Moradores relatam socorro tardio
Aviso amarelo de tempo quente em vigor até às 18h00 de terça-feira
Nos últimos dias, a ilha esteve sob aviso laranja em vários momentos. O último aviso laranja vigorou até às 18h30 desta segunda-feira.
Para amanhã estão previstas máximas de 28 a 29 graus Celsius e mínima de 22 graus.
Chamas consumiram mais de sete mil hectares na Madeira
Foto: Paulo Almada - RTP
Ribeira Brava. Cerca de 60 pessoas retiradas do Sítio das Furnas por precaução
Incêndio na Madeira. Mantêm-se ativas frentes na Ribeira Brava e Ponta do Sol
Incêndio mantém duas frentes ativas
Cerca de 60 pessoas vão ser retiradas no sítio da Furna
No ponto de situação das 19h00, o responsável adiantou ainda que não há quaisquer vítimas a lamentar nem habitações ou infraestruturas consumidas pelas chamas. Muitas pessoas que foram retiradas de casa nos últimos dias já conseguiram voltar, exceto os habitantes de Fajã das Galinhas.
Uma bombeira enviada pela região autónoma dos Açores para apoio no combate às chamas foi assistida devido a um episódios de exaustão, disse o secretário regional da Proteção Civil.
O responsável apelou ainda para que se evitem deslocações às áreas afetadas e mostrou-se otimista quanto à evolução do incêndio, afirmando que se regista neste momento "uma situação mais tranquila".
Com o alerta laranja a passar para alerta amarelo depois das 18h00, espera-se uma descida de temperaturas, bem como vento com menor intensidade, o que será "um fator positivo para os próximos dias".
Incêndio na Madeira. Bombeiros com dificuldades no combate às chamas em Paul de Serra
No entanto, António Nunes espera uma situação mais calma nas próximas horas, uma vez que as temperaturas descem de forma acentuada nesta zona da ilha durante a noite.
Já o combate às chamas no Curral das Freiras acontece numa zona com poucos acessos para homens e viaturas e em que intervenção por meio aéreo também não é fácil.
O responsável salienta que a frente de Curral das Freiras estava sob vigilância, mas que a temperatura e o vento podem sempre levar a reacendimentos.
António Nunes compreende a apreensão daquela população, lembrando que a evacuação nos últimos dias se deveu à quantidade de fumo no local.
As autoridades estão a avaliar se será necessário voltar a fazer o mesmo, ainda que considere "prematuro" fazer essa análise.
Presidente da Assembleia dos Açores pede "reflexão rigorosa" sobre fogos
Em comunicado citado pela agência Lusa, o repsonsável diz ter contactado o presidente da Assembleia Regional dos Açores, José Manuel Rodrigues, para transmitir "palavras de apoio dirigidas à população das áreas atingidas e às instituições que se encontravam na linha da frente de resgate e apoio às vítimas".
Luís Garcia sublinha ainda que este tipo de situações exigem "uma reflexão rigorosa e urgente".
"Sabemos que estes fenómenos têm um impacto devastador na vida das populações, quer a nível social, económico e emocional, deixando marcas indeléveis na sua história e nas suas comunidades", salienta
Por fim, o presidente da Assembleia dos Açores deixa votos de "rápido regresso a casa de todas as famílias e profissionais que se encontram no teatro de operações".
No terreno estão 14 bombeiros açorianos que viajaram para a Madeira nos últimos dias para auxiliarem no combate às chamas.
Estradas e equipamentos regionais sem danos significativos, adianta o Governo Regional
"Felizmente, não constatámos grandes danos", diz Pedro Fino, citado num comunicado divulgado pela Secretaria Regional dos Equipamentos e Infraestruturas, depois de ter realizado uma ronda para verificar o estado das infraestruturas e estradas regionais.
Na nota é referido que o governante esteve na Serra de Água, no município da Ribeira Brava, e no sítio da Fajã das Galinhas, no concelho de Câmara de Lobos, dois dos locais mais fustigados pelo fogo.
Um dos equipamentos que "inspirava grande preocupação" era a Central Hidroelétrica da Serra de Água, no concelho da Ribeira Brava, mas "não apresenta danos de maior", lê-se no documento.
Pedro Fino indica ainda que grande parte das estradas regionais estão encerradas "apenas por precaução", mas recomenda à população que não se desloque para zonas com frentes de fogo ativas, nomeadamente o Paul da Serra, o único planalto da Madeira.
O governante revela também que se regista a queda de algumas pedras em diversas vias, estando a direção regional de Estradas a limpar os locais.
Na Fajã das Galinhas, na freguesia do Curral das Freiras, os peritos do Laboratório Regional de Engenharia, em colaboração com o Serviço Regional de Proteção Civil, estão a efetuar uma avaliação do talude para aferir da segurança para as famílias que foram retiradas poderem regressar às suas casas, é ainda indicado na nota.
"Pedimos a todas as pessoas que circulam nas estradas o máximo de cuidado porque os taludes sobranceiros às estradas regionais e municipais podem apresentar alguma instabilidade devido aos incêndios, não só agora, mas também quando chover", insiste Pedro Fino.
O secretário acrescenta que "os serviços irão proceder a avaliações para avaliar o estado das zonas afetadas e garantir a segurança das populações".
Ainda segundo Pedro Fino, a Eletricidade da Madeira (EEM) já fez uma avaliação aos danos provocados pelo fogo, para repor a energia nas zonas afetadas.
O incêndio rural deflagrou na quarta-feira nas serras da Ribeira Brava, propagando-se no dia seguinte ao concelho contíguo a este, Câmara de Lobos, e, já no fim de semana, ao município da Ponta do Sol, através do Paul da Serra.
Até domingo, 160 pessoas foram retiradas das suas habitações por precaução e transportadas para equipamentos públicos, mas muitos moradores já regressaram ou estão a regressar a casa.
O combate às chamas tem sido dificultado pelo vento, agora mais reduzido, e pelas temperaturas elevadas, mas não há registo de feridos ou de destruição de casas e infraestruturas essenciais.
O fogo mobiliza perto de duas centenas de operacionais (inclusive do continente e dos Açores) e algumas dezenas de viaturas, além do meio aéreo do arquipélago, com as atenções centradas sobretudo nos concelhos da Ribeira Brava e da Ponta do Sol.
O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, afirma tratar-se de fogo posto, mas as causas ainda não foram divulgadas.
Bombeiros estão a conseguir circunscrever o fogo na Ponta do Sol
Prossegue o combate às chamas no Paul da Serra
Frente de Paul da Serra é que mais preocupa os bombeiros
150 operacionais apoiados por 40 viaturas e um meio aéreo combatem as chamas
“Estão dois fogos ativos, um na Encumeada e outro no Paul da Serra. Às 12h ocorreu um reacendimento no Curral das Freiras”
Segundo o documento, “no concelho de Câmara de Lobos, na zona do Jardim da Serra, mantém-se vigilância ativa”.
Neste momento, estão no terreno mais de 40 veículos de combate a incêndios, mais de 150 operacionais, o meio aéreo (muito ativo e a fazer descargas) e respetiva equipa helitransportada.
Além das forças de bombeiros, mantêm-se no terreno elementos do Comando Regional de Operações de Socorro (CROS), IFCN, GNR e PSP, prestando apoio contínuo às operações.
No teatro de operações, mantém-se os operacionais da Força Especial de Proteção Civil, que estão a apoiar o combate ao incêndio no Paul da Serra e na zona da Estalagem da Encumeada.
Quinze elementos dos Bombeiros Voluntários da Região Autónoma dos Açores chegaram à Madeira esta madrugada e já estão no terreno a ajudar no combate ao incêndio.
O SRPC, IP-RAM continua a monitorizar atentamente a evolução dos incêndios e reitera o apelo à população para evitar deslocações às áreas afetadas, pela sua segurança e para garantir uma operação de combate mais eficaz e segura para as equipas que estão no terreno.
O secretário regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, e o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM, António Nunes, estão no terreno a acompanhar as operações.
Noite de trabalho intenso para os bombeiros na Madeira
Cinco dias de fogo na Madeira queimaram quase tanta área como em 2023
Foto: Paulo Almada - RTP
Desde 2016 que não ardia tanto na Madeira. Nesse ano, as chamas destruíram perto de 6.300 hectares de floresta, pastagens e terrenos agrícolas.
PJ está a investigar "desde o início" origem do fogo
Escusando fornecer pormenores, a fonte indicou apenas que o Departamento de Investigação Criminal da Madeira "está a desenvolver as diligências de investigação que são normais neste tipo de situações".
Reacendimento no Curral das Freiras
No balanço do incêndio, ao final da manhã, o secretário regional da Proteção Civil afirmou que está "mais de uma centena e meia de profissionais no terreno, apoiados por 40 viaturas". "O meio aéreo já fez uma análise da situação e está a aguardar condições para começar a atuar", onde as condições atmosféricas vão permitir".
Frente de Paul da Serra é a que mais preocupa os bombeiros
No Pavilhão da Ribeira Brava, pernoitaram 16 pessoas, sobretudo do Sítio do Pinheiro. O fogo rondou as casas, mas não houve danos.
PS acusa Governo Regional da Madeira de "estar adormecido" perante "incêndio ativo"
Foto: Homem de Gouveia - Lusa
Para Paulo Cafôfo, o incêndio que lavra desde quarta-feira "demonstrou que é preciso fazer mais alguma coisa. Seja em termos de prevenção, seja em termos da própria resposta de combate ao incêndios".
O presidente do PS da Madeira não tem "dúvidas absolutamente nenhumas" de que é necessário "tirar ilações políticas" e critica a "postura do presidente do Governo Regional, que lançou mais chamas para o incêndio quando veio acusar de abutres ou treinadores de bancada".
Chamas em direção à Ponta do Sol
O fogo está a lavrar mais no Montado das Rabaças, onde está a galeria que abastece água a Ponta do Sol e a Ribeira Brava.
Meio mês depois e agosto regista maior área ardida do ano
O relatório provisório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) antecipa que agosto vai registar um novo máximo no número de incêndios rurais em 2024, uma vez que na primeira quinzena houve 722 ocorrências. No entanto, pode ler-se no documento que, entre a última década, houve até agora "menos 58 por cento de incêndios rurais e menos 87 por cento de área ardida relativamente à média anual do período", afirma o ICNF."O ano de 2024 apresenta, até ao dia 15 de agosto, o valor mais reduzido em número de incêndios e o valor mais reduzido de área ardida, desde 2014".
As estatísticas para as causas dos incêndios entre janeiro e a primeira quinzena de agosto deste ano revelam que o fogo posto é a causa isolada mais frequente entre as 2.474 ocorrências investigadas (das quais 1.843 com investigações conclusivas), sendo responsável por 27 por cento dos incêndios rurais.
Entre as outras causas destacam-se também os incêndios rurais com origens acidentais (17 por cento), os reacendimentos (quatro por cento), a realização de fogueiras (dois por cento) e os fogos causados por razões naturais, como a queda de raios (dois por cento).
A nível regional, o distrito de Bragança passou a ser o que regista maior área ardida desde o início do ano, com 2.764 hectares (quase 35% do total nacional). Em segundo surge Viana do Castelo que tem 846 hectares consumidos pelo fogo, seguido de Beja, com 779. Para esta situação pesou decisivamente o grande incêndio que deflagrou na região de Vimioso na semana passada e que consumiu mais de dois mil hectares de terreno.
Fogo com duas frentes ativas mas sem ameaçar casas
"Temos duas frentes ativas relativamente a este incêndio, na zona alta da Encumeada, por cima da Estalagem da Encumeada [Ribeira Brava], e na zona do Paul da Serra [Ponta do Sol], que está a descer a encosta em direção à ribeira da Tabua", disse António Nunes.
Em declarações à agência Lusa, o responsável explicou que a frente de fogo na Ponta do Sol "apresenta algumas preocupações".
"Nós temos neste momento uma equipa no terreno a fazer a avaliação de qual é a melhor metodologia de atacar o incêndio, nesta área em concreto, inclusive o helicóptero descolou para fazer um reconhecimento, para ter uma noção mais correta do que é que está a acontecer, para dispor os operacionais de forma a que a gente possa debelar isto o mais rapidamente possível", referiu.
Frente ativa na Ponta do Sol sem habitações em perigo
Os bombeiros estão mobilizados neste sítio, que tem terrenos agrícolas e gado, está dotado de caminhos e acessos e zonas de abastecimento de água, referiu a autarca, adiantando que "as pessoas deixaram desde ontem as suas propriedades abertas para os bombeiros poderem abastecer à vontade e fazer o combate".
"Onde nós estamos, nas últimas casas da zona da Lombada, há duas zonas por onde o fogo pode chegar: ou pela 'Quinta', que é na crista da montanha, ou então pela encosta da ribeira. Neste momento não é visível que esteja a vir pela ribeira, que é uma zona onde não poderíamos combater, a não ser pelo meio aéreo que já andou por aqui a circular, já o vimos", apontou Célia Pessegueiro.
As chamas, descreveu, já estão dentro da área que tem terrenos agrícolas, "uma zona que infelizmente tem um histórico de muitos incêndios", mas desde que a autarca está em funções nunca foi necessário evacuar as propriedades. São os locais, aliás, a fazer o primeiro combate junto às suas casas, auxiliados pelos bombeiros.
Maior preocupação é a zona da Ponta do Sol
Não há nenhuma frente ativa na localidade de Serra de Água
Fogo extinto na Serra de Água
A autarca adiantou que se aguarda agora para "começar o processo de limpeza e talvez a criação de um gabinete de crise", estando a aguardar instruções.
"As pessoas foram regressando a casa conforme as possibilidades, mas algumas já voltaram", indicou.
Chamas andaram muito perto das habitações durante a noite
Populações de Curral das Freiras e Seara Velha fazem contas aos estragos
Fogo na Madeira fustiga Encumeada, Paul da Serra e Serra de Água
Homem de Gouveia - Lusa
O presidente do Conselho Diretivo do Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira diz também que foi identificado um novo incêndio na ilha, que nada tem a ver com o grande fogo que está ativo.
Este novo incêndio, salienta António Nunes, está a gerar preocupação. Os bombeiros da Madeira combatem agora não um, mas dois incêndios.
O fogo que mais trabalho dá aos operacionais deflagrou na passada quarta-feira no concelho da Ribeira Brava e as chamas atingiram depois os municípios de Câmara de Lobos e Calheta.
Cenário mais tranquilo esta manhã
Durante a noite, no centro da freguesia de Serra de Água, as chamas estiveram muito próximas das habitações. No entanto, esta manhã a equipa da RTP constatou que já não existiam chamas ativas na zona.
Até ao final do dia de domingo, as chamas já tinham consumido mais de cinco mil hectares.
Tempo quente mantém-se na Madeira e no território continental
Nuno Patrício - RTP
Temperaturas ainda elevadas que fazem como o que o IPMA tenha imposto o aviso amarelo, explica Paula Leitão.
O vento também continua forte em todo o país e vai aumentar de intensidade a norte do Cabo Raso.
Autarca dá duas frentes de incêndio como controladas
"No caso de Câmara de Lobos temos a situação controlada, o fogo praticamente extinto e em vigilância, pois a qualquer momento pode ocorrer algum reacendimento, mas já desmobilizámos algum dispositivo para eventualmente ser reafetado para outras necessidades", afirmou Leonel Silva.
Ainda segundo o presidente da autarquia de Câmara de Lobos, ao longo do dia vai ser reavaliado o regresso das pessoas às respetivas casas na Fajã das Galinhas.
"Vou também tentar perceber como está o fogo no concelho vizinho da Ribeira Brava, porque havia uma zona ativa que fazia fronteira com uma área de Câmara de Lobos", acrescentou o autarca.
Recorde-se que o incêndio na Madeira deflagrou na passada quarta-feira no concelho da Ribeira Brava - as chamas alastraram depois a Câmara de Lobos e Calheta.
Cancelado aviso de vento forte para a orla maritima da Madeira
Em comunicado, a capitania do Porto do Funchal diz que, apesar do cancelamento do aviso, os proprietários e armadores das embarcações devem adotar as devidas precauções para que estejam garantidas as condições de navegabilidade.
"Deve ser assegurada a existência de condições para a circulação em molhes de proteção dos portos, arribas, praias ou piscinas naturais, assim como as condições de segurança para a prática da pesca lúdica, em especial junto a falésias e zonas rochosas", explica.
A capitania do Porto do Funchal tinha prolongado o aviso de vento forte para a orla marítima da Madeira até às 18:00 de hoje, com base nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O IPMA prevê para hoje na região períodos de céu muito nublado, apresentando-se geralmente pouco nublado nas vertentes sul da ilha da Madeira, e a possibilidade de chuva fraca até ao início da manhã nas vertentes norte e terras altas.
A ilha da Madeira, na costa Sul e regiões montanhosas, é a única zona do país a estar hoje sob aviso laranja do IPMA para tempo quente, até às 18:00 de segunda-feira. Na ilha do Porto Santo vigora o nível amarelo.
O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica, enquanto o aviso laranja (o segundo nível) é emitido quando existe situação meteorológica de risco moderado a elevado.
Mais de 180 operacionais em combate a incêndio na Ilha da Madeira
Homem de Gouveia - Lusa
Os principais inimigos dos bombeiros têm sido o calor, os acessos difíceis e a intensidade do vento.
Mais de 40 concelhos em perigo máximo de incêndio devido a tempo quente
A temperatura máxima mais alta deverá ser registada em Évora, com 38 graus Celsius. Seguem-se Beja, Faro e Castelo Branco com 37, Portalegre com 36 e Bragança com 34 graus.
O IPMA colocou ainda vários concelhos de todos os distritos de Portugal continente em perigo muito elevado e elevado de incêndio. O perigo de incêndio deverá manter-se elevado, em alguns distritos, até sábado.
Também a Madeira apresenta risco de incêndio - máximo, muito elevado ou elevado, dependendo das regiões.
Outras ocorrências
- Um incêndio em mato que deflagrou no domingo em Aldeia da Serra, no concelho de Celorico da Beira, está dominado desde a 1h09, de acordo com a Proteção Civil. No terreno mantêm-se dezenas de operacionais;
- O incêndio que deflagrou na tarde de domingo em zona de mato de Parada, Arcos de Valdevez, entrou durante a madrugada em resolução, com o combate às chamas a "decorrer favoravelmente". O que permitiu a reabertura da Estrada Nacional 303.
Três frentes ativas ocupam dispositivo em ação na Madeira
- O incêndio que lavra desde a passada quarta-feira na Madeira mantém ainda três frentes ativas: Encumeada, Paul da Serra e Serra de Água;
- Perto de 160 pessoas terão sido obrigadas a pernoitar fora de casa;
- No domingo, as situações mais complicadas foram vividas em Paúl da Serra e Serra de Água, onde as chamas se aproximaram de habitações;
- As operações de combate à chamas mobilizam nesta altura 200 bombeiros;
- A Madeira conta entretanto com um reforço de meios dos Açores. São 14 bombeiros que chegaram no Funchal já de madrugada Esta manhã terão uma reunião prepartatória, partindo, em seguida, para o terreno;
- O secretário regional da Proteção Civil, Pedro Ramos, não se comprometer, por ora, com o envio de mais meios aéreos para o combate ao incêndio na Ilha da Madeira;
- O presidente do Governo Regional da Madeira afirma não ter dúvidas de que houve mão humana na origem deste incêndio. Apontando o dedo ao que descreve como críticas de "falhados políticos", Miguel Albuquerque sublinha que, até ao momento, só ardeu mato e sustenta que tal se deve à estratégia implementada no terreno.
Incêndio na Madeira. Muitas pessoas resistiram a sair de casa
Incêndio na Madeira causa desprendimento de pedras em escarpa
Madeira. Chamas estiveram descontroladas na Serra de Água
Reforços do continente. "Se tivessem chegado antes, teriam sido espetadores"
Incêndio na Madeira já fez 160 desalojados
Foto: Paulo Almada - RTP