Há décadas que não faltavam tantos medicamentos nas farmácias. No primeiro semestre do ano, não estiveram disponíveis para os doentes cerca de 47 milhões de unidades e as quebras incluem medicamentos vitais para diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Segundo a Associação Nacional de Farmácias, a situação já obrigou 300 mil doentes a interromper o tratamento.
Os doentes não conseguiram aviar nas farmácias 46,9 milhões de unidades de medicamentos, mais 71 por cento do que em 2018.
De medicamentos de marca a genéricos, as falhas aumentam e atingem medicamentos vitais para doenças cardiovasculares, diabetes ou hipertensão, e até para grávidas e pessoas com tumores.
Segundo o Centro de Estudos e Avaliação em Saúde da ANF, só no ultimo ano um milhão e 400 mil portugueses tiveram de voltar ao médico para mudar o tratamento e 370 mil foram mesmo forçados a interromper o terapêutica.