Foto: Gleb Garanich - Reuters
Apesar de, a partir deste domingo, passar a ser proibido o abate de animais em canis municipais, o bastonário da Ordem dos Veterinários confessa continuar preocupado por não se estudar o "assunto base", que é o abandono de animais.
Para Jorge Cid, o combate ao abandono é fundamental e devem ser criadas condições para que as pessoas não tenham esse comportamento. Deve "estudar-se este problema a fundo", acredita o bastonário, que vê com tristeza o facto de "não haver evolução nesta matéria".
Em vigor desde 23 de setembro de 2016, a lei que aprova medidas para a criação de uma rede de centros de recolha oficial de animais e estabelece a proibição do abate de animais errantes como forma de controlo da população estabelecia um período transitório de dois anos para adaptação, que termina hoje.
Jorge Cid teme, porém, que os municípios não se tenham conseguido adaptar neste período e que não consigam lidar com o crescente número de animais abandonados que chega aos canis.
