Força Aérea realça experiência dos dois pilotos

por Agência LUSA

A Força Aérea Portuguesa (FAP) realçou hoje a experiência de voo dos dois pilotos envolvidos no acidente de ao fim da manhã nas Azenhas do Mar, em Sintra, onde caiu um monomotor "Tiger Moth".

O aparelho, utilizado desde 1952 como aeronave de treino da FAP, despenhou-se às 12:18 numa zona deserta de uma quinta, cerca de uma hora depois de ter descolado da Base Aérea de Sintra.

O acidente provocou a morte do coronel piloto aviador Ramiro Manuel de Almeida Santos e causou ferimentos no coronel piloto aviador José Carlos Faria Antunes.

"Estes dois oficiais pilotos aviadores ingressaram na FAP na década de 70, tendo o coronel Ramiro Manuel de Almeida Santos 3.500 horas de voo e o coronel José Carlos Faria Antunes 5.000 horas de voo", realça em comunicado a Força Aérea Portuguesa.

A aeronave sinistrada, que pertencia ao Museu do Mar, sofreu um acidente "por razões ainda por apurar", segundo a FAP, que activou "de imediato" a Comissão de Investigação de Acidentes com Aeronaves.

O coronel José Carlos Faria Antunes encontra-se internado no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, sendo "o prognóstico do seu estado de saúde neste momento reservado", segundo o comunicado.

A vítima mortal da queda da avioneta, Ramiro Santos, 51 anos, era comandante da Base Aérea de Sintra.

O ferido grave, que sofreu vários traumatismos, José Antunes, 47 anos, é subdirector da Direcção de Pessoal da FAP.

Segundo o porta-voz da FAP, coronel Carlos Barbosa, a aeronave era um "acervo vivo do Museu do AR", mas estava "como nova", especialmente depois da inspecção realizada no passado dia 24 de Novembro e da habitual vistoria que antecede qualquer voo, denominada de 360 graus, na qual foram testados os aparelhos relacionados com o combustível, óleo e aparelhos móveis.

pub