Foto: Nuno Patrício - RTP
O ministro dos Negócios Estrangeiros português afastou hoje a possibilidade de revisão do acordo ortográfico, no dia em que o tema voltou à Assembleia da República pela voz do presidente da Academia das Ciências de Lisboa.
O chefe da diplomacia portuguesa referia-se a Angola e Moçambique, que ainda não ratificaram o acordo ortográfico, em vigor em Portugal, Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
Na audição desta tarde, o presidente da Academia das Ciências de Lisboa considerou que o acordo ortografico não é a Bíblia e que pode e deve ser alterado.
Foi essa a ideia que apresentou aos deputados, numa audição que contou com a presença do escritor e histórico socialista Manuel Alegre.