A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta segunda-feira o décimo caso suspeito de coronavírus em Portugal. Trata-se de uma criança regressada da China que foi encaminhada para o Hospital Dona Estefânia.
"A Direção-Geral da Saúde informa que foi validado um caso suspeito de infeção por novo Coronavírus (COVID-19) em Portugal, após avaliação clínica e epidemiológica", confirmou a DGS em comunicado.
"A criança ficou internada, tendo já sido realizada a colheita de amostras biológicas para análise pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge", esclareceu a entidade.
Até agora, em Portugal, oito casos suspeitos deram resultado negativo nos testes. O nono caso continua a aguardar o resultado dos exames.
A ministra da Saúde avançou que o caso da criança foi validado no domingo e que as análises realizadas à menor estão a ser avaliadas em laboratório em conjunto com as do nono caso suspeito, o de um adulto que se encontra internado no Centro Hospitalar de São João.
“A opção pela realização conjunta das análises prendeu-se unicamente com a rentabilização de meios, ou seja, houve uma análise que foi feita ainda ontem à noite, que tivemos o resultado e que partilhámos [o oitavo caso suspeito], e agora há duas análises cujos resultados se aguardam”, explicou Marta Temido.
“A demora tem a ver com essa opção que foi tida tecnicamente de juntar as análises em termos de processamento”, concluiu.
“A opção pela realização conjunta das análises prendeu-se unicamente com a rentabilização de meios, ou seja, houve uma análise que foi feita ainda ontem à noite, que tivemos o resultado e que partilhámos [o oitavo caso suspeito], e agora há duas análises cujos resultados se aguardam”, explicou Marta Temido.
“A demora tem a ver com essa opção que foi tida tecnicamente de juntar as análises em termos de processamento”, concluiu.
O surto de coronavírus, que teve início em dezembro na China, já infetou quase 72 mil pessoas a nível global e provocou 1.775 mortes. O número de pessoas que conseguiu recuperar da infeção fixa-se nos 11.280.
As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, epicentro do surto, para tentar controlar a epidemia, uma medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.
