Reportagem

Incêndios em Portugal. A situação ao minuto

por Joana Raposo Santos, Carlos Santos Neves - RTP

Simão Martinho - RTP

Acompanhamos neste artigo, ao minuto, a evolução dos incêndios em Portugal.

Mais atualizações

00h32 - Fogo de Mondim de Basto entrou em resolução

O incêndio que deflagrou pelas 16:00 em Paradança, Mondim de Basto, e que, por precaução, levou à retirada de 16 pessoas de uma casa e uma estalagem, entrou em fase de resolução, segundo informação da Proteção Civil.

No terreno, segundo disse o comandante dos bombeiros de Mondim de Basto, Carlos Magalhães, os operacionais vão manter-se em operações de consolidação e de rescaldo neste teatro de operações, no distrito de Vila Real.

O presidente da Câmara de Mondim de Basto, Bruno Ferreira, afirmou à agência Lusa que foi efetuada uma evacuação preventiva, tendo sido retiradas duas pessoas com mobilidade reduzida de uma casa e 14 de uma estalagem, que foram transportadas para o Estádio Municipal e que estão a ser acompanhadas pelos serviços de ação social do município.

Um troço da Estrada Nacional 304, entre a vila de Mondim de Basto e Paradança ficou cortado ao trânsito para a realização das operações de combate e posicionamento das viaturas.

O incêndio evoluiu em duas frentes e lavrou em zona de pinhal.

"Foi uma ignição com muita intensidade, mas felizmente conseguimos agarrá-la com bastante energia", afirmou o comandante Carlos Magalhães.

(agência Lusa)


00h15 - Vila Real. Frente ainda ativa não ameaça localidades

A frente ainda ativa em Vila Real, nas encostas da serra do Alvão, está a ceder aos meios e já não constitui uma ameaça para as aldeias que estiveram em perigo durante a tarde.

“Neste momento, esta reativação do fim da tarde (…) está a ceder aos meios e estamos expectantes que as coisas continuem a correr desta forma durante a noite”, disse Miguel Fonseca, comandante distrital das operações de socorro (CODIS) de Vila Real.
As três aldeias que estiveram sujeitas à progressão do incêndio estão neste momento afastadas de perigo.

A frente de Lamas de Olo, na serra do Alvão, também já está dominada.

Nesta altura existem 12 incêndios ativos em Portugal. Este incêndio de Vila Real continua a ser o que mais meios no terreno mobiliza. Cerca de 400 bombeiros combatem o fogo.

22h38 - Mais de 900 operacionais combatiam 21 fogos activos às 22:30

Mais de 900 operacionais estavam hoje às 22:30 a combater 21 incêndios ativos em Portugal continental, sendo o da zona da Samardã, Vila Real, o que está a mobilizar mais bombeiros, segundo o ‘site’ da Proteção Civil.

Os 21 fogos em curso estavam a ser combatidos por 936 operacionais e 268 meios terrestres.

De acordo com Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 22:30, estavam em resolução 10 incêndios rurais, com 270 operacionais, apoiados por 80 viaturas.

Na Samardã estavam 431 operacionais, apoiados por 122 veículos.

O incêndio que deflagrou domingo na Samardã sofreu duas “reativações fortes” esta tarde que estavam a causar preocupação por causa da intensidade do vento que se fazia sentir, segundo a Proteção Civil.

As reativações ocorreram nas zonas de Relva, zona da serra do Alvão, e de Fortunho, em dois locais completamente opostos.

A intensidade do vento aumentou muito esta tarde e o facto de os meios aéreos não poderem operar à noite causa grandes preocupações no terreno.

Em Relva, o fogo desenvolve-se numa área de mato muito denso.

Depois de queimar cerca de 4.500 hectares de mato e pinhal, o incêndio entrou em fase de resolução ao início da noite de segunda-feira.

Na serra Alvão continua a lavrar um outro incêndio, que teve início pelas 10:30, tratando-se, segundo fonte da Câmara de Vila Real, de um segundo fogo.

Às 22:30, estavam em conclusão 33 incêndios, envolvendo 916 operacionais e 298 meios terrestres.

(agência Lusa)


21h45 - Chega quer que MAI diga se mantém confiança na secretária de Estado da Proteção Civil

O Chega propôs uma interpelação ao Governo no parlamento, para que o ministro da Administração Interna dê explicações sobre as falhas no combate aos incêndios e diga se mantém a confiança na secretária de Estado da Proteção Civil.

Em conferência de imprensa na sede nacional do partido, em Lisboa, o presidente, André Ventura, anunciou que "o Chega pediu uma interpelação ao Governo" para que o ministro José Luís Carneiro "responda no parlamento à falha sucessiva de coordenação no combate aos incêndios".

Num requerimento endereçado ao presidente da Assembleia da República, e divulgado hoje aos jornalistas, o partido defende que o Governo "deve prestar esclarecimentos sobre o que falhou e o que poderia ter corrido melhor, se os recursos estão a ser devidamente alocados, se quem está no terreno tem todos os meios para fazer o seu trabalho".

(agência Lusa)

21h30 - Reativação em Vila Real ocorre em zona de pinhal e de pastos

A reativação forte verificada esta tarde na zona de Relva e Outeiro, na serra do Alvão, Vila Real, ocorreu em área próxima de aldeias e em zona de pinhal, depois de um dia de trabalhos de consolidação, segundo a Proteção Civil.

"Tivemos efetivamente esta reativação. Foi depois de um dia que correu favoravelmente, esta reativação inesperada numa aérea próxima de populações e com um pequeno povoamento de pinhal que nos obrigou a reposicionar os meios e a alterar a estratégia"", afirmou Miguel Fonseca, comandante distrital de operações de socorro (CODIS) de Vila Real.

No terreno, segundo o responsável, as operações estão a "decorrer com algum nível de dificuldade".

(agência Lusa)

21h20 - Chamas aproximam-se de casas de Outeiro junto a Cravelas

A veloz progressão das chamas em pouco mais de uma hora está a alarmar os residentes. O fogo lavra a 100 metros da aldeia.

21h10 - Serra da Estrela. Praia fluvial de Valhelhas foi poupada ao fogo

21h00 - Ponto de situação

Segundo o 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 21h00 estavam mobilizados para este incêndio 408 operacionais e 120 viaturas.

Em Paradança, Mondim de Basto, 82 operacionais, com o apoio de 22 viaturas, combatem um incêndio que levou à retirada, por precaução, de 16 pessoas, duas de uma habitação privada e 14 de uma estalagem.

O presidente da Câmara de Mondim de Basto, Bruno Ferreira, disse à Lusa que as pessoas que foram transportadas para o Estádio Municipal e que estão a ser acompanhadas pelos serviços de ação social do município".

Os outros dois incêndios que lavravam no distrito, em Mesão Frio e em Valpaços, estão já em fase de resolução.

(agência Lusa)

20h55 - Associações de Bombeiros recebidas pelo Presidente da República em Belém

Reformas, aposentação, falta de efetivos e situação social dos bombeiros foram os temas principais da reunião, referiu o presidente da Associação Profissional de Bombeiros, Fernando Curto.

"Os bombeiros têm de ter mais formação” mas também têm de ser equiparados a outras forças de segurança, defendeu ainda.

Já João Marques, presidente da Associação Bombeiros Voluntários, reconheceu que o cansaço dos operacionais "é grande" mas sublinhou que "os bombeiros estão preparados" e prometem continua a defender as populações e o património.

O balanço das operações deste verão deverá ser feito "no fim" da época de incêndios mas infelizmente "já não vai ser positivo" devido às mortes já registadas, afirmou.

"Há muita coisa a discutir", adiantou João Marques.

20h45 - Município de Vila Real deverá pedir estado de calamidade na região
20h30 - Prejuízos. Fogo na Serra do Alvão destruiu grande quantidade de colmeias
20h15 - Cravelas e Outeiro ameaçados pelo fogo

Chamas lavram sem controlo junto a Cravelas, a situação mais complicada a esta hora no incêndio de Vila Real.

A intensidade do vento está a aumentar e ameaça levar a frente de fogo até junto a aldeia do Outeiro, assustando as populações.

Este é terceiro susto grande que a localidade apanha devido aos fogos. Este ano, especialmente, a “vegetação seca” vai “pôr-nos a todos em perigo”, afirmou Vicente, morador do Outeiro.

As próximas horas vão ser decisivas.

20h08 - Noite complicada em Vila Real

Uma reativação inesperada obrigou a mudar a estratégia de combate às chamas, tendo sido tomadas todas as medidas de segurança foram tomadas, garantiu Miguel Fonseca do CODIS de Vila Real.

O comando operacional não considerou necessário evacuar a aldeia de Cravelas.

Há três ocorrências com nível de dificuldade muito alto, “uma delas em Mondim de Basto” mas tem sido possível distribuir os meios. O vento vai subir de intensidade e rodar mas com a descida de temperatura e a colocação correta dos meios será possível dominar as chamas nas próximas horas.
Espera-se contudo uma noite de muito trabalho.

20h00 -  Dia difícil em Vila Real e no Alvão

Um novo foco de incêndio ameaça de novo o Parque Natural do Alvão, perto da área ardida no fogo que começou no domingo.

As chamas ameaçaram hoje duas vacarias, destruíram pastos, colmeias e estiveram agora muito perto de uma aldeia.

19h50 - Dezasseis pessoas retiradas de casa e de estalagem em Mondim de Basto

Dezasseis pessoas foram retiradas de uma estalagem e de uma habitação privada por precaução devido a ao incêndio que lavra em Paradança, no concelho de Mondim de Basto, disse o presidente da Câmara.

"São no total 16 pessoas que foram transportadas para o Estádio Municipal e que estão a ser acompanhadas pelos serviços de ação social do município", afirmou à agência Lusa o presidente da câmara de Mondim de Basto, Bruno Ferreira.

O autarca especificou que, na habitação privada, foram retiradas duas pessoas com mobilidade reduzida, e as restantes 14 estavam na estalagem, que fica junto à Estrada Nacional 304 (EN304), que liga a vila de Mondim de Basto a Paradança.

O incêndio, que teve início pelas 16h00, avança em "duas frentes", lavra em zona de pinhal e, segundo o autarca, o "cenário é preocupante".

Segundo o `site` da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 19h30 estavam mobilizados para este incêndio 75 operacionais, 17 viaturas e sete meios aéreos.

No local estão também duas máquinas de rasto do município.

(agência Lusa)

19h40 - Reativações "fortes" na zona da Samardã

O incêndio que deflagrou domingo na zona da Samardã, Vila Real, sofreu duas "reativações fortes" esta tarde que estão a causar preocupação por causa da intensidade do vento que se faz sentir, disse fonte da Proteção Civil.

As reativações ocorreram nas zonas de Relva, zona da serra do Alvão, e de Fortunho, em dois locais completamente opostos.

A intensidade do vento aumentou muito esta tarde e o facto de os meios aéreos não poderem operar dentro de pouco tempo está a causar grandes preocupações no terreno.

Em Relva, o fogo desenvolve-se numa área de mato muito denso.

Depois de queimar cerca de 4.500 hectares de mato e pinhal, o incêndio que teve início na Samardã, entrou em resolução ao início da noite de segunda-feira.

(agência Lusa)

19h25 - Direto Alvão. Vigilância de reacendimentos na Serra
19h10 - Fogos em Vila Real não dão descanso aos bombeiros

19h00 - Ponto de situação na Serra do Alvão

As chamas regressaram ao Parque Natural da Serra do Alvão, em Vila Real.

Estão a ser reforçados os meios de combate.

Trata-se de um segundo incêndio e não de reativação, informação confirmada pelo vice-presidente da autarquia de Vila Real.

O incêndio nas encostas da serra estava em fase de conclusão, hoje de manhã, mas por volta das 11h00, as chamas activaram numa zona de mato e de difíceis acessos, junto a um parque eólico.

No local, estão mais de 300 operacionais e três aviões e helicópteros ajudam no combate às chamas.

Desde domingo já arderam até ao momento mais de 4.500 hectares de mato e pinhal da região.

18h50 - Área ardida este ano já ultrapassa os 100 mil hectares

A área ardida em Portugal devido aos incêndios deste ano já ultrapassou os 100 mil hectares, segundo dados do Instituto da Conservação da Natureza e da Floresta (ICNF) hoje divulgados.

Os dados provisórios até hoje, obtidos com base no Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais (SGIF), registam que arderam 103.332 hectares, 51 por cento de povoamentos florestais, 39 por cento de matos e 10 por cento de área de agricultura.

Desde o início do ano até hoje já foram registadas 9.100 ocorrências, de acordo com os mesmos números, publicados na página do ICNF.

Dados também publicados pelo ICNF, no quarto relatório provisório de incêndios rurais de 2022, com valores de 01 de janeiro a 15 de agosto, arderam nesse período 80.760 hectares, o que significa que na última semana terão ardido mais de 22 mil hectares. A 15 de agosto o número de ocorrências cifrava-se em 8.517, pelo que na última semana registaram-se mais de 500 ignições.

O relatório indica que, comparando com o histórico dos 10 anos anteriores, houve até dia 15 menos 12 por cento de incêndios rurais mas mais 30 por cento de área ardida.

Desde 2012, sempre com dados até 15 de agosto, este é o sexto ano com maior número de incêndios e o terceiro com mais área ardida.

No período em questão registaram-se 16 incêndios com uma área ardida igual ou superior a mil hectares (a maior parte, 82 por cento, não chega a um hectare) e 66 com uma área ardida igual ou superior a 100 hectares, já considerados grandes incêndios. Castelo Branco foi o distrito com mais área ardida.

Até dia 15, das causas de incêndios apuradas indicam que 22 por cento se deveram a queimadas e outros 22 or cento a incendiários.

(agência Lusa)

18h40 - Autarca de Vila Real diz que fogo no Alvão é "nova ignição"

O vice-presidente da Câmara de Vila Real, Alexandre Favaios, disse que o incêndio que deflagrou esta manhã na serra do Alvão é uma "segunda ignição", depois de o fogo que lavrou desde domingo ter entrado em resolução.

"Continuamos com uma frente ativa que, felizmente, está a evoluir favoravelmente daquele que é um segundo incêndio", afirmou Alexandre Favaios.

Depois de o incêndio que deflagrou domingo na zona da Samardã, na serra do Alvão, ter entrado em fase de resolução ao início da noite de segunda-feira verificou-se, esta manhã, "um novo incêndio" na serra, já em área do Parque Natural do Alvão.

"Infelizmente, e depois do trabalho de consolidação feito ao longo de toda a noite com as equipas no terreno, hoje fomos confrontados, para além do que o perímetro do primeiro incêndio, com uma nova ignição", salientou.

Uma nova ignição que preocupou ao longo do dia e que, pelas 18:00, "estava a evoluir favoravelmente" com a "ajuda de uma quantidade enorme de diferentes agentes de Proteção Civil".

(agência Lusa)


18h25 - Ministra da Justiça rejeita aumento das penas para autores dos fogos

A ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, discordou hoje de um eventual agravamento das penas aplicadas aos autores de incêndios.

"Creio que a pena está neste momento ajustada", afirmou Catarina Sarmento e Castro, questionada em Coimbra pela agência Lusa.

A ministra adiantou que tem "ouvido várias intervenções de dirigentes dos próprios órgãos de polícia criminal", incluindo da Polícia Judiciária (PJ), que "têm manifestado esta mesma opinião".

"O que estamos a fazer, por um lado, é a trabalhar na prevenção" dos incêndios rurais, referiu, indicando que, por outro lado, o Governo está "a investir em cada vez mais meios" de investigação, tanto para a PJ, como para a GNR.

(agência Lusa)

17h48 – Proteção Civil retira helicóptero de Pernes e reposiciona-o em Ponte de Sor

A Proteção Civil adiantou hoje à agência Lusa que decidiu retirar do heliporto de Pernes, no distrito de Santarém, o helicóptero de combate a incêndios, reposicionando-o no aeródromo de Ponte de Sor, no distrito de Portalegre.

"Considerando as restrições operacionais existentes no heliporto de Pernes, e consequentes indisponibilidades do helicóptero em causa, levaram a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) a determinar o reposicionamento do helicóptero, a partir de amanhã (quarta-feira), no aeródromo de Ponte de Sor", refere a ANEPC, em resposta escrita enviada à Lusa.

A decisão da ANEPC surge na sequência de o piloto ter, por diversas vezes, recusado descolar para combater incêndios, invocando razões de segurança, nomeadamente, a existência de vento forte de cauda e o facto de aquele heliporto estar certificado pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) para operar com apenas um único canal de aproximação/saída.

(Agência Lusa)

17h36 – Fogo que queima pasto é mais uma preocupação para pastores do Alvão

O incêndio que hoje lavra no Alvão, em Vila Real, é mais uma preocupação para os pastores de vaca maronesa e cabras que percorrem a serra de pastos já muito secos devido à falta de chuva.

Manuel Relvas é de Lamas d’Olo e pastoreia cinco vacas maronesas no Parque Natural do Alvão. A vista de hoje é do fumo do incêndio que lavra desde manhã na serra e que deixa, à sua passagem, uma paisagem pintada de negro e que representa menos pasto para o gado.

"É um bocado preocupante, arde tudo e ficamos sem pasto para o gado", afirmou o pastor de 70 anos.

E sem pasto, acrescentou, "tudo fica mal". "Tem que se comprar alimento para o gado", lamentou.

O incêndio é mais uma preocupação a acrescentar ao ano difícil já devido à seca intensa que afetou as pastagens que servem de alimento para os animais.

(Agência Lusa)

17h23 – Chamas dirigem-se a aldeia de Alvadia, Vila Real

As chamas que há pouco se encaminhavam na direção de Dornelas, em Vila Real, caminham agora no sentido da aldeia de Alvadia. A RTP está no local a acompanhar todos os desenvolvimentos.

16h43 – PCP quer plano de emergência para Parque Natural da Serra da Estrela

O PCP anunciou hoje a entrega no parlamento de um projeto de plano de emergência para o Parque Natural da Serra da Estrela, assolado pelo maior incêndio do ano, e criticou os anúncios feitos pelo Governo sem concretização.

Poucos dias depois de ter sido extinto um grande incêndio que deflagrou no Parque Natural da Serra da Estrela e que mais hectares consumiu este ano - mais de 22.000, correspondentes a 25% da área total -, o dirigente comunista Octávio Augusto criticou a narrativa do Governo, que "insiste que está tudo bem", enquanto se sucedem "relatos de insuficiência de meios, descoordenação, duplicação de orientações e comando".

Na ótica do partido, o que mais se vê do executivo nesta matéria são "os governantes a chamarem a si os louros do que vai correndo bem e a passarem, quando corre mal, o ónus dos incêndios para as populações e para os comportamentos individuais".

"É evidente que os incêndios remetem para anos de política de desresponsabilização e destruição dos organismos do Estado nas áreas da conservação da natureza e da gestão e planeamento florestal", sustentou Octávio Augusto, um dos 25 elementos da Comissão Política do Comité Central comunista.

(Agência Lusa)

16h29 – Fogo em Vila Real mobiliza 342 operacionais e cinco meios aéreos

A última atualização da Proteção Civil dá conta de 342 operacionais, apoiados por 99 viaturas e cinco meios aéreos, no combate às chamas em Vila Real.

16h12 – Vila Real. Chamas afastam-se de Lamas d’Olo e ameaçam agora Dornelas

A situação na aldeia de Lamas d’Olo está agora mais calma, em comparação com o início da tarde, quando se viveram momentos de grande preocupação.

As vacarias que chegaram a estar ameaçadas estão para já fora de perigo. A RTP falou com a proprietária de uma delas, que relatou os momentos de sobressalto.

Neste momento o vento mudou de direção e sopra para o lado oposto da encosta onde se situa a aldeia.

Por outro lado, a aldeia de Dornelas pode estar a correr perigo.

15h23 – O ponto de situação na serra do Alvão, Vila Real

O incêndio na serra do Alvão, em Vila Real, continua a dar trabalho aos operacionais e a causar prejuízos.

As chamas já não se encaminham para a aldeia de Lamas d’Olo, pelo que esta não foi evacuada, mas as altas temperaturas e o vento forte não facilitam o combate.

Em risco continuam duas vacarias e um armazém de máquinas agrícolas, numa altura de reposicionamento dos meios terrestres no local.

Os habitantes têm procurado ajudar os operacionais a dominar as chamas.

14h17 – Vila Real. Chamas aproximam-se de armazém de máquinas agrícolas

A frente ativa após a reativação de um incêndio em Vila Real está a consumir uma zona de densa vegetação. As chamas encontram-se na serra do Alvão, área protegida.

O fogo já consumiu uma zona em redor de duas vacarias e encaminha-se agora para um armazém onde se guardam máquinas agrícolas.

Nos últimos minutos houve um reposicionamento de meios numa tentativa de controlar as chamas.

A RTP falou com um habitante que mencionou a existência de um rio que poderá ajudar a travar o fogo.

13h57 – Ministra da Coesão Territorial vai reunir-se com executivo de Vila Real

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, reúne-se na quarta-feira, a partir das 16h00, com o executivo da Câmara Municipal de Vila Real. A governante vai estar acompanhada por representantes da CCDRN, do ICNF e da Direção Regional da Agricultura.

13h36 – Previsão da meteorologia. Onda de calor menos severa do que o previsto

Termina esta terça-feira a situação de alerta de risco de incêndio. A decisão do Governo tem por base as previsões de descida da temperatura e de aumento da humidade.

Por todo o país vão, no entanto, manter-se em vigilância e patrulhamento centenas de equipas da GNR.

O presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera sublinha que, até chegarem as primeiras chuvas de outono, o país deve contar com uma "longa época de guarda levantada".

13h22 – Autarcas esperam revitalizar a Serra da Estrela

Vai ser declarado estado de calamidade na Serra da Estrela e os autarcas querem transformar este momento numa oportunidade para revitalizar a região.

O anúncio foi feito pela ministra da Presidência, depois da reunião de segunda-feira entre o Governo e os cinco presidentes de câmara das regiões mais afetadas.

12h53 - Vila Real. Chamas aproximam-se de Lamas d’Olo

Está de novo ativo o incêndio de Vila Real. Ao início da manhã desta terça-feira, o fogo estava já em fase de conclusão, mas houve uma forte reativação na Serra do Alvão, em Lamas d’Olo, numa zona de mato e de difíceis acessos, junto a um parque eólico.

Os meios no terreno estão a ser reposicionados. No local, estão mais de 300 operacionais e seis meios aéreos.
Este fogo consumiu 4.500 hectares de mato e pinhal. Começou no domingo, às 7h00, em Vilarinho de Samardã e rapidamente alastrou a outras localidades.

12h37 – Ponto de situação

  • O incêndio que deflagrou no domingo na Samardã, em Vila Real, sofreu uma "reativação forte" na zona da serra do Alvão. Também em Vila Real há um novo incêndio, com o presidente da Câmara a suspeitar de fogo posto.

  • A Comissão Europeia mobilizou dois aviões Canadair para o combate aos fogos florestais no norte de Portugal, a pedido do país.

  • A Polícia Judiciária procedeu à detenção de dois homens suspeitos de atearem um incêndio em área florestal no Concelho de Mesão Frio e de um outro homem indiciado pela autoria de um crime de incêndio florestal.

  • Uma aeronave da Força Aérea Portuguesa “está a realizar voos, sempre que solicitado, com a missão de vigiar zonas rurais, com especial atenção aos locais sinalizados como de risco muito elevado de incêndio”.

12h12 - Vila Real. Reacendimento e novo incêndio mobilizam 332 operacionais e seis meios aéreos

No local onde se reativou um incêndio em Vila Real estão já estão 332 operacionais, 98 meios terrestres e seis meios aéreos. Rui Santos, presidente da Câmara de Vila Real e comandante da Proteção Civil no concelho, fala numa situação “preocupante”.

“Estamos a reposicionar meios no terreno, quer meios humanos quer materiais, mas não se anteveem horas fáceis”, indicou.

Segundo o autarca, decorre ainda um novo incêndio noutra área de Vila Real, estando em cima da mesa a hipótese de fogo posto. “Obviamente que, com as condições meteorológicas que temos neste momento, esse novo incêndio tem excelentes condições para lavrar com bastante intensidade”, explicou.

Os ventos fortes e as temperaturas irão aumentar ao longo do dia, dificultando os trabalhos dos operacionais.

12h00 – PSD pede esclarecimentos sobre declarações da secretária de Estado da Proteção Civil

O PSD entregou na Assembleia da República uma questão dirigida ao ministro da Administração Interna, na qual pede esclarecimentos sobre as últimas declarações da secretária de Estado da Proteção Civil sobre a área ardida em Portugal.

“Nas afirmações recentes da Secretária de Estado da Proteção Civil, a área ardida é inferior ao esperado, com base em ‘estudos de que o Ministério dispõe os algoritmos dizem que a área ardida (…) devia ser 30% superior’”, escrevem os social-democratas numa nota à imprensa.

O partido considera que “estas afirmações carecem de um esclarecimento urgente”, pelo que pedem ao ministro José Luís Carneiro que “seja remetido o estudo que sustenta que a área ardida deveria ser 30% superior aos atuais 92.000 hectares”.

Solicita ainda que seja “remetida a informação sobre a autoria do estudo, designadamente se foi elaborado por entidades externas ao MAI e quando”.

11h41 – "Reativação forte" na serra do Alvão, em Vila Real

O incêndio que deflagrou no domingo na Samardã, em Vila Real, sofreu uma "reativação forte" esta manhã na zona da serra do Alvão, tendo sido acionados seis meios aéreos para o combate, de acordo com a Proteção Civil.

Depois de ter entrado em fase de resolução ao início da noite de segunda-feira, o fogo em Vila Real reativou esta manhã, no alto da serra, numa zona de aldeia Lamas de Olo, no Parque Natural do Alvão.

Trata-se de uma zona de mato e de difíceis acessos, que se desenvolve junto a um parque eólico e onde, segundo a fonte da Proteção Civil, "os ventos são desfavoráveis".

(Agência Lusa)

11h34 – Bruxelas mobiliza dois aviões para o norte de Portugal a pedido do país

A Comissão Europeia anunciou esta terça-feira ter mobilizado dois aviões Canadair para o combate aos fogos florestais no norte de Portugal, a pedido do país, tendo ainda ativado o sistema de mapas de satélite para apurar a área ardida.

"A Comissão Europeia mobilizou dois aviões de combate a incêndios para apoiar Portugal com a emergência de incêndios florestais em curso. Na sequência do pedido de assistência do país, o Mecanismo de Proteção Civil da UE facilitou o pré-posicionamento imediato e o destacamento de dois Canadairs da Grécia, que operam atualmente nos distritos mais afetados no norte de Portugal", indica o executivo comunitário em comunicado.

Dias depois de o Governo português ter indicado que a Grécia iria enviar dois aviões pesados anfíbios para Portugal, Bruxelas garante que "o Centro de Coordenação de Resposta a Emergências da UE está em estreito contacto com as autoridades portuguesas para apoiar a coordenação das operações de combate a incêndios na área e mobilizar mais assistência em caso de necessidade".

"Além disso, o serviço de satélite Copernicus da UE foi ativado para recolher dados vitais (...) sobre as áreas queimadas", acrescenta a instituição.

(Agência Lusa)

11h23 – PJ detém dois homens suspeitos de incêndio florestal em Mesão Frio

A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Vila Real e com a colaboração da Guarda Nacional Republicana, procedeu à detenção de dois homens suspeitos de atearem um incêndio em área florestal no Concelho de Mesão Frio.

“O incêndio, ocorrido no dia 21 de agosto de 2022, cerca das 21h00, consumiu área de mancha florestal constituída por mato e castanheiros”, indica a nota enviada pela PJ às redações.

Segundo a Judiciária, o incêndio “colocou em perigo densos povoamentos de mato, pinheiro bravo, eucalipto, castanheiro e áreas agrícolas com diversas culturas, de valor consideravelmente elevado, que apenas não foram consumidas devido à rápida deteção e intervenção de populares e bombeiros”.

Os detidos têm 26 e 69 anos de idade e vão ser presentes a interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

10h37 – PJ detém homem pela prática de incêndio florestal na Maia

A Polícia Judiciária, com a colaboração da GNR, procedeu à detenção fora de flagrante delito de um indivíduo “indiciado pela autoria de um crime de incêndio florestal, ocorrido no passado dia 20 de agosto, na localidade de Folgosa, Maia”.

“Foram detetadas três ignições distintas na mesma área, as quais puseram em perigo várias habitações, unidades Industriais e uma mancha florestal considerável, apenas não atingindo maiores proporções pela rápida intervenção de populares e Bombeiros”, lê-se numa nota enviada às redações.

De acordo com a PJ, o detido, “um homem de 52 anos de idade, sem atividade profissional e sem antecedentes criminais, residente naquela área, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas”.

10h25 - Aeronave da Força Aérea vigia zonas rurais para detetar incêndios

A aeronave P-3C CUP+, da Força Aérea Portuguesa, “está a realizar voos, sempre que solicitado, com a missão de vigiar zonas rurais, com especial atenção aos locais sinalizados como de risco muito elevado de incêndio”, avançou há momentos o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).

“Sempre que detetados, os focos de incêndio são comunicados de imediato às autoridades competentes, para que possam agir antes que estes tomem dimensões alarmantes”.

Segundo o comunicado do EMGFA, os voos desta aeronave de asa fixa são realizados a partir de Beja e abrangem grande parte do território nacional.

“Estas ações surgem na sequência de pedidos da Guarda Nacional Republicana ao Estado-Maior-General das Forças Armadas”, acrescenta a nota.

10h21 - Vila Real. Bombeiros preveem redução do efetivo no terreno ao longo do dia

Em Vila Real "está previsto mantermos as operações de rescaldo, consolidação e vigilância", adiantou Orlando Matos, comandante dos Bombeiros Voluntários Cruz Branca, acrescentando que só há "duas ou três situações" que merecem mais preocupação.

"Esperamos que, se as condições se mantiverem as mesmas do dia de ontem, possamos durante o dia vir reduzindo o efetivo que está presente no teatro de operações", concluiu.

9h49 - Vila Real. Comandante de bombeiros suspeita de fogo posto

Orlando Matos, comandante dos Bombeiros Voluntários Cruz Branca, afirmou aos jornalistas que, "em plena operação" de combate, "surgiram dois novos focos nas costas das equipas". "Seguramente que é fogo posto", acrescentou.
Recorde-se que o incêndio de Vila Real entrou em fase de rescaldo. Trata-se do fogo que teve início na tarde de domingo em Mesão Frio. É ainda a ocorrência que mobiliza mais meios.

Por outro lado, o incêndio que começou em Samardã, na manhã de domingo, já foi dado como dominado e está em fase de resolução. A área ardida é já superior a 4.500 hectares.

9h33 - Três incêndios ativos às 9h00

Pelas 9h00 desta terça-feira, mais de 80 operacionais faziam frente a três incêndios ativos em Portugal continental. O de Rojão do Meio, em Mesão Frio, era o que mais meios mobilizava, de acordo com o portal da Proteção Civil.

Os incêndios em curso nos distritos de Vila Real e Porto estavam a ser combatidos por 85 operacionais, 26 meios terrestres e três meios aéreos.

Ainda segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, à mesma hora estavam em resolução cinco fogos, com 363 operacionais, apoiados por 112 viaturas.

9h20 - Serra da Estrela. Quercus preocupada com espécies em risco de extinção

Em entrevista à edição desta terça-feira do Bom Dia Portugal, Alexandra Azevedo, presidente da associação ambientalista Quercus, disse estar "à espera de mais dados" para avaliar o grau de destruição do fogo na Serra da Estrela. Mas advertiu desde logo para "o impacto em zonas mais sensíveis que estão referenciadas como habitats de espécies em risco de extinção".
"Por outro lado, também percebemos a importância do que é termos uma paisagem mais resiliente", vincou a dirigente da Quercus.

8h45 - Estado de calamidade na região da Serra da Estrela

Recapitulamos o resultado da reunião ontem realizada entre membros do Governo e autarcas da região da Serra da Estrela.

O Governo garantiu apoio social e ambiental urgente, manifestando a esperança de que o parque natural possa até ficar melhor do que estava antes do incêndio.
Seis ministros para auscultar sete presidentes de câmara: depois do maior incêndio dos últimos anos na serra da Estrela, o Governo chegou em peso a Manteigas para fazer o balanço dos estragos e para anunciar aos autarcas da região que vai ser declarado o estado de calamidade.

8h32 - "Zona de catástrofe". Espanha foi o país europeu com mais área ardida

Espanha vai declarar "zona de catástrofe" nas regiões afetadas pelos grandes incêndios deste ano. São mais de 200 mil hectares destruídos.
O chefe do Governo visitou a região de Castellon, onde durante sete dias as chamas não deram tréguas. Só nesta localidade arderam mais de 19 mil hectares.

8h14 - Vila Real. Incêndio dominado e em fase de rescaldo

Depois de um dia com muitas reativações, os bombeiros conseguiram dominar o incêndio em Vila Real, que está agora em fase de rescaldo.
O trabalho dos meios aéreos, incluindo dois aviões gregos, permitiu dominar as chamas.

Trezentos operacionais vão agora permanecer no terreno para prevenir qualquer reativação.

7h30 - Mais de 80 concelhos sob perigo máximo

Mais de 80 concelhos dos distritos de Vila Real, Aveiro, Bragança, Guarda, Coimbra, Santarém, Castelo Branco, Portalegre e Faro encontram-se esta terça-feira em perigo máximo de incêndio.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocou também vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental em perigo muito elevado e elevado de incêndio rural. O perigo de incêndio rural vai manter-se elevado em algumas regiões do continente pelo menos até sábado.

A meteorologia prevê para esta terça-feira, no continente, céu pouco nublado, apresentando-se temporariamente muito nublado na faixa costeira, em especial a sul do cabo Mondego. A partir da tarde, o IPMA prevê um aumento temporário de nebulosidade no interior norte e centro, com possibilidade de ocorrência de aguaceiros dispersos em zona de montanha, e trovoadas, que poderão ser secas.

Prevê-se também vento em geral fraco, do quadrante sul na região sul até ao início da tarde, soprando moderado no litoral oeste, em especial durante a tarde, e por vezes forte de nordeste nas terras altas das regiões norte e centro até meio da manhã.

As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 16 graus Celsius (em Aveiro e Leiria) e os 25 (em Portalegre e Castelo Branco) e as máximas entre os 28 (em Aveiro) e os 39 (em Castelo Branco).

7h22 - Governo admite decretar estado de calamidade noutras regiões

O ministro da Administração Interna admite que possa vir a ser declarado o estado de calamidade noutras regiões afetadas pelos incêndios.
José Luís Carneiro garante que o Governo terá em atenção os prejuízos de todas as zonas do país.

7h08 - Ponto de situação


  • Ao início da manhã desta terça-feira, havia um incêndio ativo no distrito de Vila Real. O fogo teve início na tarde de domingo em Mesão Frio. Era a ocorrência que mobilizava mais meios: 76 operacionais, apoiados por 25 viaturas.

  • Por outro lado, o incêndio que começou em Samardã, na manhã de domingo, já foi dado como dominado e está em fase de resolução. A área ardida é já superior a 4.500 hectares.

  • O Governo não vai prolongar o estado de alerta para lá das 0h00 de quarta-feira. A decisão é explicada pela descida das temperaturas e pelo aumento da humidade do ar. O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, alerta, todavia, que o risco de incêndio se mantém elevado até amanhã.

  • A vaga de calor prevista para estes dias não está a ser tão intensa como se pensava. Mas o presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, Jorge Miguel Miranda, considera que Portugal deve ficar em alerta até outubro.

  • Na região da Serra da Estrela, vai ser declarado o estado de calamidade. O anúncio partiu da ministra da Presidência depois da reunião de segunda-feira entre o Governo e os autarcas dos municípios afetados pelo incêndio naquela região.

  • Mariana Vieira da Silva afirmou entender que, para os mais afetados, 15 dias para fazer o levantamento dos estragos possa parecer muito tempo, mas reforça a importância deste levantamento. Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal de Manteigas, Flávio Tacanho Massano, adianta que já há apoios no terreno.