Covid-19. "Não foi um fim de ano letivo perfeito. Foi o possível"

por RTP

Foto: Estela Silva - Lusa

Depois de ter assistido a uma aula de físico-química e a uma outra de matemática, no Porto, agradecendo assim "o tempo de ensino presencial", o Presidente da República reconheceu esta sexta-feira que "não foi um fim de ano letivo perfeito", mas que "foi o possível".

Adiante, em resposta a perguntas dos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa abordou a questão da nomeação de Mário Centeno para o cargo de governador do Banco de Portugal. Evitou tecer comentários, uma vez que terá nas próximas horas uma audiência com o primeiro-ministro, António Costa.

Já quanto à evolução da pandemia do SARS-CoV-2 em Portugal o Chefe de Estado quis corrigir a imprensa espanhola, negando que a capital esteja confinada.

"Em qualquer caso, longe daquilo que foi a fase inicial, que se sabe hoje que terá sido acima de 2", vincou.

Questionado sobre a abertura das fronteiras terrestres com Espanha e a possibilidade de o Reino Unido vir a impedir a entrada de cidadãos portugueses, o Presidente sublinhou que "ninguém tem certezas absolutas sobre a evolução da pandemia".

"A Europa não tem podido chegar a acordo relativamente a critérios comuns no domínio da abertura de fronteiras. Cada Estado toma decisões que vão mudando no tempo, em função da sua visão da situação interna e da situação externa e que, muitas vezes, são mais complicadas do que aquilo que parece", acrescentou.

Sobre o "R", Marcelo reconheceu que não tem ainda os dados do "R" de ontem, para poder comparar com os dados que recebeu na última reunião realizada na sede do Infarmed, em Lisboa.
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