Zelensky reivindica para "defensores" o controlo da "linha da frente"

por RTP
EPA

O presidente da Ucrânia sustentou nas últimas horas que os "defensores" ucranianos "executam com muito cuidado e bravura as tarefas que lhes são impostas", encontrando-se agora a controlar a "situação da linha da frente". "A iniciativa pertence à Ucrânia", afirmou mesmo Volodymyr Zelensky.

"A situação na linha de frente mostra claramente que a iniciativa pertence à Ucrânia", escreveu o presidente ucraniano na platagorma de mensagens Telegram.

Volodymyr Zelensky insistiu no pedido de apoio às Forças Armadas da Ucrânia, aos serviços secretos, às forças de operações especiais, à Guarda Nacional, à polícia e aos guardas de fronteira. Em suma, nas suas palavras, "todos os que estão gradualmente a restaurar" a Ucrânia.Zelensky quis saudar a 81ª Brigada de Assalto Aeroterrestre Separada pela "libertação" de assentamentos na região oriental de Donetsk, assim como a 93ª brigada mecanizada separada, neste caso pela defesa de Bakhmut e Soledar.

Recorde-se que a primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, está a participar na 77ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.

"A minha visita à 77ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas começou de forma especial. Em conjunto com as primeiras-damas da Polónia e da Lituânia - Agatha Kornhauser-Duda e Diana Nausediene - criámos o nosso próprio formato Triângulo de Lublin", escreveu Zelenska no Twitter, apontando para o "desenvolvimento de cooperação e projetos humanitários conjuntos".


A Assembleia Geral das Nações Unidas vai prolongar-se até à próxima segunda-feira, contando com as participações de dezenas de chefes de Estado e de Governo, entre os quais o primeiro-ministro, António Costa.

A 77ª sessão é a primeira desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro, e a primeira em formato presencial desde o advento da pandemia da covid-19
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Esta Assembleia Geral da ONU é subordinada ao tema Um momento divisor de águas: soluções transformadoras para desafios interligados. O foco incide sobre a guerra na Ucrânia e as crises alimentar, climática e energética.

c/ agências
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