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Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto
Reportagem

Incêndios em Portugal. A situação ao minuto

por Inês Geraldo, Mariana Ribeiro Soares, Cristina Sambado, Carlos Santos Neves - RTP

Ao início da tarde desta terça-feira, milhares de operacionais e dezenas de meios aéreos combatiam múltiplos incêndios em Portugal continental. Três bombeiros morreram em Tábua, quando a viatura em que seguiam foi apanhada pelas chamas. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.

Emissão da RTP3


Andreia Novo - RTP

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por Lusa

Autarca de Vila Real alerta que fogo continua "a arder com intensidade"

O incêndio que progrediu de Vila Pouca de Aguiar para Vila Real continua a "arder com intensidade" e ameaça casas no centro da aldeia de Vilarinho de Samardã, avançou hoje o presidente da Câmara de Vila Real.

"Infelizmente aconteceu o que mais temíamos. O incêndio já está a descer para Vilarinho [de Samardã] em direção ao centro da aldeia. Há um conjunto de casas ameaçadas", afirmou o presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos.

À Lusa, o autarca avançou que o incêndio que progrediu de Vila Pouca de Aguiar para Vila Real "arde com intensidade e avança com muita velocidade".

"Infelizmente durante a tarde não foi possível colocar meios aéreos como tinha sido solicitado", referiu, dizendo prever "uma noite muito dura".

"Se tal acontecer espero que nas primeiras horas do dia os aviões possam atuar e dar uma ajuda, caso contrário a situação tenderá a agravar-se e temos aqui um grande problema", acrescentou Rui Santos.

Desde segunda-feira que lavram três incêndios, com várias frentes e distantes, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, de onde galgou também para o município de Vila Real, pela zona de Covelo e Samardã.

Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real e Viseu, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.

As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que na região norte e centro, atingida pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.

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por RTP

Presidente da Câmara de Gondomar em entrevista à RTP

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por Lusa

Cerca de 6.200 operacionais combatiam 163 fogos às 00h00

Cerca de 6.200 operacionais, apoiados por 1.900 meios terrestres, continuavam às 00:00 de hoje a combater mais de uma centena e meia de fogos em Portugal Continental, de acordo com a Proteção Civil.

Às 00:00 hoje estavam ativos 163 incêndios no território continental que eram combatidos por 6.191 operacionais, segundo informação disponível no site oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Os fogos que lavram há vários dias no distrito de Aveiro continuam hoje a ser os que mobilizam mais operacionais e meios.

Em Sever do Vouga, mantinham-se ativos às 00:00 de hoje dois incêndios.

O fogo que deflagrou às 02:17 de domingo estava a ser combatido por 320 operacionais, apoiados por 100 meios terrestres, já o que teve início pelas 15:00 do mesmo dia, mobilizava 305 operacionais, apoiados por 98 meios terrestres.

Não muito longe, em Albergaria-a-Velha, o incêndio que deflagrou às 07:20 de segunda-feira mobilizava às 00:00 de hoje 393 operacionais, assistidos por 125 meios terrestres.

O incêndio que deflagrou no domingo, pelas 15:00, no concelho de Oliveira de Azeméis, estava a ser combatido às 00:00 de hoje por 370 operacionais, apoiados por 141 meios terrestres.

Também pelas 00:00 de hoje, mais de 50 pessoas da freguesia de Ossela, em Oliveira de Azeméis, estavam a ser retiradas das suas habitações e levadas para o edifício da junta dada a proximidade do fogo, disse à Lusa o presidente da junta de freguesia.

O autarca afirmou que a situação mudou rapidamente devido ao vento que sopra naquele concelho do distrito de Aveiro e cujas previsões apontam que aumente a partir da 01:00.

No distrito de Viseu são três os fogos que mobilizam mais operacionais e meios.

O fogo que lavra em Nelas desde as 11:53 de segunda-feira era combatido às 00:00 de hoje por 309 operacionais, apoiados por 89 meios terrestres.

Já o incêndio que começou pelas 21:30 de segunda-feira em Castro Daire mobilizava às 00:00 de hoje 303 operacionais, assistidos por 93 meios terrestres.

O fogo de Penalva do Castelo, que deflagrou às 00:15 de segunda-feira, era combatido às 00:00 de hoje por 164 operacionais, apoiados por 45 meios terrestres.

No distrito de Coimbra, os incêndios que deflagraram na terça-feira em Arganil e Tábua são os que mobilizam mais operacionais e meios.

O fogo que começou às 10:39 em Tábua era combatido às 00:00 de hoje depois por 258 operacionais, apoiados por 86 meios terrestres. Já o que começou às 11:39 em Arganil era combatido às 00:00 de hoje por 228 operacionais, apoiados por 71 meios terrestres.

O incêndio de Arganil, que chegou a ter três frentes ativas e obrigou à evacuação do Centro de Recolha Animal e das aldeias de Salgueiral e Medas, entrou em resolução às 23:01 de terça-feira.

Mais a Norte, no distrito do Porto, o incêndio que deflagrou pelas 13:00 de segunda-feira em Gondomar era, às 00:00 de hoje, combatido por 192 operacionais, assistidos por 44 meios terrestres.

Perto das 00:00 de hoje, algumas habitações na zona de Branzelo, em Melres, concelho de Gondomar, estavam a ser evacuadas e a população retirada devido aos incêndios, avançou à Lusa o comando-geral da GNR.

A GNR não conseguiu, no entanto, precisar quantas habitações estavam a ser esvaziadas.

Ainda no Porto, o fogo que começou em Paredes pelas 05:20 de terça-feira, mobilizava às 00:00 de hoje 139 operacionais, apoiados por 44 meios terrestres.

Os fogos que lavram em Vila Pouca de Aguiar, no concelho de Vila Real, um desde as 07:36 de segunda-feira e outro desde as 18:35 do mesmo dia, eram combatidos às 00:00 de hoje por 106 operacionais, apoiados por 33 meios terrestres, e 111 operacionais assistidos por 33 meios terrestres, respetivamente.

O comandante de serviço da ANEPC, em declarações à Lusa pelas 00:00 de hoje, referiu que aquela entidade está "a acompanhar 29 ocorrências em incêndios ativos, alguns com a situação normalizada".

"Não há acréscimo de meios. O vento é sempre uma condicionante, mas as operações estão a ser monitorizadas", afirmou.

Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, atingidas pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.

O Governo já declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.

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Momento-Chave
por RTP

Chamas descontroladas ameaçam habitações em Gondomar

Os habitantes de Gondomar estão em desespero com a aproximação das chamas e temem mesmo que haja mortes no local. Queixam-se ainda de falta de meios de combate às chamas.
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Momento-Chave
por RTP

Autarca de Águeda "seriamente preocupado" com alteração do vento

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por RTP

Dificuldades no combate às chamas em Branzelo

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por Lusa

Habitações na zona de Branzelo em Gondomar estão a ser evacuadas

Algumas habitações na zona de Branzelo, em Melres, concelho de Gondomar, estão a ser evacuadas e a população retirada devido aos incêndios que lavram naquele concelho do distrito do Porto, avançou à Lusa o comando-geral da GNR.

A GNR não conseguiu, no entanto, precisar quantas habitações estão a ser esvaziadas.

Ao início da noite, o presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, afirmou à Lusa que as zonas de Melres e do Covelo eram as mais preocupantes no concelho.

Ao final da tarde, Marco Martins afirmou também que a participação de meios aéreos, prevista para quarta-feira, no combate aos incêndios que lavram no concelho irá depender do comportamento do vento durante a noite.

"A participação de meios aéreos no combate às chamas na quarta-feira vai depender para onde o vento empurrar o fumo durante a noite", explicou o autarca à margem do balanço sobre a evolução dos incêndios em Gondomar.

Marco Martins referiu ainda a previsão de um comportamento positivo do vento para as próximas horas, afirmando ser "fundamental que houvesse não só em Gondomar, como em Baião, Marco de Canaveses e em Santo Tirso para os meios aéreos poderem atuar [na quarta-feira], porque eles já cá estiveram várias vezes, mas não conseguem atuar porque não têm teto nem condições de segurança".

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por RTP

Fogo continua sem dar tréguas em Gondomar

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por Lusa

Fogo de Arganil entrou em resolução às 23h00

O incêndio que lavra desde a manhã de hoje em Coja, no concelho de Arganil, distrito de Coimbra, entrou em resolução às 23:01, segundo a Proteção Civil.

O fogo chegou a ter três frentes ativas e obrigou à evacuação do Centro de Recolha Animal e das aldeias de Salgueiral e Medas, cuja população, entretanto, já regressou a casa depois de terem sido garantidas as condições de segurança.

A última frente a ceder foi a que ameaçava a zona industrial de Coja.

As chamas eclodiram às 11:39 na freguesia de Coja e Barril do Alva e chegaram a ser combatidas por cinco meios aéreos.

No local, de acordo com a Proteção Civil, mantém-se um dispositivo de 240 operacionais, apoiados por 74 viaturas.

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por Lusa

Escolas do Agrupamento de Valadares em Gaia encerradas quarta-feira

As escolas e os jardins-de-infância do Agrupamento de Escolas de Valadares, em Vila Nova de Gaia, vão manter-se encerrados na quarta-feira na sequência da falta de qualidade do ar resultante dos incêndios que lavram na região Norte.

Numa nota publicada na rede social Facebook, o agrupamento diz ter recebido "relatos alarmantes" dos coordenadores dos estabelecimentos de ensino, de alunos com "dores de cabeça e sintomas como falta de ar, o que tem gerado grande inquietação entre os pais e a comunidade escolar".

"A saúde e o bem-estar das nossas crianças são nossa prioridade e a situação atual é insustentável", indica.

O agrupamento acrescenta ainda ter recebido, pelas 15:00, indicação das entidades para "encerrar de imediato todas as escolas", com vista a proteger a saúde das crianças e profissionais, situação que se manterá na quarta-feira.

Questionada pela Lusa, a Câmara de Vila Nova de Gaia disse não ter determinado o encerramento de qualquer escola e discordar dessa medida.

"Apelamos a que sejam diminutas as interações de recreio, mas estamos convictos de que as crianças e os jovens estão bem protegidos na escola, não criando problemas adicionais às famílias e garantindo o devido enquadramento. Apenas se excetuam deste raciocínio se houvesse escolas com incêndios nas imediações, o que não é o caso. As escolas e os agrupamentos agiram no âmbito das suas competências, mas sem qualquer contacto, muito menos aval, da Câmara Municipal", acrescentou.

Também contactada pela Lusa, a Câmara do Porto disse não ter recomendado o encerramento de nenhum equipamento escolar, mas recomendado a permanência das crianças no interior das salas de aula, sem saídas para o recreio e a utilização de máscaras.

Em Gondomar, todos os estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas à Beira Douro vão permanecer encerrados na quarta-feira, assim como os estabelecimentos de ensino do pré-escolar e primeiro ciclo do ensino básico do Agrupamento de Escolas n.º 1 de Gondomar, à exceção da Escola Secundária de Gondomar, e duas escolas do Agrupamento de Escolas de Júlio Dinis.

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por Lusa

230 bombeiros espanhóis chegam às 03h00

Um total de 230 bombeiros espanhóis chegam às 03:00 de quarta-feira a Portugal para ajudar no combate aos incêndios florestais, disse hoje à Lusa fonte oficial do Ministério da Administração Interna (MAI).

O MAI avançou também que dois aviões Canadair de Marrocos chegam ao país na quarta-feira de manhã.

Os 230 bombeiros espanhóis pertencem à Unidade Militar de Emergências (UME).

A fonte precisou que esta ajuda resultou de um pedido feito pela ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, aos seus homólogos de Espanha e Marrocos ao abrigo dos acordos bilaterais existentes entre Portugal e aqueles dois países.

Sobre os locais onde os 230 bombeiros espanhóis e os dois aviões Canadair vão atuar, a mesma fonte disse que se trata de uma questão operacional e serão mobilizados para os sítios onde seja necessário mais apoio.

Ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil seis aviões Canadair de Espanha, França e Itália estão já a operar em Portugal.

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Momento-Chave
por RTP

Incêndios. Estradas cortadas

Aveiro
- A25: corte total, entre Albergaria e Reigoso (Viseu) 
- EN16: corte total entre Cacia e Sever do Vouga 
- EN333: corte total entre Talhadas e Águeda

 Viseu
- A25: Corte total entre Mangualde e Chãs de Tavares 
- A24: corte total entre o nó de Castro Daire Leste e o nó EN16 
- EN228: Corte total Figueira Alva – Fermentel 
- EN222: Oliveira do Douro e Freigil (Cinfães) 

Porto (Gondomar) 
- A43: cortada entre Gondomar e A41 
- A41: cortada entre Medas e Aguiar de Sousa 

Baião/Marco de Canaveses 
- A11: Corte N/S do Marco de Canaveses até à A42 
- EN221: Entre Eiriz e Campelo 
- EN101: entre Cavalinho e Mesão Frio

 Vila Real (Vila Pouca de Aguiar) 
- A24: Corte total entre Nó Fortunho e Nó Vidago 
- EN2: Corte total entre Carriça e Samardã 
- EN103: Corte total entre Faiões e Assureiras 

Braga 
- EN207-4: Corte total entre Gonça e Garfe 
- EN210: Corte total entre Celorico de Basto e Amarante 

Coimbra (Arganil) 
- EN342: Corte total Secarias/Côja
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por Lusa

A24 novamente cortada em Vila Pouca de Aguiar

A Autoestrada 24 (A24), que reabriu hoje pelas 20:00 depois de encerrada ao trânsito desde segunda-feira, foi novamente encerrada nos troços entre Vila Pouca de Aguiar e Vidago e Fortunho e Vidago, adiantou a GNR.

Fonte do Comando Territorial da GNR de Vila de Real disse à Lusa que o troço da A24 entre Vila Pouca de Aguiar e Vidago foi encerrado pelas 20:50, estando já as autoridades a proceder ao encerramento do segundo troço entre Fortunho e Vidago.

A A24, que liga Viseu a Chaves, foi reaberta pelas 20:00 depois de encerrada ao trânsito desde segunda-feira na sequência de um incêndio que lavra em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real.

Segundo a GNR, a Estrada Nacional2 (EN2) está também cortada entre Carriça e Samardã.

Em Vila Pouca de Aguiar lavram neste momento dois incêndios, um em Bornes de Aguiar que contava, pelas 21:15, com 111 operacionais, apoiados por 34 meios, e outro em Vreia de Jales, que estava a ser combatido por 94 operacionais, apoiados por 27 meios.

O fogo lavra em Vila Pouca de Aguiar desde as 07:36 de segunda-feira.

Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país.

Os fogos destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.

As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, no distrito de Coimbra.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, atingidas pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.

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Momento-Chave
por RTP

Proteção Civil nega falhas no Siresp

A Proteção Civil garante que não existiram falhas na rede no sistema de comunicações de emergência.

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por Cristina Santos - RTP

Situação de calamidade. Luís Montenegro avisa que "horas difíceis vão continuar"

RTP

O primeiro-ministro garante mão pesada para "os criminosos" que estão na origem dos incêndios. Luís Montenegro sustenta que "há coincidências a mais" e aponta a criação de uma equipa para aprofundar a investigação criminal sobre as causas dos incêndios.

O governo decidiu declarar situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios. O primeiro-ministro afirma que desta forma vai ser possível “oferecer o apoio mais imediato e urgente, oferecer alojamento para aqueles que ficaram sem casa”, ajudar também com roupa e alimentação a “quem perdeu tudo”.

O primeiro-ministro anunciou ainda que a ministra da Justiça vai “criar diálogo com PGR, PJ e forças de segurança” para aprofundar a investigação criminal sobre as causas dos incêndios. Luís Montenegro afirma que “há interesses que sobrevoam estas ocorrências (…) tudo vamos fazer para os levar à mão da Justiça”.

“Não podemos perdoar a quem não tem perdão. Não podemos perdoar a ações criminosas que estão na base” dos incêndios dos últimos dias, “há coincidências a mais”. O primeiro-ministro promete “não vamos largar aqueles que em nome de interesses particulares … são capazes de empobrecer o nosso país”.

Luís Montenegro anunciou que vão ser criados "regimes excecionais para que todos os profissionais da Administração Pública possam estar disponíveis para as operações nos próximos dias, a começar nos bombeiros".
A declaração do primeiro-ministro começou por ”reiterar o pesar pela partida de três bravos bombeiros que estavam ao serviço de todos nós” para depois sublinhar a gratidão por quem luta contra os incêendios. "Bombeiros a quem, mais uma vez, prestamos o nosso tributo e, repito, não deixando de combater e de dar sequência àquela que é a luta que eles travam por nós", sublinhou o líder do governo.

Durou cerca de duas horas o Conselho de Ministros extraordinário que teve a presença do Presidente da República. Antes das declarações de Luís Montenegro, Marcelo Rebelo de Sousa já tinha afirmado “concordo com as deliberações” do governo. "Não é uma mera solidariedade institucional", "é solidariedade estratégica (…) estamos todos juntos por uma causa nacional".

O presidente da República espera que a situação dos incêndios melhore até ao fim de semana, mas fez questão de alertar que "não podemos ter a tentação da facilidade".
Declarações esta terça-feira à noite, na residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, no fim de uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, presidida por Marcelo Rebelo de Sousa, sobre a situação dos incêndios.
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por Lusa

Restabelecida circulação na A28 entre Esposende e Póvoa de Varzim

O trânsito na autoestrada 28 (A28) entre Apúlia (Esposende) e Póvoa de Varzim (Porto) foi restabelecido pelas 20:25, depois de ter estado cortado devido a um incêndio que deflagrou pelas 13:03 em Barqueiros, Barcelos, disse hoje fonte da concessionária.

Segundo a fonte da concessionária daquela autoestrada, o corte foi nos dois sentidos e decorreu desde às 15:20, tendo o trânsito sido desviado por estradas alternativas.

A fonte disse que o fumo está a provocar grandes problemas de visibilidade.

Entretanto, o incêndio está em resolução, segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

O fogo consumiu uma zona de mato e chegou a mobilizar 68 bombeiros, apoiados por 22 viaturas.

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por RTP

Póvoa de Lanhoso. Populares lutam contra as chamas

Em Covelos, na zona de Póvoa de Lanhoso, as chamas aproximam-se e os populares unem esforços para lutar contra o fogo.

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por RTP

Águeda vive momentos de grande tensão com violência de incêndio

Em Águeda a situação está complicada. Várias casas estão em perigo e os moradores tentam salvar as suas posses. Os operacionais tentam conter a frente de fogo que já se acercaram de casas.

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por RTP

Sever do Vouga. Vários focos de fogo em zonas distintas

A situação em Sever do Vouga continua a não dar tréguas a operacionais e populações.

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por RTP

Chamas colocaram em risco habitações em Talhadas

Um nova frente de incêndio começou às duas da manhã e foi combatido nas primeiras horas apenas por populares. A falta de bombeiros e meios áreos nesta região voltou a ser criticada por todos.

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por RTP

Declarada situação de calamidade em todos os municípios

O governo acabou de anunciar a situação de calamidade pública em todos os municípios afetados pelos incêndios. 

O anúncio foi realizado por Luís Montenegro em Conselho de Ministros Extraordinário. O primeiro-ministro anunciou também que vai pedir uma investigação criminal.

"Não podemos perdoar ações criminosas. Não vão poupar meios para criminalizar. A aquipa está criada. Não vamos largar estes criminosos", declarou Luís Montenegro.
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por Lusa

Proteção Civil antevê "noite complicada" com vento forte

O comandante nacional da Proteção Civil anteviu hoje uma "noite complicada" no combate aos incêndios, com previsões de vento forte, adiantando que até ao momento os fogos já obrigaram a realojar 62 pessoas.

"O dia de hoje foi um dia bastante difícil, com um combate muito duro, em que a prioridade foi a salvaguarda da vida das pessoas e dos seus bens e depois, à medida que foi sendo possível, foram-se consolidando trabalhos nalguns dos incêndios que estão ativos. A noite vai ser também um período complicado. É expectável que o vento continue forte do quadrante leste. Apelava a todos que se mantivessem com a calma e a tranquilidade necessárias para passar esta noite que vai ser complicada, que mais uma vez acatem as indicações das autoridades", disse André Fernandes.

O comandante nacional falava no `briefing` de ponto de situação às 20:00 do combate aos incêndios no território continental, que assolam sobretudo as regiões norte e centro.

 

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por RTP

Chamas em São Pedro do Sul ameaçam habitações

As populações de São Pedro do Sul viveram momentos complicados com o chegar das chamas a partir de Castro Daire.

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por Lusa

GNR deteve sete suspeitos de crime de incêndio florestal entre sábado e hoje

Sete homens foram detidos entre sábado e a madrugada de hoje, suspeitos da prática do crime de incêndio florestal, nas regiões de Leiria, Castelo Branco, Porto e Braga, revelou a Guarda Nacional Republicana (GNR).

Numa nota, a GNR informou que reforçou "o patrulhamento, as ações de vigilância e deteção de incêndios, procurando responder de forma efetiva às condições atmosféricas adversas, em virtude de agravamento do perigo de incêndio, aumento das temperaturas, vento forte e a diminuição da humidade relativa do ar".

Neste âmbito, "foram efetuadas sete detenções pelo crime de incêndio florestal durante este período" de 14 a 17 de setembro, "num total de 33 detenções desde o início de 2024", lê-se no comunicado.

Os suspeitos, todos do sexo masculino, foram detidos pelo crime de incêndio florestal em Pombal, distrito de Leiria (com 75 anos), Póvoa do Lanhoso, distrito de Braga (48 anos), Malpica do Tejo, distrito de Castelo Branco (61 anos), Pombal (36 anos), S. Mamede, Leiria (38 anos), e dois em Campo, Valongo, distrito do Porto (48 e 64 anos).

Segundo a GNR, o uso negligente do fogo "constitui uma das causas mais relevantes nos incêndios já investigados durante este ano", apelando a que "os cidadãos devem abster-se de recorrer a qualquer tipo de uso do fogo, incluindo a utilização de maquinaria em espaços florestais".

Na nota refere-se ainda que a GNR, através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (Sepna), tem como "preocupação diária a proteção ambiental e dos animais" e que, para o efeito, poderá ser utilizada a Linha SOS Ambiente e Território (808200520), em funcionamento permanente para a "denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas".

Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real e Viseu, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.

As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, no distrito de Coimbra.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, atingidas pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.

O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.

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por RTP

Várias frentes no incêndio de Castro Daire

Várias aldeias estão no caminho das chamas e por isso em risco. Com ventos de cerca de 80 quilómetros/hora a prioridade é agora defender pessoas e habitações.

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por RTP

Dezenas de pessoas retiradas de casa em Gondomar

Em várias aldeias, a RTP ouviu queixas de falta de bombeiros. O presidente da Câmara critica a gestão nacional dos meios. Diz que a ajuda que vem do sul não passa de Leiria para cima.

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Morreram três bombeiros no combate a um incêndio

Os três bombeiros que morreram esta terça-feira no combate a um incêndio eram do concelho de Tábua. A mudança repentina do vento poderá ter surpreendido a viatura de combate aos fogos. As duas bombeiras e o bombeiro que perderam a vida eram de uma das freguesia que já tinha sido afectada pelos fogos de 2017.

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por RTP

Estradas cortadas em Portugal devido aos incêndios

Aveiro 

- A25: corte total, entre Albergaria e Reigoso (Viseu) 
- EN16: corte total entre Cacia e Sever do Vouga 
- EN333: corte total entre Talhadas e Águeda 

Viseu

- A25: Corte total entre Mangualde e Chãs de Tavares 
- A24: corte total entre o nó de Castro Daire e o nó de Arcas/Mamouros 
- N228: Corte total Figueira Alva – Fermentel 
- N222: Oliveira do Douro e Freigil 

Porto (Gondomar) 

- A43: cortada entre Gondomar/A41 
- A41: Medas/Aguiar de Sousa 
- EN101: entre Cavalinho a Mesão Frio 

Porto (Baião/Marco de Canaveses) 

- A11: Corte total N/S Marco de Canaveses até à A42 
- EN101: Bustelo
- EN221: Entre Eiriz e Campelo 

Vila Real (Vila Pouca de Aguiar)

- EN2: Corte total entre Carriça e Samardã 

Braga

- EN207-4: Total entre Gonça e Garfe 
- EN210: Total entre Celorico de Basto e Amarante 
- A28: Corte total entre Apúlia e Póvoa de Varzim 

Coimbra (Arganil) 

- EN342: Corte total Secarias/Côja
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por Lusa

Mais 250 bombeiros morerram em serviço nos últimos 44 anos

Nos últimos 44 anos morreram em serviço 254 bombeiros, incluindo os quatro que morreram nos últimos três dias no combate aos incêndios florestais, segundo a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP).

Os dados enviados à Lusa indicam que o ano com o maior número de bombeiros mortos foi em 1985, com 19 óbitos, dos quais 14 ocorreram num incêndio em Armamar, no distrito de Viseu.

Em sentido contrário, a LBP refere que, nas últimas quatro décadas, 2019 foi o único ano de exceção, não tendo contabilizado qualquer morte.

Desde janeiro deste ano até agora já foram registadas cinco mortes, das quais quatro aconteceram entre domingo e hoje.

Três bombeiros da corporação de Vila Nova de Oliveirinha (Tábua) morreram hoje num incêndio em Nelas, distrito de Viseu.

Antes, no domingo, um bombeiro da corporação de São Mamede de Infesta (Matosinhos) havia sido vítima de morte súbita, na pausa para refeição no combate que travava contra o incêndio que lavra na freguesia de Pinheiro da Bemposta, concelho de Oliveira de Azeméis.

De acordo com a LBP, além de 1985, foram contados mais seis anos com o número de mortes a ultrapassar a casa dos dois dígitos.

Em 1986 e 2005 foram assinalados 16 óbitos e em 1996 registados 13, enquanto em 1989, 1998 e 2013 contabilizados 10.

A LBP acrescenta que em 1995 foram registados nove mortos, em 2007 e 2020 oito, em 1990, 1994, 1997, 1999, 2000, 2006 e 2010 sete, em 1991, 2011 e 2012 seis, em 1980, 1981, 1982 e 1992 cinco, em 1988, 2003 e 2009 quatro, em 1984, 2008, 2017 e 2022 três, em 2002, 2004, 2014, 2015, 2016, 2018 e 2021 dois e em 1983, 1987, 1993, 2001 e 2023 um.

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por Lusa

Cerca de 6.200 operacionais combatiam 172 fogos às 18 horas

Cerca de 6.200 operacionais, apoiados por 1.900 meios terrestres e 38 meios aéreos, combatiam às 18:40 de hoje os 172 incêndios ativos em Portugal Continental, de acordo com a Proteção Civil.

Os fogos que lavram há vários dias no distrito de Aveiro são os que mobilizam mais operacionais e meios, segundo informação disponível no site oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

O incêndio que deflagrou no domingo, pelas 15:00, no concelho de Oliveira de Azeméis, estava a ser combatido às 18:40 de hoje por 425 operacionais, apoiados por 155 meios terrestres e sete meios aéreos.

Já o incêndio que deflagrou às 07:20 de segunda-feira em Albergaria-a-Velha mobilizava às 18:40 de hoje 394 operacionais, assistidos por 125 meios terrestres.

Não muito longe, em Sever do Vouga, mantinham-se ativos às 18:40 de hoje dois incêndios.

O fogo que deflagrou às 2:17 de domingo estava a ser combatido por 191 operacionais, apoiados por 61 meios terrestres, já o que teve início pelas 15:00 do mesmo dia, mobilizava 293 operacionais, apoiados por 94 meios terrestres.

No distrito de Viseu são três os fogos que mobilizam mais operacionais e meios.

O fogo que lavra em Nelas desde as 11:53 de segunda-feira era combatido às 18:40 de hoje por 325 operacionais, apoiados por 91 meios terrestres e um meio aéreo.

Já o incêndio que começou pelas 21:30 de segunda-feira em Castro Daire mobilizava às 18:40 de hoje 183 operacionais, assistidos por 48 meios terrestres e cinco meios aéreos.

O fogo de Penalva do Castelo, que deflagrou às 00:15 de segunda-feira, era combatido às 18:40 de hoje por 166 operacionais, apoiados por 46 meios terrestres e três meios aéreos.

No distrito de Coimbra, os incêndios que deflagraram hoje em Arganil e Tábua são os que mobilizam mais operacionais e meios.

O fogo que começou às 10:39 em Tábua era combatido oito horas depois por 234 operacionais, apoiados por 74 meios terrestres e um meio aéreo. Já o que começou às 11:39 em Arganil era combatido às 18:40 por 217 operacionais, apoiados por 64 meios terrestres e quatro meios aéreos.

Mais a Norte, no distrito do Porto, o incêndio que deflagrou pelas 13:00 de segunda-feira em Gondomar era, às 18:40 de hoje, combatido por 218 operacionais, assistidos por 51 meios terrestres.

Ainda no Porto, o fogo que começou em Paredes pelas 05:20 de hoje, mobilizava às 18:40 121 operacionais, apoiados por 40 meios terrestres.

O fogo que lavra em Vila Pouca de Aguiar, no concelho de Vila Real, desde as 07:36 de segunda-feira, era combatido às 18:40 por 119 operacionais, apoiados por 36 meios terrestres e dois meios aéreos.

Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país.

Os fogos destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.

As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, no distrito de Coimbra.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, atingidas pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.

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por RTP

Começou o Conselho de Ministros Extraordinário

O primeiro-ministro recebeu esta terça-feira o presidente da República num Conselho de Ministros Extraordinário. A situação dos incêndios em Portugal é o tema principal.

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por RTP

Populares seguem situação em Vilarinho, Sever do Vouga

Foto: Andreia Novo - RTP
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por RTP

Castro Daire. Incêndio chegou ao concelho de Viseu

As chamas do incêndio de Castro Daire já chegaram ao concelho de Viseu.

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Momento-Chave
por Lusa

Fogo em Penafiel que ameaçou casas em fase de rescaldo

O incêndio que lavra em Penafiel, no distrito do Porto, desde segunda-feira e que chegou a pôr casas em risco, na última noite, entrou em fase de rescaldo, disse à Lusa fonte da proteção civil.

Segundo a fonte, o incêndio começou na zona das Termas de São Vicente, atingindo grande intensidade, evoluindo para territórios vizinhos. No terreno encontravam-se ainda, pelas 17:30, 53 bombeiros e 15 viaturas.

Também em Penafiel, na zona de Capela/Lagares, outro incêndio rural preocupa os meios da proteção civil devido à velocidade de propagação, provocada pelos ventos fortes, que está a acontecer em direção ao concelho vizinho de Paredes.

Neste caso, porém, não há ainda residências em risco, porque as chamas consomem zonas de mato.

Ainda em Penafiel, noutra extremidade do concelho, deflagrou por volta do meio-dia, em Abragão, um incêndio nas proximidades de habitações.

A proteção civil local queixa-se que os meios de combate são insuficientes para tantas ocorrências em simultâneo.

Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real e Viseu, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.

As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que na região norte e centro, atingida pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.   

Hoje, cerca das 17:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 180 ocorrências, envolvendo mais de 6.300 operacionais, apoiados por 1.900 meios terrestres e 39 meios aéreos.

O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.

 

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por RTP

Incêndio de Vila Pouca de Aguiar passa para Vila Real

Depois de arder toda a noite, o incêndio de Vila Pouca de Aguiar chegou ao concelho de Vila Real. Os autarcas pedem mais apoio dos meios aéreos.

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por RTP

Gondomar. Marco Martins deixa críticas à falta de meios

Marco Martins fez o ponto da situação do incêndio em Gondomar. O presidente da Câmara Municipal fala de uma situação complicada em várias freguesias. O autarca revelou que não existem homens no terreno e destacou as populações.

Várias pessoas idosas estão a ser realojadas em pavilhões.

O autarca disse também que os grupos de reforços vieram do sul do país e não passaram de Leiria, queixando-se que na zona norte, os operacionais não tem tido assistência.

"Neste momento temos no distrito do Porto, no Marco de Canaveses, em Amarante, em Baião, zonas a arder livremente há várias horas sem qualquer meio terrestre".

Marco Martins diz que a situação dos grupos de reforço a não chegarem a norte não se compreende e que os meios deviam ser mobilizados.
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