A diversidade da identidade portuguesa no discurso de Marcelo
Foto: José Sena Goulão - Lusa
Lagos acolheu comemorações do 10 de Junho pela segunda vez
Ventura promete derrubar Governo se houver reparações a ex-colónias
Foto: José Sena Goulão - Lusa
Dia de Portugal também foi celebrado em Osaka
Foto: António Antunes - RTP
Reportagem dos enviados especiais da RTP a Osaka, Marina Conceição e António Antunes.
Marcelo Rebelo de Sousa no arriar da bandeira nacional
Marcelo Rebelo de Sousa beijou a bandeira.
Montenegro assinala 10 de Junho a desejar Estado sem "dirigismos ideológicos"
Nas palavras de Luís Montenegro, é "possível construir um Portugal seguro, um Portugal que olha para os portugueses e lhes dá as ferramentas para terem uma casa digna, uma saúde de qualidade e um ensino com espírito transformador. Um Portugal onde o Estado sirva de base para cada um ser aquilo que quiser, sem intromissões nem dirigirmos ideológicos".
No Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, o recém-empossado primeiro-ministro voltou à carga com a ideia de que "os portugueses clarificaram recentemente o país que procuram", referindo-se às últimas eleições legislativas antecipadas.
"Temos uma das mais amplas zonas económicas do planeta, estamos numa posição estratégica e no epicentro do mundo ocidental e somos um lugar de gente dinâmica e empreendedora, com um território rico em recursos e potencialidades. Não precisamos de mais nada para sermos o país que realmente queremos ser", advogou.
Portugal, remata Montenegro, é "uma nação com uma história cheia de conquistas e descobertas", um país que já "ultrapassou desafios para dar novos mundos ao mundo e para construir ainda hoje as pontes que tecem algumas das mais relevantes ligações internacionais".
Marcelo recusa polarização política excessiva em Portugal
Foto: José Sena Goulão - Lusa
Marcelo Rebelo de Sousa descreveu ainda os portugueses como uma mistura de povos vindos de todas as partes.
Estas foram algumas das mensagens do chefe de Estado numa cerimónia em que condecorou o ex-presidente da República, António Ramalho Eanes, o primeiro chefe de Estado português eleito em democracia.
Ramalho Eanes condecorado. "Acho que não merecia"
Foto: José Sena Goulão - Lusa
Gouveia e Melo ouve gritos sobre traição em homenagem a ex-combatentes
A cerimónia, intitulada XXXIII Encontro Nacional de Homenagem aos Combatentes, realizou-se, como todos os anos, no Monumento aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, e foi igualmente acompanhada pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e por centenas de pessoas, a maioria das quais ex-combatentes.
Com início às 12:00, precisamente na altura em que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, fazia o seu tradicional discurso do 10 de Junho em Lagos, a cerimónia contou com os discursos do presidente da Comissão Executiva que organizou este encontro, major-general Avelar de Sousa, e do coronel comando Paulo Pipa de Amorim.
Gerou-se, contudo, alguma tensão quando o imã da Mesquita Central de Lisboa, sheik David Munir, subiu ao palanque à frente do monumento, num momento que a organização apresentava como "uma cerimónia inter-religiosa católica e muçulmana".
Quando o sheik se estava a dirigir para o palanque, um homem vestido com uma farda caqui insurgiu-se, aproximando-se do local e começando a gritar que a presença do imã de Lisboa nesta cerimónia era "uma traição ao povo português".
"Isto é uma vergonha, pá. Isto é não é a tua pátria", gritou outro homem no final da breve intervenção de David Munir, antes de se dirigir a Gouveia e Melo, que se encontrava à sua frente, a poucos metros de distância.
"O almirante Gouveia e Melo está entregue aos traidores", acusou, continuando com insultos de caráter racista durante largos minutos, antes de as autoridades intervirem - numa altura de quase confronto físico com outras pessoas que lhe pediam para se calar - e o retirarem para um espaço mais recuado, onde alguns cidadãos faziam a saudação nazi.
No final da cerimónia, em declarações aos jornalistas, Gouveia e Melo foi questionado sobre este incidente, mas não se quis pronunciar, afirmando apenas que "estes momentos são de união e não de desunião".
"E é isso que é importante manter", defendeu, pouco depois de, no final da cerimónia, ter sido rodeado por muitas pessoas que o cumprimentaram e lhe pediram para tirar fotografias.
Sobre a mensagem que pretendia passar aos portugueses neste dia, Gouveia e Melo frisou que a cerimónia foi de "gratidão às pessoas que combateram em África" e a "todos os outros combatentes".
"São aqui respeitados e lembrados na nossa alma e espírito e isso é importante porque um povo sem memória é um povo que, depois, também perde o seu futuro", considerou.
Interrogado sobre porque é que optou por marcar presença nesta cerimónia em vez de participar na que se realizou em Lagos, Gouveia e Melo respondeu que esta cerimónia em particular lhe "diz bastante".
"O respeito aos antigos combatentes é importante e, tendo eu disponibilidade para também dar alguma visibilidade a esta cerimónia, predispus-me e julgo que é muito importante para estas pessoas que estão aqui sentirem-se acarinhadas por todos", considerou.
Questionado, contudo, se esta sua presença não pode ser interpretada como uma tentativa de utilizar o 10 de Junho para fazer campanha junto de ex-combatentes, Gouveia e Melo respondeu apenas: "É a sua interpretação."
Este encontro de ex-combatentes é organizado todos os anos no Dia de Portugal pela Comissão Executiva para a Homenagem Nacional e tem contado com a presença do imã de Lisboa, sheik David Munir.
Marcelo rejeita que haja excessiva polarização nem democracia em causa
"O país não se pode dizer que esteja muito polarizado. Os portugueses polarizados estavam, porventura, quando houve a sucessão de regimes, monarquia e república, quando houve o problema de ditadura e democracia", declarou o chefe de Estado à comunicação social, em Lagos.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, nesses períodos históricos, sim, houve "polarizações totais", mas o contexto interno atual não é extremado nem coloca em causa a democracia.
"Agora, dentro da democracia, haver vários pontos de vista, sem que nenhum deles coloque em causa a liberdade e a democracia, temos de admitir que é muito boa notícia quando olhamos para o mundo e há mais ditaduras no mundo do que democracias", considerou.
Questionado sobre o passado colonial de Portugal, que a escritora e conselheira de Estado Lídia Jorge abordou no seu discurso do 10 de Junho, e se falta assumir culpas, Marcelo Rebelo de Sousa desdramatizou o assunto e até fez uma referência à recente vitória da seleção portuguesa de futebol, no domingo à noite, contra a Espanha.
"Nós portugueses, ao mesmo tempo que reconhecemos os méritos, também reconhecemos que há coisas que correram mal na nossa vida interna, nas nossas relações externas. É assim, não há ninguém sem defeitos, é humano ter defeitos. Agora, o que é importante é ter qualidades em momentos fundamentais, e ainda no outro dia se viu, há dois dias, que em momentos cruciais nós temos as qualidades suficientes para ganhar", referiu.
PAN e CDS também assistiram às comemorações
Quais são as insígnias do Grande-Colar da Ordem Militar de Avis?
Os leões-marinhos seguram na garra dextra uma espada antiga, de ouro, circundado por uma coroa de ramos de oliveira frutados de verde-escuro, também de ouro, de 30 milímetros de diâmetro, suspensas em corrente dupla, dourada. Ao centro, duas capelas de pilriteiro, secantes e douradas.
O colar, todo em ouro, tem pendente a cruz da Ordem, perfilada de ouro, com 45 por 60 milímetros, circundada por um festão, de recorte aberto, de folhas de louro com os seus frutos, atado com fitas cruzadas nos topos e nos lados, também de ouro.
Carneiro vê apelo à tolerência em discurso de Marcelo
Foto: Hugo Delgado - Lusa
Marcelo diz que saídas se fazem "suavemente e não abruptamente"
"Preparam-se com tempo e sai-se", insistiu.
Sobre o facto de o candidato presidencial Gouveia e Melo ter tido agenda esta terça-feira às 12h00, à hora em que Marcelo Rebelo de Sousa discursava em Lagos, este afirmou que "os candidatos têm de fazer pela vida".
Milhares de pessoas assistiram à parada militar em Lagos
Ventura lamenta que discursos não tenham mencionado "o excesso de imigração"
"Tanto se falou de multiculturalidade, da centralidade portuguesa, e os políticos continuam sem coragem para dizer que há um problema com a imigração em Portugal e que temos de lutar contra ela", afirmou André Ventura aos jornalistas.
O líder partidário defendeu ainda que "não podemos entrar num caminho perigoso de dizer que nós somos culpados pelo esclavagismo que houve no mundo, que somos culpados pelo que aconteceu a ex-colónias ou a ex-províncias, ou começar a querer devolver".
Acerca do discurso do presidente da República, Ventura considerou que este "fez bem em tocar na questão dos ex-combatentes", que "tem estado fora da agenda".
"Temos de dar a estes homens e mulheres uma vida digna. Muitos deles têm pensões miseráveis, muitos deles não conseguiram mais após 50 anos do que um pequeno cartão que lhes dá acesso a quase nada", declarou o líder do Chega.
"É tempo, agora que temos um novo enquadramento parlamentar, de lhes dar a dignidade que eles merecem".
"Falácia da ascendência única não tem correspondência com realidade"
Foto: José Sena Goulão - Lusa
"Não há quem possa dizer quem é mais puro e português que outro"
Foto: José Sena Goulão - Lusa
Carlos César alerta para "derivas ditatoriais e totalitárias"
Na opinião de Carlos César, "os portugueses não devem confundir a necessidade de resolver problemas que não têm sido resolvidos com derivas ditatoriais e totalitárias que não resolvem problema nenhum".
"É fundamental que façamos um esforço sobre isso se não quisermos recuperar tempos de luto, de Noite dos Cristais, de queima dos livros e de outras tendências que se vê serem desenhadas em alguns quadrantes políticos que, aparentemente, ascendem do ponto de vista eleitoral", declarou aos jornalistas.
Para o socialista, "é importante que haja firmeza não só pedagógica, mas firmeza política para não dar caminho a essas tendências totalitárias que infelizmente pululam também no nosso país".
Ramalho Eanes condecorado
"Somos portugueses porque somos universais", vinca Marcelo Rebelo de Sousa
"Isto é Portugal: os portugueses e as portuguesas. E nele, os nossos combatentes, os nossos militares", acrescentou.
Lídia Jorge alertou contra loucos no poder e fúria revisionista
Lídia Jorge, conselheira de Estado falava enquanto presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do 10 de Junho, em Lagos, num discurso que antecedeu o do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa.
Na sua intervenção, com cerca de 30 minutos, citou Shakespeare, Camões e Cervantes, "três autores perceberam bem que, em dado momento, é possível que figuras enlouquecidas, emergidas do campo da psicopatologia, assaltem o poder e subvertam todas as regras da boa convivência".
"O poder demente, aliado ao triunfalismo tecnológico, faz que a cada dia, a cada manhã, ao irmos ao encontro das notícias da noite, sintamos como a terra é disputada. E os cidadãos são apenas público que assiste a espetáculos em ecrãs de bolso. Por alguma razão, os cidadãos hoje regrediram à subtil designação de seguidores e os seus ídolos são fantasmas", indicou.
Depois, numa crítica ao racismo, a escritora referiu que "em pleno século XVII cerca de 10% da população portuguesa teria origem africana - população que os portugueses tinham trazido arrastados".
"O que significa que por aqui ninguém tem sangue puro e a falácia da ascendência única não tem correspondência com a realidade, cada um de nós é uma soma do nativo e do migrante, do europeu e do africano, do branco, do negro e de todas as outras cores humanas. Somos descendentes do escravo e do senhor que o escravizou", declarou.
Neste contexto, a conselheira de Estado criticou "a fúria revisionista que assalta pelos extremos nos dias de hoje um pouco por toda a parte", um revisionismo que coloca em causa "os fundamentos institucionais científicos, éticos, políticos".
"O princípio da exemplaridade - essa conduta que fazia com que o rei devesse ser o mais digno entre dignos - está a ser subvertido pela cultura digital. O escolhido passou a ser o menos exemplar, o menos preparado, o menos moderado, o que mais ofende", apontou
Numa alusão ao presidente norte-americano, referiu que "o chefe de Estado de uma grande potência, durante um comício, disse adoro-vos, adoro os pouco instruídos".
"E os pouco instruídos aplaudiram. Pergunto pois qual é o conceito hoje em dia de ser humano, como proteger esse valor que até há pouco funcionava e não funciona mais", completou.
"Um dia Camões nasceu e nunca mais morreu"
“Deslocamo-nos à velocidade dos meteoros e estamos cercados de fios invisíveis que nos ligam pelo espaço”, afirmou.
Marcelo Rebelo de Sousa já está na Avenida dos Descobrimentos
Ministros chegam à Avenida dos Descobrimentos
Marcelo vai condecorar Eanes com grande-colar da Ordem Militar de Avis
De acordo com o portal das ordens honoríficas, "a Ordem Militar de Avis destina-se a premiar altos serviços militares, sendo exclusivamente reservada a oficiais das Forças Armadas e da Guarda Nacional Republicana, bem como a unidades, órgãos, estabelecimentos e corpos militares".
Segundo a Presidência da República, esta será a primeira vez que é atribuído o grande-colar da Ordem Militar de Avis, o mais alto grau desta ordem militar.
O general Ramalho Eanes foi o primeiro Presidente da República eleito por sufrágio universal em democracia, nas presidenciais de 1976, e cumpriu dois mandatos na chefia do Estado, até 1986.
Em novembro do ano passado, Marcelo Rebelo de Sousa descreveu-o como "um sábio atento ao presente e ao futuro" e em janeiro deste ano, quando o antigo Presidente completou 90 anos, agradeceu-lhe pelo serviço prestado a Portugal.
EUA destacam papel de Lisboa na NATO ao felicitar Portugal pelo dia nacional
"Em nome dos Estados Unidos da América, felicito o povo português pela celebração do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas", afirmou, num comunicado, o secretário de Estado norte-americano, Mark Rubio.
"Enquanto aliado empenhado na NATO, Portugal desempenha um papel importante no reforço da segurança transatlântica. Contamos com Portugal e com todos os aliados da NATO para aumentarem o seu compromisso com os gastos em defesa até aos 5% do PIB", afirmou.
Para Rubio, este compromisso "é uma pedra angular essencial" da dissuasão conjunta.
"A partilha de responsabilidades reforça a Aliança Atlântica, consolida a paz através da força e assegura que estamos preparados para enfrentar, em conjunto, as ameaças atuais", sublinhou.
Rubio manifestou a vontade de continuar a trabalhar em conjunto para aprofundar a cooperação bilateral a nível económico e no domínio da defesa, bem como em aumentar o comércio e o investimento, e combater tanto a imigração ilegal como o crime organizado.
"Estes esforços promovem a nossa segurança e prosperidade comuns, contribuindo para proteger a soberania e a segurança dos nossos cidadãos. Com mais de 1,3 milhões de luso-americanos a contribuírem para todos os setores da vida nos Estados Unidos, esta é uma parceria baseada não só num alinhamento estratégico, mas também numa ligação humana. Juntos, continuaremos a construir um futuro seguro e próspero para as gerações vindouras das nossas nações", afirmou Rubio.
Lídia Jorge preside às comemorações do 10 de Junho no Algarve
Dia de Portugal centrado em Lagos
Foi Marcelo Rebelo de Sousa quem implementou as atuais comemorações duplas do 10 de Junho - em Portugal e junto de comunidades portuguesas no estrangeiro. O modelo foi posto em prática e partir de 2016, em articulação com o então primeiro-ministro socialista, António Costa.
No domingo, antes da final da Liga das Nações em Munique, que ditou o triunfo da seleção portuguesa diante de Espanha, Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro celebraram antecipadamente o Dia de Portugal com a comunidade portuguesa em Estugarda. Iniciativa que não constava do programa original.
As comemorações oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em Lagos começaram ao início da tarde de segunda-feira com o içar da bandeira nacional na Praça do Infante D. Henrique, na presença do chefe de Estado. O primeiro dia da agenda de Marcelo naquela cidade algarvia incluiu ainda uma visita à exposição de meios e capacidades militares das Forças Armadas Portuguesas, no Jardim da Constituição, e à noite, um concerto da Orquestra Ligeira do Exército, na Praça do Infante D. Henrique.
O presidente alertou para a necessidade de reforma do Estado, nomeadamente nas áreas da digitalização e da redução de burocracias. Marcelo Rebelo de Sousa avisou que o Plano de Recuperação e Resiliência "está a patinar" precisamente devido a estes entraves.
"PRR está a patinar". Marcelo insiste na digitalização e alívio de burocracias
Questionado sobre a reforma do Estado a que o primeiro-ministro Luís Montenegro tem dado ênfase, Marcelo respondeu que “falar na reforma de Estado é fácil, fazer é muito difícil”.
“Há uma que é fundamental, que é digitalizar”, insistiu. “Há ministérios que têm dezenas, para não dizer centenas, de sistemas de digitalização diferentes, com contratos diferentes”. O chefe de Estado deu o exemplo de ministérios em que “cada Direção-Geral, cada Inspeção-Geral, cada direção de serviços tem o seu contrato de digitalização. Isto não pode ser, em termos de economia de custos e em termos de coordenação”.
“É por isso que entra um especialista da Google para tratar disso”, acrescentou, referindo-se ao secretário de Estado para a Transição Digital no Ministério da Reforma do Estado, Bernardo Correia, que foi até agora diretor-geral da Google Portugal.
Quanto ao novo ministro da Reforma do Estado, Gonçalo Matias, “tem de coordenar as duas coisas”, defendeu Marcelo.
“A outra parte é reformar as leis sobre o Estado e o funcionamento do Estado, o que implica nomeadamente o Governo apresentar ao Parlamento talvez uma nova lei sobre contratos administrativos”, considerou o presidente.
Liga das Nações. Marcelo e Montenegro com portugueses na Alemanha
"Faça lá o melhor que pode por Portugal", diz Marcelo a "primeiro-ministro reforçado"
Foto: Lusa
“Vamos levar a Taça”
O presidente e o primeiro-ministro vão assistir este domingo à final da Liga das Nações entre Portugal e Espana e não tem dúvidas: “Vamos levar a Taça”, dizendo que os portugueses “são imbatíveis”, “são imparáveis” e que ele já esteve na bancada sempre que os lusos ganharam jogos importantes.