Associação Nacional de Farmácias revela que faltam medicamentos nas farmácias

por RTP

Há décadas que não faltavam tantos medicamentos nas farmácias. No primeiro semestre do ano, não estiveram disponíveis para os doentes cerca de 47 milhões de unidades e as quebras incluem medicamentos vitais para diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Segundo a Associação Nacional de Farmácias, a situação já obrigou 300 mil doentes a interromper o tratamento.

Em agosto os medicamentos indisponíveis podem vir a ser tantos como em todo o ano passado. Os dados da Associação Nacional de Farmácias, avançados pelo Expresso, mostram o pior indicador de sempre já neste primeiro semestre.

Os doentes não conseguiram aviar nas farmácias 46,9 milhões de unidades de medicamentos, mais 71 por cento do que em 2018.

De medicamentos de marca a genéricos, as falhas aumentam e atingem medicamentos vitais para doenças cardiovasculares, diabetes ou hipertensão, e até para grávidas e pessoas com tumores.

Segundo o Centro de Estudos e Avaliação em Saúde da ANF, só no ultimo ano um milhão e 400 mil portugueses tiveram de voltar ao médico para mudar o tratamento e 370 mil foram mesmo forçados a interromper o terapêutica.
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