As forças de segurança retomaram esta quinta-feira os protestos com a realização de vigílias em diferentes aeroportos do país. Em causa está ainda o subsídio atribuído apenas à Polícia Judiciária. As ações, que tiveram início às 6h00, estendem-se ao porto marítimo de Lisboa.
"Porquê a escolha dos aeroportos e portos internacionais de Portugal? Exatamente porque a segurança ocupa um espaço vital do ponto de vista daquilo que é a área de soberania e esse espaço vital tem sido hasteado como bandeira para nós podermos dizer que Portugal é um país pacífico", prosseguiu.
"É bem que não esqueçamos a importância das forças de segurança, em primeira linha, de que os principais produtores dessa segurança sejam respeitados e as pessoas lá fora percebam a forma como Governo tratou de forma secundária, ou não tratou, com omissão, com apatia, até um certo paradoxo, quando embelezamos o discurso e dizemos que temos um Portugal seguro e esquecemos quem gere, em primeira linha, essa mesma segurança", rematou Bruno Pereira, que é também presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia.Na sequência das manifestações de janeiro em Lisboa e no Porto, que juntaram milhares de efetivos das forças de segurança, a plataforma que agrega sete estruturas sindicais da PSP e da GNR leva agora a cabo vigílias nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Ponta Delgada e Funchal, a que se soma o porto marítimo da capital.
"É bem que não esqueçamos a importância das forças de segurança, em primeira linha, de que os principais produtores dessa segurança sejam respeitados e as pessoas lá fora percebam a forma como Governo tratou de forma secundária, ou não tratou, com omissão, com apatia, até um certo paradoxo, quando embelezamos o discurso e dizemos que temos um Portugal seguro e esquecemos quem gere, em primeira linha, essa mesma segurança", rematou Bruno Pereira, que é também presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia.Na sequência das manifestações de janeiro em Lisboa e no Porto, que juntaram milhares de efetivos das forças de segurança, a plataforma que agrega sete estruturas sindicais da PSP e da GNR leva agora a cabo vigílias nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Ponta Delgada e Funchal, a que se soma o porto marítimo da capital.
Já no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, Paulo Santos, presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, afirmou que esta é mais "uma demonstração de indignação por parte dos polícias".
"A reestruturação do SEF traduziu-se num aumento de missões para as polícias, neste caso para a PSP, os aeroportos estão a ser um impecilho em muito do que é o muito serviço que já temos, sem qualquer reconhecimento, sem dignificação da carreira", vincou o dirigente sindical.
"Continuamos a nossa luta até que o próximo governo dê respostas àquilo que andamos a dizer há muito tempo", prometeu. A plataforma sindical tem marcada para a próxima segunda-feira uma concentração na Praça do Comércio, em Lisboa. A 2 de março, vai promover um encontro nacional de agentes da PSP e militares da GNR.
O Ministério da Administração Interna cancelou na quarta-feira uma reunião com os representantes das forças de segurança. Uma decisão tomada depois de todos os sindicatos e associações da PSP e da GNR se terem recusado a comparecer, acusando a tutela de simular respostas. Sobre a mesa estaria a regulamentação do regime dos serviços remunerados.
Vários operacionais da PSP e militares da GNR apresentaram baixas médicas nas últimas semanas, o que ditou o cancelamento de jogos da I e da II liga de futebol, embora a plataforma não assuma que tal constitua uma forma de protesto. O ministro cessante da Administração Interna, José Luís Carneiro, determinou a abertura de um inquérito por parte da Inspeção Geral da Administração Interna.
c/ Lusa