Greve dos estivadores poderá paralisar produção da AutoEuropa

por Foto de André Areias, Lusa

A empresa de trabalho portuário de Setúbal admitiu contratar novos estivadores. Mas a empresa insiste que a lei permite a celebração de contratos individuais, algo que é rejeitado pelos estivadores precários do porto de Setúbal.

A empresa alega que o trabalho portuário tem picos de atividade e é nessa altura que são necessários os trabalhadores temporários. Admite celebrar contratos individuais de trabalho, mas os estivadores insistem num contrato coletivo - um diferendo que está a deixar parado o porto de Setúbal.

Entre outras empresas afetadas está a Autoeuropa. A construtora automóvel já tem quase 10 mil veículos prontos para exportação sem possibilidades de embarque.

A Autoeuropa etsá a encaminhar algumas centenas de carros por via rodoviária para os portos de Leixões e de Vigo. Mas, com uma produção diária de mais de 800 veículos, a situação vai tornar-se insustentável muito em breve, até porque os estivadores do quadro já anunciaram um prolongamento da greve ao trabalho extraordinário até janeiro de 2019
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