Reportagem

A situação dos incêndios em Portugal minuto a minuto

por RTP

Quase mil bombeiros combatiam ao final da noite o incêndio de Monchique. Os operacionais conseguiram desviar o fogo do centro da vila, mas as chamas voltaram a tomar como direção esta zona urbanizada. A Proteção Civil admite que as chamas possam ter consumido algumas habitações. Acompanhamos a situação dos fogos ao minuto.

Mais atualizações

01h45 - Interrompemos aqui a cobertura da situação dos incêndios

  • O pior já terá passado em Monchique, mas as chamas continuam por controlar e espera-se uma noite difícil de combate às chamas. A localidade de Alferce esteve mesmo isolada durante algumas horas. No centro da vila temeu-se o avanço das chamas;
  • Quase 1000 bombeiros combatiam o incêndio ao início da madrugada. A Proteção Civil admite que poossa ter havido algumas casas atingidas, não fornecendo nenhuma confirmação oficial;
  • A União Europeia já fez saber que está "atenta" e pronta a ajudar nesta situação específica;
  • O incêndio de Marvão também continua por controlar, mas a Proteção Civil espera que a situação fique resolvida nas próximas horas;
  • Em declarações à RTP3, o Presidente da República disse estar atento à situação dos incêndios em curso. Marcelo Rebelo de Sousa elogiou a resposta "brutal" das autoridades, sobretudo no fogo de Monchique.
  • O Ministro da Administração Interna disse esta noite que a prioridade das autoridades é proteger as populações, em particular a de Monchique e reafirmou a total confiança e solidariedade com toda a estrutura da Proteção Civil.

01h36 - Situação volta a estar mais calma

A frente que ameaçava as habitações ainda está ativa, mas está agora mais controlada, conta a repórter da RTP no local. Os bombeiros conseguiram controlar as projeções que chegavam à vila e as chamas, que já se aproximavam dos terrenos junto às habitações.

O combate ao incêndio de Monchique vai continuar durante toda a noite, uma vez que o incêndio está ainda longe de estar controlado e existem várias habitações isoladas ao longo da serra de Monchique. A redução do vento e das temperaturas poderão ajudar ao trabalho dos bombeiros.

01h12 - Governo britânico alerta cidadãos para fogo em Monchique

O Governo britânico alertou este domingo para o "grande incêndio florestal" que lavra em Monchique desde sexta-feira, desaconselhando qualquer viagem para aquela zona do Algarve, segundo o comunicado citado pela agência Lusa.

01h00 - Projeção no centro da vila

Uma pequena projeção chegou ao centro da vila de Monchique perto da 1h00. As chamas já estão muito próximas dos quintais de algumas habitações da zona urbanizada.


00h23 - A situação parecia estar controlada, mas as chamas voltaram a aproximar-se de Monchique

É o que conta a repórter da RTP no local. Há cerca de 30 minutos a situação foi dada como controlada, depois de os bombeiros terem conseguido afastar as chamas. Mas a situação no terreno voltou a complicar-se.

Houve mesmo uma projeção a atingir uma zona de vegetação na vila, junto ao quartel dos bombeiros.

Junto deste local está a escola EB 2/3 de Monchique, onde se encontram as pessoas que foram retiradas das suas casas nos últimos dias, desde que o incêndio deflagrou nesta região.

23h50 - Bombeiros conseguiram desviar chamas do centro da vila

O fogo está longe de estar contolado, mas já não ameaça neste momento o perímetro urbano da vila de Monchique. A equipa de reportagem da RTP apurou que os quase mil bombeiros no local conseguiram afastar as chamas.

Apesar da situação aparentemente mais calma, o combate ao incêndio mantém-se, uma vez que há várias povoações espalhadas pela serra de Monchique. Várias localidades isoladas, com acessibilidades reduzidas, podem estar agora no caminho do fogo.

Outra equipa de reportagem da RTP em Alferce conta que esta povoação situada na serra de Monchique esteve rodeada pelas chamas durante cerca de quatro horas, sem acesso físico ou ao nível de telecomunicações com o exterior.

23h09 - Marcelo Rebelo de Sousa em direto na RTP3 destaca resposta "brutal" das autoridades

O Presidente da República refere que está em contacto com responsáveis no terreno e já recebeu informações de que a frente sul do incêndio ladeou a vila de Monchique.

A par com a diminuição de temperaturas, esta situação poderá significar que o núcleo urbano possa escapar às chamas, refere Marcelo Rebelo de Sousa.

Em declarações em direto à RTP, o Presidente da República salienta a capacidade de resposta "muito forte", mesmo "brutal" por parte das autoridades, mas também o elevado nível de prevenção por parte das populações e instituições, em comparação com o ano passado.


23h05 - Situação em Marvão continua por controlar

A Proteção Civil espera ter o incêndio de Marvão controlado durante a próxima noite, mas isso ainda não aconteceu, destaca o repórter António Nunes Farias.

Existem ainda vários focos de incêndios em zona de floresta próxima de algumas casas, em zonas de fraca acessibilidade por parte das forças operacionais. As populações estão fora de perigo.

22h47 - União Europeia pronta a ajudar

Christos Stylianides, comissário europeu para a Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, disse esta noite que a União Europeia está a acompanhar atentamente a situação do incêndio na zona de Monchique e está "pronta para ajudar". 

No Twitter, o comissário indicou também que "Portugal pediu a produção pelo Serviço Copérnico de Gestão de Emergências de mapas satélite dos incêndios que estão a afetar a zona de Monchique".

22h42 - Ministro manifesta "total confiança" nos operacionais

O ministro da Administração Interna está no briefing da Proteção Civil e realça que atenções das autoridades estão concentradas em Monchique e Marvão.

Eduardo Cabrita manifestou ainda total confiança nos operacionais que estão no terreno.

O ministro da Administração Interna disse ser "importante confiar nos operacionais" que estão no terreno e destacou a forma ordeira como as populações estão a seguir as indicações dadas pelas autoridades no local. 

22h26 - Proteção Civil: Populações estão protegidas com todos os meios disponíveis

A partir de Carnaxide, a Autoridade Nacional de Proteção Civil fez o balanço do dia no que diz respeito aos incêndios rurais.

Duarte Costa, comandante operacional da Proteção Civil, refere que existiram durante o dia condições "muito adversas" em todo o país pelas elevadas temperaturas.

Nos últimos dias foram registadas mais de 600 ignições em todo o país, sendo que só este domingo ocorreram 113 ignições, muito devido à temperatura elevada, o vento e a baixa humidade.

Neste momento há dois incêndios ativos. Em Marvão o fogo está praticamente dominado e espera-se esteja controlado durante a noite.

Já em Monchique regista-se a situação de maior preocupação, um fogo que já dura há 48 horas e que percorre uma região de muito difícil acesso para os bombeiros.

O comandante refere que há cerca de 800 homens no terreno, apoiados por 230 viaturas. A proteção das populações está a ser feita com todos os meios disponíveis, esclareceu o responsável.

A Proteção Civil admitiu ainda que as chamas poderão ter consumido algumas habitações nas redondezas da vila de Monchique.

"Num conjunto de pequenas povoações ao longo do incêndio, pode ter havido casas isoladas que podem ter sofrido as ações das chamas", referiu o comandante Duarte da Costa.

22h21 - Ouvidas explosões na vila de Monchique

Com a aproximação das chamas, foram ouvidas várias explosões na vila de Monchique por volta das 22h00, como conta a jornalista Mariana Flor.

Estas explosões poderão ter origem em bilhas de gás, mas ainda não foi confirmado que haja habitações consumidas pelas chamas.

21h45 - Proteção Civil assume "situação complexa"

Numa curta declaração à imprensa, o 2º Comandante da Proteção Civil de Faro, Abel Gomes, admite uma situação "bastante complexa" e refere que todos os esforços dos bombeiros estão concentrados na frente de fogo que se aproxima da vila de Monchique.

Sem responder às perguntas dos repórteres presentes, o comandante prometeu dar mais esclarecimentos à imprensa assim que for possível.

Às 22h30 haverá uma conferência de imprensa em Carnaxide, Lisboa, para fazer uma atualização da situação a nível nacional.

21h18 - Frente de fogo cada vez mais próxima da vila de Monchique

Existem várias casas dispersas nesta zona. Com o fim do dia, os meios aéreos deixaram de poder operar, complicando ainda mais o combate ao fogo.

As chamas estão a progredir na encosta sudeste da vila de Monchique e são já visíveis a partir do centro da vila. Os populares não escondem a preocupação com a situação neste momento.

A esta hora há 894 bombeiros a combater as chamas.

20h36 - Chamas lavram no Marvão

Há 250 operacionais a combater as chamas na encosta de Marvão, que lavram desde a tarde deste domingo. A situação está agora mais calma, mas as autoridades mantêm-se atentas, como conta o jornalista António Nunes Farias.


20h09 - Briefing da Proteção Civil adiado para as 21h30

A conferência de imprensa para fazer o ponto de situação do incêndio de Monchique deveria ter acontecido às 19h45 mas foi adiada para as 21h30. 


18h58 - Reforçado o combate às chamas no Marvão

O dispositivo de combate ao incêndio nas encostas do castelo de Marvão, no distrito de Portalegre, foi reforçado ao longo da tarde deste domingo.

As chamas continuam a lavrar com intensidade, segundo indicou o 2.º comandante operacional distrital de Portalegre, Bruno Marques, em declarações à agência Lusa.

De recordar que a Estrada Nacional (EN) 359, entre Portagem e Marvão, foi cortada ao trânsito.

18h43 - Combate às chamas com meios aéreos intensifica-se em Monchique

As equipas de reportagem da RTP no local testemunham o adensar dos trabalhos por parte dos meios aéreos, que têm sido essenciais no combate às chamas em locais de fraca acessibilidade. Estes meios só poderão ajudar no combate ao incêndio durante o dia.


Entretanto, as chamas aproximam-se cada vez mais da vila de Monchique. A população reunida neste local não esconde a preocupação, até porque a progressão do incêndio levou à evacuação, durante a tarde, da localidade de Portela do Vento. Alguns dos habitantes foram retirados pelas autoridades contra a sua vontade.


17h55 - Mais de 1.800 homens no combate às chamas

Às 17h00 havia mais de 1.800 homens no combate a 39 incêndios em Portugal continental. Seis desses incêndios estão em curso, sendo que os restantes estão em fase de resolução ou conclusão.

Monchique, Lousada, Vila Nova de Famalicão, Almada, Marvão e Alfândega da Fé são os concelhos com incêndios em curso, segundo a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Só no incêndio de Monchique estavam 831 homens a combater as chamas, apoiados por 223 viaturas e 12 meios aéreos.

17h51 - Chamas aproximam-se da vila de Monchique

Uma das frentes do incêndio de Monchique está a chegar à vila. Muitas pessoas que habitam nos arredores ja foram retiradas. A repórter Rosa Veloso está no local.

Entretanto, na localidade de Portela do Vento as chamas estão cada vez mais próximas das habitações. A população já foi evacuada ao início da tarde, como conta a jornalista Mariana Flor.


16h49 - Localidade de Portela do Vento foi evacuada

A localidade foi evacuada durante a tarde de domingo devido ao incêndio que lavra há dois dias em Monchique.

As chamas estão cada vez mais próximas da vila e o vento está a dificultar o trabalho dos bombeiros, como conta a jornalista Mariana Flor.

16h02 - Estremoz. Jovens feridas internadas em Lisboa em estado grave

Duas jovens de 20 e 25 anos que sofreram queimaduras no sábado, no incêndio de sábado em Estremoz, continuam em estado grave e reservado em dois hospitais de Lisboa.

Ambas as raparigas foram transportadas de helicóptero para os hospitais de São José e Santa Maria, em Lisboa.

Os restantes quatro feridos, todos homens, com idades entre os 20 e os 25 anos, foram assistidos no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE).

Os seis jovens sofreram queimaduras no incêndio rural ocorrido, no sábado, na zona de São Bento do Cortiço, no concelho de Estremoz.

15h05 - Frente sem acessos

Uma das frentes ativas do incêndio em curso no Algarve, virada a sul, progride em direção à vila de Monchique, sem acessos para meios de combate. As chamas estão a lavrar numa zona de escarpa e pedra, de muito difícil acesso pelos meios de combate.

Várias pessoas têm-se recusado a sair de casa, mesmo aconselhadas pela Guarda Nacional Republicana, como contou à RTP o presidente da Câmara Municipal de Monchique, Rui André.

14h44 - O que diz a meteorologia

As temperaturas máximas e mínimas devem começar a descer a partir de segunda-feira. Ainda assim, para os distritos de Portalegre e Castelo Branco, mantêm-se os avisos laranja e vermelho.

Ouvida pela agência Lusa, a meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera Joana Sanches explicou que, para terça-feira, está prevista uma nova descida da máxima, desde logo nas regiões do interior, entre os oito e os dez graus. Este será mesmo o primeiro dia sem qualquer aviso meteorológico, na sequência da vaga de calor.

Para este domingo, o IPMA aponta a possibilidade de trovoadas, com aviso emitido para os distritos de Portalegre, Évora, Beja e Faro. O mesmo pode acontecer na manhã de segunda-feira nas regiões do interior.

14h14 - Estremoz. Três feridos em estado grave

Três pessoas ficaram feridas com gravidade no incêndio de sábado em Estremoz. Há ainda três feridos ligeiros.

As vítimas são jovens entre os 20 e os 25 anos que estavam de férias no local. Foram apanhados pelas chamas quando tentavam fugir.

14h02 - O combate

As chamas obrigaram à retirada de várias dezenas de pessoas de várias aldeias dos dois municípios.

Estão no terreno quase 800 homens a combater duas frentes de fogo, já desde o início da tarde de sexta-feira.

13h18 - 30 operacionais assistidos

Pouco depois das 13h00, o comandante distrital de Faro traçou o ponto de situação das operações de combate ao incêndio na Serra de Monchique.

Segundo o comandante Vaz Pinto, os bombeiros conseguiram dominar 30 por cento do perímetro. Os demais 70 por cento comportam uma frente "virada a sul, na direção da vila de Monchique", que está agora a concentrar as atenções.

Estão no terreno, a esta hora, 785 operacionais de 92 entidades, apoiados por 204 veículos e 13 meios aéreos:

  • Cinco helicópteros bombardeiros ligeiros;
  • Um helicóptero bombardeiro pesado;
  • Quatro aviões bombardeiros médios;
  • Dois aviões bombardeiros pesados;
  • Um avião de coordenação e apoio à decisão;
  • 16 máquinas de rasto.

Ao todo, foram deslocadas, preventivamente, 110 pessoas - 79 do Algarve e 31 do distrito de Beja.

O comandante Vaz Pinto adiantou ainda que foram assistidos 30 operacionais, com sintomas sobretudo associados às altas temperaturas.

12h06 - Monchique concentra meios

O incêndio de Monchique era, ao final da manhã, o único que se mantinha ativo em Portugal continental.

A repórter da RTP Patrícia Machado ouviu as explicações do major Manuel Cordeiro na sede da Proteção Civil, em Carnaxide.

12h02 - Incêndio chega a Odemira

O incêndio na Serra de Monchique chegou a Odemira. Foram já retiradas 85 pessoas de aldeias dos dois concelhos.

O fogo continua com duas frentes. Uma destas está dominada, mas a outra é intensa e está a ser difícil o combate por causa dos difíceis acessos.

As condições meteorológicas estão também a dificultar o trabalho dos bombeiros.

No terreno estão quase 800 homens e 11 meios aéreos.

A estrada municipal 266, em Sabóia, continua cortada no local do incêndio.

10h54 - Reavaliação de meios

O centro de comando está a analisar recolocação de meios em Monchique. Isto depois de a situação do combate ao incêndio se ter agravado durante a madrugada deste domingo.

A jornalista Rosa Veloso enumerou as evacuações preventivas levadas a cabo nas últimas horas.


10h20 - Recolocação

O incêndio na Serra de Monchique está a ser combatido por 740 bombeiros. Vão ser ainda reforçados os meios aéreos.

O fogo mantém duas frentes ativas.

9h39 - "A noite foi bastante complicada"

A reportagem da RTP obteve junto do presidente da Câmara Municipal de Monchique o ponto da situação do combate ao incêndio que ali lavra desde sexta-feira.

"O trabalho no terreno foi muito complicado, teve de ser um trabalho muito cirúrgico, de fechar as frentes, e não se conseguiu", afirmou o autarca.

Quanto às casas evacuadas, o autarca referiu cerca de 30 pessoas deslocadas no concelho de Odemira. Em Monchique "não foi feita qualquer evacuação durante a noite", além daquelas que haviam sido feitas de dia "em antecipação".

9h00 - Calor mantém-se

Pelo quarto dia consecutivo, 11 distritos de Portugal vão estar com aviso vermelho. As temperaturas continuam a bater recordes.

Lisboa chegou no sábado aos 44 graus.


8h40 - "O fundamental é a salvaguarda das pessoas"

O comandante da Proteção Civil do Algarve afirmava ontem esperar que a instabilidade atmosférica acalmasse, sublinhando que as pessoas seriam sempre a principal preocupação.


8h14 - "Reconhecimento do terreno" na Serra de Monchique

"Neste momento temos duas frentes de fogo ativas", confirma o CDOS de Faro, ouvido pela Lusa.

O incêndio na Perna da Negra está a ser combatido por 720 operacionais, apoiados por 193 veículos.

Durante esta manhã, ainda segundo o CDOS, "vai fazer-se o reconhecimento do terreno, com a luz do dia para ver a área no seu todo".

Segundo fonte da GNR, igualmente citada pela Lusa, a Estrada Nacional 266 "continua fechada, desde o quilómetro zero até ao 22".

Já a estrada municipal 501 foi reaberta pelas 4h30.

8h00 - Ponto de situação


Seis civis feridos. É este o balanço do fogo que no sábado deflagrou depois das 18h00 no Monte da Chapada, freguesia de São Bento do Cortiço, em Estremoz. Este incêndio rural, que progrediu com violência por causa do vento, acabou por ser dominado pelas 21h00.

As duas jovens em estado considerado grave foram transportadas de helicóptero para os hospitais de São José e Santa Maria, em Lisboa. Os outros quatro feridos são homens com idades entre os 20 e os 25 anos.

Os jovens terão sido atingidos pelas chamas quando tentavam sair de casa.

Santarém

Cerca das 23h00 de sábado, o comandante distrital da Proteção Civil de Santarém, Mário Silvestre, indicava, em declarações citadas pela agência Lusa, que os três incêndios a lavrar no distrito de Santarém estavam “a evoluir favoravelmente”, aproximando-se da fase de resolução.

Àquela hora permaneciam ativos os fogos em Rio Maior, embora em fase de conclusão, Alcanede, com “90 por cento em resolução”, e Samora Correia, então a exigir “mais cuidados”, segundo o comandante distrital da Proteção Civil de Santarém, Mário Silvestre.

Em Samora Correia, as chamas foram combatidas durante a noite por 211 operacionais, apoiados por 69 viaturas. Mas foi Alcanede que, na região, mobilizou o maior dispositivo: 293 operacionais e 84 viaturas.

Monchique

A lavrar desde o início da tarde de sexta-feira, o incêndio na Serra de Monchique está agora a ser combatido por mais de 700 bombeiros. O fogo mantém ainda duas frentes ativas e progride com intensidade.

Os operacionais no terreno são nesta altura apoiados por 190 veículos e três meios aéreos.

As condições meteorológicas estão a dificultar o combate às chamas, que já obrigaram a evacuar algumas povoações.

Pouco depois da meia-noite, o Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro admitia a necessidade de “proceder a uma redefinição dos meios de combate”.

Força Aérea atua

A pedido da Autoridade Nacional de Proteção Civil, a Força Aérea fez durante a noite um voo de reconhecimento e monitorização sobre zonas de risco de incêndio – as situações mais preocupantes vivem-se em Faro, Santarém, Portalegre e Nisa.

Dois operacionais seguiram a bordo juntamente com os elementos da Força Aérea.

O C-295, um avião com equipamento de captação de imagens, permite a deteção rápida de incêndios e locais de risco.