Mais de duas dezenas de emails confirmam que a Câmara de Lisboa abafou a ilegalidade, detetada logo em abril, sobre a partilha de dados pessoais de três ativistas com as autoridades russas.
Só que este alto funcionário só soube do caso dois meses depois de ele ter ocorrido. E estava longe de imaginar o que aí se passava.
Isto porque o gabinete de apoio à presidência, que depende de uma diretora e do secretário-geral que reportam diretamente a Fernando Medina, foi retirado da auditoria externa que identificou 800 procedimentos errados em 2018.
Ora, coincidência ou não, foi exatamente a partir deste ano que este gabinete agravou a partilha de dados pessoais com várias entidades, incluindo embaixadas.
A auditoria ordenada agora por Medina não revela quem tomou esta decisão.