Fronteiras XXI. Como olhamos hoje para os animais

por RTP
Imagem de arquivo Reuters

Em casa dos portugueses já há mais animais do que crianças. No total, são 5,8 milhões de cães, gatos, pássaros e até mesmo jibóias e outras espécies exóticas e perigosas. Os animais de companhia passaram a integrar a família, tendo conquistado um estatuto jurídico distinto dos outros bichos. Em caso de divórcio, por exemplo, o juiz decide como se de um filho se tratasse. A guarda partilhada de cães e gatos é cada vez mais frequente.

Apesar de tudo, nem todos os bichos são tratados de forma igual. Os canis municipais estão sobrelotados. Cerca de 40 mil animais são recolhidos das ruas todos os anos, segundo dados da Associação Nacional de Médicos Veterinários dos Municípios.

Mas outros tantos milhares não têm vaga nos centros de acolhimento. O que pode colocar em causa a segurança e a saúde pública, alerta a Ordem dos Médicos Veterinários. Como é que se previne o abandono de animais?

No Fronteiras XXI debatemos a relação que hoje temos com os animais. A sua hierarquização, os critérios que orientam essa ordem de importância e como decidimos que espécies preservar.

Da “humanização”, aos deveres do Homem para com os bichos e aos seus novos direitos. Com o CEO do Oceanário de Lisboa João Falcato, a socióloga Verónica Policarpo, a veterinária Ilda Gomes Rosa e o professor catedrático de Direito Fernando Araújo.

A moderação é da jornalista da RTP Ana Lourenço.

Fronteiras XXI, dia 11 de Dezembro, às 22h00, na RTP3. Inscreva-se aqui em e assista ao vivo ao último programa do ano.
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