CGTP pede "medidas de fundo" e aumento de 10% nos salários

por RTP

Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP, exige soluções para fazer face ao aumento do custo de vida. Para isso, são precisas "medidas de fundo" que passam pelo aumento dos salários e das pensões.

"Esta situação não se resolve com remendos, com medidas pontuais, com atos avulsos", disse Isabel Camarinha durante o seu discurso, esta tarde, na manifestação da CGTP na Alameda.

"Precisamos de medidas de fundo que rompam com o caminho de exploração e independência a que a política de sucessivos governos conduziu o país", sublinhou.

A secretária-geral da CGTP pede um aumento de 10% nos salários com um mínimo de 100 euros com efeitos a janeiro de 2023, "para garantirem aumentar o poder de compra e travar a intensificação da exploração que está em marcha".

Pede ainda "aumentos intercalares no imediato para todos os que não tiveram aumentos ou nos casos em que o aumento ficou aquém das necessidades" e um aumento do salário mínimo nacional, fixando-o nos 850%u20AC.

Para Isabel Camarinha, "a ausência de verdadeiras soluções para os problemas dos trabalhadores e do país servem os interesses do capital e os objetivos da direita e da extrema-direita".

"Há uns poucos que têm cada vez mais e muitos que ficam com cada vez menos", observou.
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