Golas anti-fumo. Bruxelas pode pedir devolução total do dinheiro já pago

por RTP

Depois de duas tragédias sem paralelo no ano horribilis de António Costa, em 2017, o imperativo político foi agir e nunca mais repetir a desgraça.

Com um caderno de encargos de prioridades politicas gigantesco deu-se origem a uma tarefa colossal que alguém teve de concretizar.

A tarefa foi entregue a cerca de 20 assessores do Mnistério da Administração Interna e da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Nenhum se negou a nada e pelo caminho todos podem ter cometido crimes ou pelo menos irregularidades.

O Ministério Público constituiu formalmente cinco arguidos, mas este número poderá vir a aumentar.

Basta ver o número de funcionários públicos que em tempo recorde tornaram possível um programa inédito financiado com dois milhões de euros de dinheiros comunitários ao abrigo de duas resoluções de Conselhos de Ministros assinadas pelo e em nome do primeiro-ministro António Costa.

Só para os kits, José Artur Neves autorizou 330 mil euros. No final, golas e kits custaram 328 mil euros, um valor inferior

O único concurso publico deste programa ainda não foi submetido a financiamento comunitário e pode ser suspenso

Bruxelas pode pedir a devolução total do dinheiro já pago ou suspender pagamentos em curso.
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