Segurança Cibernética e o Centro de Comunicações do Governo (GCHQ) - produzirem uma "análise detalhada dos riscos para a rede 5G".
"Não foi uma decisão fácil, mas é a decisão acertada para as redes de telecomunicações britânicas, para a nossa segurança nacional e para a nossa economia, agora e a longo prazo", disse o ministro da Cultura no parlamento, quando foi dada a conhecer a decisão
Em janeiro, apesar das pressões norte-americanas, o Governo britânico autorizou o uso limitado de equipamento da Huawei com a condição de não estar presente em partes cruciais da rede.
Uma decisão que, era essa a opinião do Executivo na altura, permitia "mitigar o risco potencial representado pela cadeia de fornecimento e combater o leque de ameaças, sejam criminosos cibernéticos ou ataques patrocinados por países".
A chinesa Huawei está implementada no Reino Unido há mais de 20 anos. Esteve mesmo envolvida no desenvolvimento das redes 2G, 3G e 4G, com equipamento mais barato e avançado do que o dos concorrentes.
Há muito que o governo birtâncio estava a ser pressionado pelos EUA para tomar esta atitude.
A medida foi tomada depois de duas agências de informações e segurança - o Centro Nacional de Segurança Cibernética e o Centro de Comunicações do Governo (GCHQ) - produzirem uma "análise detalhada dos riscos para a rede 5G".
"Não foi uma decisão fácil, mas é a decisão acertada para as redes de telecomunicações britânicas, para a nossa segurança nacional e para a nossa economia, agora e a longo prazo", disse o ministro da Cultura no parlamento, quando foi dada a conhecer a decisão
Em janeiro, apesar das pressões norte-americanas, o Governo britânico autorizou o uso limitado de equipamento da Huawei com a condição de não estar presente em partes cruciais da rede.
Uma decisão que, era essa a opinião do Executivo na altura, permitia "mitigar o risco potencial representado pela cadeia de fornecimento e combater o leque de ameaças, sejam criminosos cibernéticos ou ataques patrocinados por países".
A chinesa Huawei está implementada no Reino Unido há mais de 20 anos. Esteve mesmo envolvida no desenvolvimento das redes 2G, 3G e 4G, com equipamento mais barato e avançado do que o dos concorrentes.
Perante a decisão do Governo britânico, a empresa de imediato lamentou a decisão, que considerou uma "má notícia para qualquer pessoa no Reino Unido com um telemóvel".
O porta-voz da empresa em Inglaterra, Edward Brewster, afirmou mesmo em comunicado que esta medida "ameaça colocar o país na pista lenta digital, aumentar os custos e aprofundar o fosso digital. Em vez de subir de nível, o Governo está a descer de nível e pedimos que reconsidere", disse.
Para a Huawei, o futuro tecnológico do país está a ser "politizado" porque obedece à política comercial dos Estados Unidos e não a questões de segurança. "Nos últimos 20 anos a Huawei concentrou-se na construção de um Reino Unido mais bem conectado", escreveu o porta-voz da multinacional. "Como empresa responsável, continuaremos a apoiar os nossos clientes como sempre fizemos", acrescentou.
C/ Lusa