Alargada vacinação sazonal contra gripe e covid-19

por RTP
O alargamento da campanha visa responder ao recrudescimento da incidência gripal Reuters

A campanha de vacinação sazonal contra a gripe e a covid-19 é alargada, a partir desta segunda-feira, a pessoas com mais de 50 e 18 anos, respetivamente. O processo é gratuito e tem por objetivo responder ao aumento da atividade gripal, situação que tem dificultado, nas últimas semanas, a gestão das urgências hospitalares.

São 3.500 os pontos de vacinação em todo o país: 2.500 farmácias e um milhar de unidades de cuidados saúde primários.

Os utentes que pretendam vacinar-se não necessitam de receita médica. Mas o agendamento é obrigatório. Deve ser realizado na plataforma das farmácias portuguesas, presencialmente ou por telefone.

A norma da Direção-Geral da Saúde que entra agora em vigor prevê, assim, que a vacinação de outono-inverno 2023-2024 abranja, no caso da gripe, a população entre os 50 e os 59 anos e, no caso da covid-19, entre os 18 e os 59 anos.A DGS assinala que o alargamento da campanha sazonal está relacionado com a atual disponibilidade de vacinas.

O alargamento, indicaram no final da semana passada as autoridades sanitárias, foi antecedido da avaliação da Comissão Técnica de Vacinação Sazonal.
“O alargamento da vacinação contra a gripe é realizado de acordo com as doses disponíveis, sendo priorizadas as pessoas com idade mais avançada. Será ponderado o alargamento a outros grupos etários nas próximas semanas, atendendo à disponibilidade de vacinas, e desde que seja mantido o objetivo de conseguir a melhor cobertura vacinal na população elegível”, adiantou ainda a estrutura liderada por Rita Sá Machado.
Mortalidade
Portugal registou 5.542 mortes nas primeiras duas semanas de 2024, de acordo com dados conhecidos na sexta-feira. Este foi mesmo o início de ano em que mais pessoas morreram desde 2021 – na fase mais grave da pandemia da covid-19.

O Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO) indica que, no dia de ano novo morreram 513 pessoas, um número que nunca fora atingido a 1 de janeiro em dez anos.

Ainda segundo os dados coligidos pelo SICO, a mortalidade tem permanecido “muito acima do esperado”.

c/ Lusa
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