Autarca de Vila Real alerta que fogo continua "a arder com intensidade"
"Infelizmente aconteceu o que mais temíamos. O incêndio já está a descer para Vilarinho [de Samardã] em direção ao centro da aldeia. Há um conjunto de casas ameaçadas", afirmou o presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos.
À Lusa, o autarca avançou que o incêndio que progrediu de Vila Pouca de Aguiar para Vila Real "arde com intensidade e avança com muita velocidade".
"Infelizmente durante a tarde não foi possível colocar meios aéreos como tinha sido solicitado", referiu, dizendo prever "uma noite muito dura".
"Se tal acontecer espero que nas primeiras horas do dia os aviões possam atuar e dar uma ajuda, caso contrário a situação tenderá a agravar-se e temos aqui um grande problema", acrescentou Rui Santos.
Desde segunda-feira que lavram três incêndios, com várias frentes e distantes, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, de onde galgou também para o município de Vila Real, pela zona de Covelo e Samardã.
Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real e Viseu, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.
As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que na região norte e centro, atingida pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.
Presidente da Câmara de Gondomar em entrevista à RTP
Cerca de 6.200 operacionais combatiam 163 fogos às 00h00
Às 00:00 hoje estavam ativos 163 incêndios no território continental que eram combatidos por 6.191 operacionais, segundo informação disponível no site oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Os fogos que lavram há vários dias no distrito de Aveiro continuam hoje a ser os que mobilizam mais operacionais e meios.
Em Sever do Vouga, mantinham-se ativos às 00:00 de hoje dois incêndios.
O fogo que deflagrou às 02:17 de domingo estava a ser combatido por 320 operacionais, apoiados por 100 meios terrestres, já o que teve início pelas 15:00 do mesmo dia, mobilizava 305 operacionais, apoiados por 98 meios terrestres.
Não muito longe, em Albergaria-a-Velha, o incêndio que deflagrou às 07:20 de segunda-feira mobilizava às 00:00 de hoje 393 operacionais, assistidos por 125 meios terrestres.
O incêndio que deflagrou no domingo, pelas 15:00, no concelho de Oliveira de Azeméis, estava a ser combatido às 00:00 de hoje por 370 operacionais, apoiados por 141 meios terrestres.
Também pelas 00:00 de hoje, mais de 50 pessoas da freguesia de Ossela, em Oliveira de Azeméis, estavam a ser retiradas das suas habitações e levadas para o edifício da junta dada a proximidade do fogo, disse à Lusa o presidente da junta de freguesia.
O autarca afirmou que a situação mudou rapidamente devido ao vento que sopra naquele concelho do distrito de Aveiro e cujas previsões apontam que aumente a partir da 01:00.
No distrito de Viseu são três os fogos que mobilizam mais operacionais e meios.
O fogo que lavra em Nelas desde as 11:53 de segunda-feira era combatido às 00:00 de hoje por 309 operacionais, apoiados por 89 meios terrestres.
Já o incêndio que começou pelas 21:30 de segunda-feira em Castro Daire mobilizava às 00:00 de hoje 303 operacionais, assistidos por 93 meios terrestres.
O fogo de Penalva do Castelo, que deflagrou às 00:15 de segunda-feira, era combatido às 00:00 de hoje por 164 operacionais, apoiados por 45 meios terrestres.
No distrito de Coimbra, os incêndios que deflagraram na terça-feira em Arganil e Tábua são os que mobilizam mais operacionais e meios.
O fogo que começou às 10:39 em Tábua era combatido às 00:00 de hoje depois por 258 operacionais, apoiados por 86 meios terrestres. Já o que começou às 11:39 em Arganil era combatido às 00:00 de hoje por 228 operacionais, apoiados por 71 meios terrestres.
O incêndio de Arganil, que chegou a ter três frentes ativas e obrigou à evacuação do Centro de Recolha Animal e das aldeias de Salgueiral e Medas, entrou em resolução às 23:01 de terça-feira.
Mais a Norte, no distrito do Porto, o incêndio que deflagrou pelas 13:00 de segunda-feira em Gondomar era, às 00:00 de hoje, combatido por 192 operacionais, assistidos por 44 meios terrestres.
Perto das 00:00 de hoje, algumas habitações na zona de Branzelo, em Melres, concelho de Gondomar, estavam a ser evacuadas e a população retirada devido aos incêndios, avançou à Lusa o comando-geral da GNR.
A GNR não conseguiu, no entanto, precisar quantas habitações estavam a ser esvaziadas.
Ainda no Porto, o fogo que começou em Paredes pelas 05:20 de terça-feira, mobilizava às 00:00 de hoje 139 operacionais, apoiados por 44 meios terrestres.
Os fogos que lavram em Vila Pouca de Aguiar, no concelho de Vila Real, um desde as 07:36 de segunda-feira e outro desde as 18:35 do mesmo dia, eram combatidos às 00:00 de hoje por 106 operacionais, apoiados por 33 meios terrestres, e 111 operacionais assistidos por 33 meios terrestres, respetivamente.
O comandante de serviço da ANEPC, em declarações à Lusa pelas 00:00 de hoje, referiu que aquela entidade está "a acompanhar 29 ocorrências em incêndios ativos, alguns com a situação normalizada".
"Não há acréscimo de meios. O vento é sempre uma condicionante, mas as operações estão a ser monitorizadas", afirmou.
Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, atingidas pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.
O Governo já declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.
Chamas descontroladas ameaçam habitações em Gondomar
Autarca de Águeda "seriamente preocupado" com alteração do vento
Dificuldades no combate às chamas em Branzelo
Habitações na zona de Branzelo em Gondomar estão a ser evacuadas
A GNR não conseguiu, no entanto, precisar quantas habitações estão a ser esvaziadas.
Ao início da noite, o presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, afirmou à Lusa que as zonas de Melres e do Covelo eram as mais preocupantes no concelho.
Ao final da tarde, Marco Martins afirmou também que a participação de meios aéreos, prevista para quarta-feira, no combate aos incêndios que lavram no concelho irá depender do comportamento do vento durante a noite.
"A participação de meios aéreos no combate às chamas na quarta-feira vai depender para onde o vento empurrar o fumo durante a noite", explicou o autarca à margem do balanço sobre a evolução dos incêndios em Gondomar.
Marco Martins referiu ainda a previsão de um comportamento positivo do vento para as próximas horas, afirmando ser "fundamental que houvesse não só em Gondomar, como em Baião, Marco de Canaveses e em Santo Tirso para os meios aéreos poderem atuar [na quarta-feira], porque eles já cá estiveram várias vezes, mas não conseguem atuar porque não têm teto nem condições de segurança".
Fogo continua sem dar tréguas em Gondomar
Fogo de Arganil entrou em resolução às 23h00
O fogo chegou a ter três frentes ativas e obrigou à evacuação do Centro de Recolha Animal e das aldeias de Salgueiral e Medas, cuja população, entretanto, já regressou a casa depois de terem sido garantidas as condições de segurança.
A última frente a ceder foi a que ameaçava a zona industrial de Coja.
As chamas eclodiram às 11:39 na freguesia de Coja e Barril do Alva e chegaram a ser combatidas por cinco meios aéreos.
No local, de acordo com a Proteção Civil, mantém-se um dispositivo de 240 operacionais, apoiados por 74 viaturas.
Escolas do Agrupamento de Valadares em Gaia encerradas quarta-feira
Numa nota publicada na rede social Facebook, o agrupamento diz ter recebido "relatos alarmantes" dos coordenadores dos estabelecimentos de ensino, de alunos com "dores de cabeça e sintomas como falta de ar, o que tem gerado grande inquietação entre os pais e a comunidade escolar".
"A saúde e o bem-estar das nossas crianças são nossa prioridade e a situação atual é insustentável", indica.
O agrupamento acrescenta ainda ter recebido, pelas 15:00, indicação das entidades para "encerrar de imediato todas as escolas", com vista a proteger a saúde das crianças e profissionais, situação que se manterá na quarta-feira.
Questionada pela Lusa, a Câmara de Vila Nova de Gaia disse não ter determinado o encerramento de qualquer escola e discordar dessa medida.
"Apelamos a que sejam diminutas as interações de recreio, mas estamos convictos de que as crianças e os jovens estão bem protegidos na escola, não criando problemas adicionais às famílias e garantindo o devido enquadramento. Apenas se excetuam deste raciocínio se houvesse escolas com incêndios nas imediações, o que não é o caso. As escolas e os agrupamentos agiram no âmbito das suas competências, mas sem qualquer contacto, muito menos aval, da Câmara Municipal", acrescentou.
Também contactada pela Lusa, a Câmara do Porto disse não ter recomendado o encerramento de nenhum equipamento escolar, mas recomendado a permanência das crianças no interior das salas de aula, sem saídas para o recreio e a utilização de máscaras.
Em Gondomar, todos os estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas à Beira Douro vão permanecer encerrados na quarta-feira, assim como os estabelecimentos de ensino do pré-escolar e primeiro ciclo do ensino básico do Agrupamento de Escolas n.º 1 de Gondomar, à exceção da Escola Secundária de Gondomar, e duas escolas do Agrupamento de Escolas de Júlio Dinis.
230 bombeiros espanhóis chegam às 03h00
O MAI avançou também que dois aviões Canadair de Marrocos chegam ao país na quarta-feira de manhã.
Os 230 bombeiros espanhóis pertencem à Unidade Militar de Emergências (UME).
A fonte precisou que esta ajuda resultou de um pedido feito pela ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, aos seus homólogos de Espanha e Marrocos ao abrigo dos acordos bilaterais existentes entre Portugal e aqueles dois países.
Sobre os locais onde os 230 bombeiros espanhóis e os dois aviões Canadair vão atuar, a mesma fonte disse que se trata de uma questão operacional e serão mobilizados para os sítios onde seja necessário mais apoio.
Ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil seis aviões Canadair de Espanha, França e Itália estão já a operar em Portugal.
Incêndios. Estradas cortadas
A24 novamente cortada em Vila Pouca de Aguiar
Fonte do Comando Territorial da GNR de Vila de Real disse à Lusa que o troço da A24 entre Vila Pouca de Aguiar e Vidago foi encerrado pelas 20:50, estando já as autoridades a proceder ao encerramento do segundo troço entre Fortunho e Vidago.
A A24, que liga Viseu a Chaves, foi reaberta pelas 20:00 depois de encerrada ao trânsito desde segunda-feira na sequência de um incêndio que lavra em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real.
Segundo a GNR, a Estrada Nacional2 (EN2) está também cortada entre Carriça e Samardã.
Em Vila Pouca de Aguiar lavram neste momento dois incêndios, um em Bornes de Aguiar que contava, pelas 21:15, com 111 operacionais, apoiados por 34 meios, e outro em Vreia de Jales, que estava a ser combatido por 94 operacionais, apoiados por 27 meios.
O fogo lavra em Vila Pouca de Aguiar desde as 07:36 de segunda-feira.
Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país.
Os fogos destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.
As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, no distrito de Coimbra.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, atingidas pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.
Proteção Civil nega falhas no Siresp
Situação de calamidade. Luís Montenegro avisa que "horas difíceis vão continuar"
Restabelecida circulação na A28 entre Esposende e Póvoa de Varzim
Segundo a fonte da concessionária daquela autoestrada, o corte foi nos dois sentidos e decorreu desde às 15:20, tendo o trânsito sido desviado por estradas alternativas.
A fonte disse que o fumo está a provocar grandes problemas de visibilidade.
Entretanto, o incêndio está em resolução, segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
O fogo consumiu uma zona de mato e chegou a mobilizar 68 bombeiros, apoiados por 22 viaturas.
Póvoa de Lanhoso. Populares lutam contra as chamas
Águeda vive momentos de grande tensão com violência de incêndio
Sever do Vouga. Vários focos de fogo em zonas distintas
Chamas colocaram em risco habitações em Talhadas
Declarada situação de calamidade em todos os municípios
Proteção Civil antevê "noite complicada" com vento forte
"O dia de hoje foi um dia bastante difícil, com um combate muito duro, em que a prioridade foi a salvaguarda da vida das pessoas e dos seus bens e depois, à medida que foi sendo possível, foram-se consolidando trabalhos nalguns dos incêndios que estão ativos. A noite vai ser também um período complicado. É expectável que o vento continue forte do quadrante leste. Apelava a todos que se mantivessem com a calma e a tranquilidade necessárias para passar esta noite que vai ser complicada, que mais uma vez acatem as indicações das autoridades", disse André Fernandes.
O comandante nacional falava no `briefing` de ponto de situação às 20:00 do combate aos incêndios no território continental, que assolam sobretudo as regiões norte e centro.
Chamas em São Pedro do Sul ameaçam habitações
GNR deteve sete suspeitos de crime de incêndio florestal entre sábado e hoje
Numa nota, a GNR informou que reforçou "o patrulhamento, as ações de vigilância e deteção de incêndios, procurando responder de forma efetiva às condições atmosféricas adversas, em virtude de agravamento do perigo de incêndio, aumento das temperaturas, vento forte e a diminuição da humidade relativa do ar".
Neste âmbito, "foram efetuadas sete detenções pelo crime de incêndio florestal durante este período" de 14 a 17 de setembro, "num total de 33 detenções desde o início de 2024", lê-se no comunicado.
Os suspeitos, todos do sexo masculino, foram detidos pelo crime de incêndio florestal em Pombal, distrito de Leiria (com 75 anos), Póvoa do Lanhoso, distrito de Braga (48 anos), Malpica do Tejo, distrito de Castelo Branco (61 anos), Pombal (36 anos), S. Mamede, Leiria (38 anos), e dois em Campo, Valongo, distrito do Porto (48 e 64 anos).
Segundo a GNR, o uso negligente do fogo "constitui uma das causas mais relevantes nos incêndios já investigados durante este ano", apelando a que "os cidadãos devem abster-se de recorrer a qualquer tipo de uso do fogo, incluindo a utilização de maquinaria em espaços florestais".
Na nota refere-se ainda que a GNR, através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (Sepna), tem como "preocupação diária a proteção ambiental e dos animais" e que, para o efeito, poderá ser utilizada a Linha SOS Ambiente e Território (808200520), em funcionamento permanente para a "denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas".
Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real e Viseu, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.
As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, no distrito de Coimbra.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, atingidas pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.
Várias frentes no incêndio de Castro Daire
Dezenas de pessoas retiradas de casa em Gondomar
Morreram três bombeiros no combate a um incêndio
Estradas cortadas em Portugal devido aos incêndios
Mais 250 bombeiros morerram em serviço nos últimos 44 anos
Os dados enviados à Lusa indicam que o ano com o maior número de bombeiros mortos foi em 1985, com 19 óbitos, dos quais 14 ocorreram num incêndio em Armamar, no distrito de Viseu.
Em sentido contrário, a LBP refere que, nas últimas quatro décadas, 2019 foi o único ano de exceção, não tendo contabilizado qualquer morte.
Desde janeiro deste ano até agora já foram registadas cinco mortes, das quais quatro aconteceram entre domingo e hoje.
Três bombeiros da corporação de Vila Nova de Oliveirinha (Tábua) morreram hoje num incêndio em Nelas, distrito de Viseu.
Antes, no domingo, um bombeiro da corporação de São Mamede de Infesta (Matosinhos) havia sido vítima de morte súbita, na pausa para refeição no combate que travava contra o incêndio que lavra na freguesia de Pinheiro da Bemposta, concelho de Oliveira de Azeméis.
De acordo com a LBP, além de 1985, foram contados mais seis anos com o número de mortes a ultrapassar a casa dos dois dígitos.
Em 1986 e 2005 foram assinalados 16 óbitos e em 1996 registados 13, enquanto em 1989, 1998 e 2013 contabilizados 10.
A LBP acrescenta que em 1995 foram registados nove mortos, em 2007 e 2020 oito, em 1990, 1994, 1997, 1999, 2000, 2006 e 2010 sete, em 1991, 2011 e 2012 seis, em 1980, 1981, 1982 e 1992 cinco, em 1988, 2003 e 2009 quatro, em 1984, 2008, 2017 e 2022 três, em 2002, 2004, 2014, 2015, 2016, 2018 e 2021 dois e em 1983, 1987, 1993, 2001 e 2023 um.
Cerca de 6.200 operacionais combatiam 172 fogos às 18 horas
Os fogos que lavram há vários dias no distrito de Aveiro são os que mobilizam mais operacionais e meios, segundo informação disponível no site oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O incêndio que deflagrou no domingo, pelas 15:00, no concelho de Oliveira de Azeméis, estava a ser combatido às 18:40 de hoje por 425 operacionais, apoiados por 155 meios terrestres e sete meios aéreos.
Já o incêndio que deflagrou às 07:20 de segunda-feira em Albergaria-a-Velha mobilizava às 18:40 de hoje 394 operacionais, assistidos por 125 meios terrestres.
Não muito longe, em Sever do Vouga, mantinham-se ativos às 18:40 de hoje dois incêndios.
O fogo que deflagrou às 2:17 de domingo estava a ser combatido por 191 operacionais, apoiados por 61 meios terrestres, já o que teve início pelas 15:00 do mesmo dia, mobilizava 293 operacionais, apoiados por 94 meios terrestres.
No distrito de Viseu são três os fogos que mobilizam mais operacionais e meios.
O fogo que lavra em Nelas desde as 11:53 de segunda-feira era combatido às 18:40 de hoje por 325 operacionais, apoiados por 91 meios terrestres e um meio aéreo.
Já o incêndio que começou pelas 21:30 de segunda-feira em Castro Daire mobilizava às 18:40 de hoje 183 operacionais, assistidos por 48 meios terrestres e cinco meios aéreos.
O fogo de Penalva do Castelo, que deflagrou às 00:15 de segunda-feira, era combatido às 18:40 de hoje por 166 operacionais, apoiados por 46 meios terrestres e três meios aéreos.
No distrito de Coimbra, os incêndios que deflagraram hoje em Arganil e Tábua são os que mobilizam mais operacionais e meios.
O fogo que começou às 10:39 em Tábua era combatido oito horas depois por 234 operacionais, apoiados por 74 meios terrestres e um meio aéreo. Já o que começou às 11:39 em Arganil era combatido às 18:40 por 217 operacionais, apoiados por 64 meios terrestres e quatro meios aéreos.
Mais a Norte, no distrito do Porto, o incêndio que deflagrou pelas 13:00 de segunda-feira em Gondomar era, às 18:40 de hoje, combatido por 218 operacionais, assistidos por 51 meios terrestres.
Ainda no Porto, o fogo que começou em Paredes pelas 05:20 de hoje, mobilizava às 18:40 121 operacionais, apoiados por 40 meios terrestres.
O fogo que lavra em Vila Pouca de Aguiar, no concelho de Vila Real, desde as 07:36 de segunda-feira, era combatido às 18:40 por 119 operacionais, apoiados por 36 meios terrestres e dois meios aéreos.
Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país.
Os fogos destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.
As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, no distrito de Coimbra.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, atingidas pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.
Começou o Conselho de Ministros Extraordinário
Populares seguem situação em Vilarinho, Sever do Vouga
Castro Daire. Incêndio chegou ao concelho de Viseu
Fogo em Penafiel que ameaçou casas em fase de rescaldo
Segundo a fonte, o incêndio começou na zona das Termas de São Vicente, atingindo grande intensidade, evoluindo para territórios vizinhos. No terreno encontravam-se ainda, pelas 17:30, 53 bombeiros e 15 viaturas.
Também em Penafiel, na zona de Capela/Lagares, outro incêndio rural preocupa os meios da proteção civil devido à velocidade de propagação, provocada pelos ventos fortes, que está a acontecer em direção ao concelho vizinho de Paredes.
Neste caso, porém, não há ainda residências em risco, porque as chamas consomem zonas de mato.
Ainda em Penafiel, noutra extremidade do concelho, deflagrou por volta do meio-dia, em Abragão, um incêndio nas proximidades de habitações.
A proteção civil local queixa-se que os meios de combate são insuficientes para tantas ocorrências em simultâneo.
Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real e Viseu, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.
As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que na região norte e centro, atingida pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.
Hoje, cerca das 17:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 180 ocorrências, envolvendo mais de 6.300 operacionais, apoiados por 1.900 meios terrestres e 39 meios aéreos.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.
Incêndio de Vila Pouca de Aguiar passa para Vila Real
Gondomar. Marco Martins deixa críticas à falta de meios
O autarca disse também que os grupos de reforços vieram do sul do país e não passaram de Leiria, queixando-se que na zona norte, os operacionais não tem tido assistência.
"Neste momento temos no distrito do Porto, no Marco de Canaveses, em Amarante, em Baião, zonas a arder livremente há várias horas sem qualquer meio terrestre".
Marco Martins diz que a situação dos grupos de reforço a não chegarem a norte não se compreende e que os meios deviam ser mobilizados.
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A informação foi avançada à agência Lusa pelo presidente da Câmara de Arganil, Luís Paulo Costa.
Segundo o autarca, o fogo lavra relativamente próximo da zona industrial de Coja e do centro da vila, principalmente das aldeias de Salgueiral e Medas, de onde vão ser retiradas 30 pessoas no total.
O incêndio tem uma frente ativa, mas "o vento pode torná-lo imprevisível", salientou o presidente da Câmara de Arganil.
As chamas evoluem num povoamento florestal maioritariamente constituído por eucaliptal, com várias manchas de acácia e poucos pinheiros.
Às 15h55, o combate mobilizava 143 operacionais, apoiados por 35 viaturas e cinco meios aéreos.
Mais de 62 mil hectares arderam em Portugal continental desde domingo
As zonas mais afetadas localizam-se na Região de Aveiro, Tâmega e Sousa e Viseu Dão Lafões, que totalizam 47.376 hectares de área ardida, 75% da área ardida em todo o território nacional.
De acordo com o sistema Copernicus, que recorre a imagens de satélite com resolução espacial a 20 metros e 250 metros, a contabilização do total de área ardida desde domingo chega aos 62.646 hectares.
Na Região de Aveiro, que inclui as zonas entre Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Águeda, o sistema Copernicus contabiliza 19.854 hectares de área ardida desde segunda-feira.
Com 16.872 hectares de área ardida, também desde segunda-feira, Viseu Dão Lafões segue-se entre as zonas mais afetadas, surgindo depois Tâmega e Sousa, onde já arderam 10.650 hectares desde domingo.
Na sub-região do Ave, arderam 6.626 hectares, contabilizando-se ainda 4.005 hectares de área ardida no Alto Tâmega e 3.341 hectares na Área Metropolitana do Porto.
A área ardida em Portugal continental este ano totaliza já, segundo o sistema Copernicus, 83.476 hectares consumidos por 147 incêndios significativos contabilizados pelo sistema europeu de observação da Terra.
Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região Norte e Centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.
As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.
Hoje, às 15:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 173 ocorrências, envolvendo mais de 3.800 operacionais, apoiados por 1.049 meios terrestres e 40 meios aéreos.
Desde domingo, as chamas chegaram aos distritos do Porto, em Gondomar; de Braga, em Cabeceiras de Basto; de Vila Real, em Vila Pouca de Aguiar; de Viseu, em Penalva do Castelo e Nelas (com seis feridos) e de Castelo Branco, em Louriçal do Campo. Mas foi o distrito de Aveiro, com 10 mil hectares já ardidos, o centro dos maiores focos de incêndio, em Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro-Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.
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Ambiente de consternação em Tábua
PJ já deteve pelo menos 29 suspeitos de atear fogos florestais em 2024
De acordo com as informações facultadas à Lusa, os dados consolidados da PJ indicam 20 detidos até ao final de agosto, tendo entretanto o órgão de polícia criminal divulgado em setembro pelo menos outros nove comunicados de detenções de suspeitos pelo crime de incêndio florestal, em localidades tão diversas como Alvaiázere, Condeixa-a-Nova, Montalegre, Braga, Mondim de Basto, Loures, Tabuaço, Murça ou Vila Nova de Gaia.
Os 29 detidos até à data ficam abaixo das 35 detenções efetuadas pela PJ por suspeitas de incêndio florestal entre janeiro e setembro de 2023, mas ainda restam cerca de duas semanas até ao final do mês, pelo que o número de detidos pode subir e alcançar o registo de 2023.
A agência Lusa pediu igualmente os dados das detenções por suspeitas do crime de incêndio florestal à GNR e à PSP no presente ano, mas até ao momento não obteve resposta destas forças de segurança.
Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.
As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.
Hoje, às 13:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 127 ocorrências, envolvendo mais de 5.400 operacionais, apoiados por 1.700 meios terrestres e 25 meios aéreos.
A Proteção Civil estima que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.
Quase 20 mil hectares arderam no distrito de Aveiro - Copernicus
De acordo com o sistema Copernicus, que recorre a imagens de satélite com resolução espacial a 20 metros e 250 metros, a contabilização da área ardida, no total, desde segunda-feira, cifra-se em 19.815 hectares de área ardida.
Em causa está o território entre Oliveira de Azeméis (AMP), Albergaria-a-Velha e Águeda (Região de Aveiro), em que o sistema Copernicus contabiliza duas áreas, uma a sul, com 14.293 hectares, entre Albergaria-a-Velha e Águeda, e outra a norte, com 5.552, entre Albergaria e Oliveira de Azeméis.
Ainda em Oliveira de Azeméis, o sistema europeu registou um incêndio mais pequeno, com 96 hectares de área ardida, além de 39 perto da zona industrial de Aveiro.
Já na Área Metropolitana do Porto, o maior incêndio registado pelo sistema Copernicus foi o que deflagrou segunda-feir entre Santo Tirso (Área Metropolitana do Porto) e Paços de Ferreira (Tâmega e Sousa), com 555 hectares de área ardida.
No incêndio de Gondomar, também na AMP, a área ardida registada pelo sistema europeu Copernicus chega a 398 hectares.
As captações do sistema Copernicus foram feitas entre a tarde de segunda-feira e a madrugada de hoje, pelo que a área ardida poderá já ter aumentado, inclusive noutras georafias dentro das sub-regiões.
Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região Norte e Centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.
As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.
Hoje, às 13:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 127 ocorrências, envolvendo mais de 5.400 operacionais, apoiados por 1.700 meios terrestres e 25 meios aéreos.
Desde domingo, as chamas chegaram aos distritos do Porto, em Gondomar, de Braga, em Cabeceiras de Basto, Vila Real, em Vila Pouca de Aguiar, de Viseu, em Penalva do Castelo e Nelas (com seis feridos), e de Castelo Branco, em Louriçal do Campo. Mas foi o distrito de Aveiro, com 10 mil hectares já ardidos, o centro dos maiores focos de incêndio, em Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.
Chamas ameaçam casas na aldeia de Ancede
Foram detidas três pessoas suspeitas de atear fogos
Um homem de 75 anos por suspeitas de fazer uma queimada que se descontrolou na zona de Pombal.
As detenções foram feitas pela PJ e pela GNR.
Em Valongo, o presidente das freguesias de Campo e Sobrado foi constituído arguido porque terá pedido aos funcionários da junta para usar roçadoras de disco numa limpeza durante um alerta vermelho.
O autarca nega mas confirma ter sido constituído arguido.
Conselho de Ministros extraordinário hoje às 18h00
Mangualde. Idosa morre de doença súbita
Incêndio. Noite de sobressalto em Oliveirinha
Chamas não dão tréguas em Vilarinho de São Roque
Baião. Fogo ainda não dá tréguas
Viveram-se momentos de pânico em Albergaria e Sever do Vouga durante a noite
Incêndios em Aveiro. Ministro promete "fundos públicos abundantes"
Foto: Lusa
Várias fábricas foram também atingidas pelo fogo. Manuel Castro Almeida dirige-se agora para Sever do Vouga e de seguida para Albergaria "para contactar com estes empresários e começar a planear a recuperação das fábricas".
Nova ignição registada em Castro Daire
A devastação é enorme por todo o concelho, diz o presidente da Câmara, reforçando que o vento tem tornado as chamas incontroláveis e pedindo o máximo cuidado a quem esteja a ajudar a apagar o fogo.
Situação em Oliveira de Azeméis mais calma
Congresso do PSD reagendado para 19 e 20 de outubro
Centenas de operacionais tentam evitar reacendimentos em Albergaria-a-Velha
Incêndios. Ativado Plano Distrital de Emergência e Proteção Civil no Porto
Foto: José António Pereira - RTP
Gondomar com três focos de incêndio ativos
Incêndios. Governo reunido com autarcas do distrito de Aveiro
Manuel Castro Almeida está acompanhado por vários secretários de Estado.
A equipa quer desencadear, desde já, os apoios necessários.
O ministro lembra que o Estado existe para isso e garantiu que vai ficar no terreno os dias que forem necessários.
Sever do Vouga com vários focos de incêndios espalhados pelo concelho
Ministro da Educação assegura que alunos e professores estão em segurança
"Temos muitas escolas fechadas, que estiveram algumas delas em risco. De acordo com as notícias que temos, as crianças e os professores estão todos em segurança", disse Fernando Alexandre à margem de uma visita à Escola Secundária Dra. Laura Ayres em Quarteira, no concelho de Loulé.
O responsável governamental lamentou o que está a acontecer no país, principalmente na região norte e na região centro, que, segundo ele, "está afetar muitas populações".
Desde domingo, as chamas chegaram aos distritos do Porto, em Gondomar, de Braga, em Cabeceiras de Basto, de Viseu, em Penalva do Castelo e Nelas (com seis feridos), e de Castelo Branco, em Louriçal do Campo. Mas foi o distrito de Aveiro, com 10 mil hectares já ardidos, o centro dos maiores focos de incêndio, em Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.
Águeda. Chamas estiveram muito próximas de um lar de idosos
Presidente da República e primeiro-ministro já lamentaram a morte dos três bombeiros
Já o Palácio de Belém, escreveu na sua página da internet que “o Presidente da República está profundamente consternado com o acidente com uma viatura de bombeiros, causando o falecimento de três bombeiros, expressando as suas mais sentidas condolências aos familiares, bem como à Corporação dos Bombeiros de Oliveirinha”.
Qualidade do ar. São João regista mais casos de problemas respiratórios
Foto: David Araújo - RTP
A médica pede também à população que só procure o hospital se houver absoluta necessidade.
Vários momentos de aflição registados em Águeda
65 incêndios ativos ao início da tarde
"Apelo a todos que mantenham a calma durante a tarde de hoje a madrugada vão ser horas difíceis e complicadas no âmbito do combate aos incêndios", afirmou André Fernandes, na conferência de imprensa realizada na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para fazer um ponto de situação dos fogos que lavram no norte e centro do país.
O comandante nacional apelou também "à redução de ignições" de incêndios, dando conta de que, entre as 20h00 de segunda-feira e as 07h00 de hoje, ou seja, durante a noite, se registaram 125 ocorrências de fogo.
"Este número não é comportável, significa que não estamos a adequar os nossos comportamentos àquilo que é o risco existente", salientou.
André Fernandes sublinhou igualmente que "a situação é complexa" e "extrema em algumas áreas afetadas pelo fogo", tendo "os incêndios um comportamento muito extremo".
"Boa parte destes incêndios não estão na capacidade de extinção, não significa isto que estejam descontrolados, significa isto que a estratégia que está a ser adotada é virada para a preservação da vida humana e dos bens, é isso que os meios no terreno estão a fazer", disse.
Em relação aos meios aéreos de apoio que vieram da Europa, André Fernandes explicou que as duas aeronaves espanholas já estão a operar desde as 09h00. "Os franceses aterram à pouco tempo e devem começar a atuar a partir da hora de almoço e os italianos chegam ao início da tarde".
Três bombeiros morreram a caminho de fogo em Tábua
Chamas junto a uma serração em Póvoa de Espinho
Montenegro cancela agenda até sexta-feira
Cruz Vermelha Portuguesa mobiliza 100 colaboradores e voluntários
Num comunicado enviado à Lusa, a CVP referiu que os elementos foram mobilizados para diversas regiões de Portugal e que vão prestar "apoio humanitário, médico e logístico" para resposta à emergência dos incêndios, numa operação que arrancou no domingo e está a ser articulada com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Entre os recursos mobilizados estão oficiais de saúde mental e apoio psicossocial (SMAPS), especializados em apoio a populações em crise; oficiais de ligação destacados em postos de comando; 46 técnicos de emergência médica, distribuídos por 23 ambulâncias; equipas médicas para apoiar os cuidados do serviço de urgência básico de Águeda e a equipa nacional de resposta a desastres (que conta com drone para monitorização de incêndios e vigilância).
Foram também destacadas quatro viaturas de transporte múltiplo para evacuações e transporte de pessoas em risco; dois veículos de comando e comunicação, para garantir a eficácia da rede de comunicação entre equipas de intervenção; e um abrigo temporário de emergência para receber populações deslocadas das regiões afetadas.
"As nossas principais prioridades são salvar vidas e apoiar as comunidades afetadas pelos incêndios", referiu citado no comunicado o presidente da CVP, António Saraiva, continuando: "Este é o maior esforço que empreendemos nos últimos cinco anos e estamos firmemente empenhados em continuar a oferecer o apoio necessário para ajudar as populações atingidas a superar esta calamidade. A CVP apela à solidariedade da sociedade civil e lembra que a colaboração de todos é crucial".
António Saraiva pediu ainda às populações para respeitarem as orientações das autoridades e seguir as recomendações de evacuação face ao risco dos incêndios, assegurando que a instituição está disponível para "intensificar a sua resposta conforme necessário".
Pelo menos quatro pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.
Hoje de manhã, cerca das 09:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou mais de 140 ocorrências, envolvendo mais de 5.000 operacionais, apoiados por 1.600 meios terrestres e 21 meios aéreos. A Proteção Civil estima que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.
Contida propagação em zona urbana de fogo em Gondomar, mas Melres preocupa
Num primeiro balanço, à saída da reunião da Comissão Distrital de Proteção Civil do Porto, entidade a que preside, Marco Martins admitiu que o incêndio, que lavra desde segunda-feira em Gondomar, esteve descontrolado, tendo "descambado completamente" em poucas horas.
"Em Gondomar, a situação descambou completamente no dia de ontem [segunda-feira]. Teve início às 12:30 de ontem [segunda-feira] e às 14:30 já estava completamente descontrolado. Neste momento, naquilo que é a propagação para área urbana, está contido, mas na zona alta, em Melres, a situação está ainda por controlar", avançou.
Situação em Aveiro está "mais calma, mas preocupante"
Segundo Mário Silvestre, a situação está mais calma, “embora continua a ser preocupante e complexa”. A intensidade do vento diminuiu nas últimas horas, mas Mário Silvestre espera que esta seja novamente uma noite complicada.
Há um total de quatro vítimas mortais e 53 feridos, 17 dos quais foram encaminhados para o hospital.
O incêndio no distrito de Aveiro cobre neste momento um perímetro de 100 quilómetros. Os dois Canadair provenientes de Espanha estiveram a atuar durante a manhã e durante a tarde chegam os aviões vindos de França.
Sociedade de Pneumologia divulga medidas de proteção para doentes crónicos
Num comunicado emitido a propósito da onda de calor e dos incêndios, com o intuito de ajudar a prevenir complicações respiratórias, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) lembra que a agudização de doenças respiratórias crónicas "é frequente neste período", aparecendo igualmente doenças agudas como as broncopneumonias.
Recorda também que no verão, principalmente nos dias de temperaturas muito elevadas, associada à poluição automóvel, é produzida "uma grande quantidade de ozono", que contribui para a descompensação das doenças respiratórias crónicas em ambientes urbanos.
Nos meios rurais, com os incêndios, são libertadas "grandes quantidades de poluentes com repercussões importantes na qualidade do ar" e com "consequências gravosas" na saúde das populações expostas.
Para ajudar a minimizar as consequências para a população que sofre de doenças crónicas, a SPP elenca 10 recomendações, entre elas a proteção de boca e nariz com máscaras ou lenços molhados.
Diz igualmente que esta população mais frágil deve manter-se em casa, com portas, janelas e tampas de lareiras fechadas e, se necessário, tapar as frinchas existentes com panos molhados.
Aconselha, quem os tem, a usar sistemas de purificação de ar e, quanto ao ar condicionado, diz que deve ser acionada a opção de recirculação de ar.
Se a pessoa precisar de sair de casa para uma zona com fumo, a SPP recomenda o uso de panos molhados para tapar boca e nariz e, se a temperatura estiver muito elevada dentro de casa e não tiver ar condicionado, deve-se procurar outro abrigo ou tentar ser retirado para uma zona sem fumo.
Quando a pessoa permanece em casa, aconselha a que não fume nem acenda velas nem qualquer aparelho que funcione a gás ou a lenha, evitando tudo o que puder aumentar a poluição dentro de casa.
Caso seja preciso atravessar de carro uma zona com fumo, a SPP recomenda a que se mantenham as janelas e os ventiladores fechados, ligando o ar condicionado do carro, se tiver, em modo de recirculação.
Diz igualmente que as pessoas devem ter consigo medicação de socorro (SOS), usando-a se tiver necessidade. Caso as queixas se mantenham, devem procurar um médico ou o serviço de urgência mais próximo.
Aconselha ainda as pessoas quem sofrem de doença grave ou de outra situação que as debilite nas situações de calor a não colaborarem no combate aos incêndios.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) fez na segunda-feira recomendações sobre o que fazer em situação de inalação de fumos dos incêndios, como retirar a pessoa do local e observar se apresenta queimaduras faciais e sinais de dificuldade respiratória, e recordando que é um mito a ideia de que é bom ingerir leite em caso de intoxicação por fumo.
"Não vem descrito em artigos científicos a sua utilidade. O leite não é um antídoto do monóxido de carbono", realça.
Mais de uma centena de concelhos sobretudo das regiões Norte e Centro mantêm-se hoje em perigo máximo de incêndio devido ao tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Artmosfera (IPMA).
Quatro pessoas morreram desde domingo e 40 outras ficaram feridas na sequência dos incêndios que atingem as regiões norte e centro do país.
Por causa do calor, o IPMA emitiu aviso amarelo para os distritos do Porto, Setúbal, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga, pelo menos até às 18:00 de hoje.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, com sede em Aveiro e coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.
Ativado Plano Distrital de Emergência e Proteção Civil do Porto
Coimbra contabiliza 130 hectares destruídos
"A estimativa da área ardida é de cerca de 130 hectares. Há quatro bombeiros feridos, mas muito ligeiros, sem significado, e, de resto, não houve danos em infraestruturas, não houve danos em instituições, não houve danos em casas", afirmou José Manuel Silva.
O incêndio, que começou às 16:18 de segunda-feira, nas Carvalhosas, arredores da cidade de Coimbra, entrou hoje de manhã em fase de resolução, de acordo com a Proteção Civil.
Pelas 11:30, estavam no terreno 266 operacionais, apoiados por 84 veículos e um meio aéreo, para trabalhos de consolidação e rescaldo, segundo os dados da página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Segundo José Manuel Silva, o combate ao incêndio correu bem porque "o fogo foi precocemente detetado por uma equipa dos sapadores florestais da Câmara Municipal de Coimbra que andava em vigilância precisamente naquela zona", por já se saber "ser uma zona sensível".
"Portanto, o ataque foi precoce e o fogo, felizmente, não atingiu outras dimensões, apesar de ser um dia com condições climáticas muito adversas", declarou.
José Manuel Silva esclareceu que a escola do 2.º e 3.º ciclo de Ceira, com 211 alunos, fechada na segunda-feira por precaução, continua sem aulas.
"Foi encerrada ontem [segunda-feira] à tarde por motivos de precaução. Correu tudo tranquila e ordeiramente", salientou, frisando que "a escola não estava em risco" e hoje "manteve-se a escola sem aulas, também por uma questão de precaução".
O presidente do município referiu que o posto de comando mudou da Autoestrada 13, onde estava instalado, para o espaço da escola, "porque é necessário continuar a fazer o rescaldo".
"É preciso continuar atento, fazer o rescaldo por causa do vento e de possíveis reacendimentos" e do "risco de eventuais projeções", precisou.
O presidente da Câmara de Coimbra acrescentou que na quarta-feira, em princípio, os alunos regressam ao estabelecimento de ensino, "já com a fase de rescaldo consolidada, desde que não haja nenhum imponderável".
Aos munícipes, José Manuel Silva pediu para "terem cuidado para não desencadearem nenhum procedimento que possa originar um fogo e para não se dirigirem à zona do incêndio", pois "os bombeiros continuam a circular".
"A estrada das Carvalhosas continua condicionada porque pode ser, a cada momento, necessária uma deslocação rápida e todos os caminhos têm de estar desimpedidos", acrescentou.
Pelo menos quatro pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.
Presidente da Câmara de Baião faz o ponto da situação no concelho
Chamas perto do centro de saúde de Mangualde
Incêndios. Presidente da Comissão Europeia garante apoio
Fogos no distrito de Aveiro com perímetro de 100 quilómetros
A informação foi avançada pelo segundo comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, Mário Silvestre, durante um `briefing` realizado pelas 10:45, no posto de comando distrital, em Oliveira de Azeméis.
O comandante começou por explicar que a operação de combate aos quatro incêndios em Águeda, Albergaria-a-Velha, Sever do Vouga e Oliveira de Azeméis foi avocada pelo Comando Nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Após uma vistoria de helicóptero pelo perímetro do incêndio, Mário Silvestre disse que a situação é "bastante complexa", adiantando que "as janelas de oportunidade para fazer combate ao incêndio" durante a noite não se verificaram.
"O vento não nos tem ajudado. Durante a noite tivemos ventos a rondar os 70 quilómetros por hora, com temperaturas de 25 graus e uma humidade relativa na casa dos 30%", observou.
O comandante referiu ainda que, durante a noite, 57 pessoas tiveram de ser retiradas das suas habitações, registando-se 54 vítimas, das quais 17 tiveram de ser transportadas ao hospital por medidas de segurança.
Segundo Mário Silvestre, pelas 10:45, o incêndio continuava ativo pelo seu perímetro, mas a prioridade centrava-se sobretudo "no sul do incêndio, na zona de Águeda, à esquerda da autoestrada A25, que é a zona que coloca mais preocupações".
"É um incêndio muito disperso com uma evolução pautada pelo comportamento do vento", disse Mário Silvestre, acrescentando que, atualmente, não há povoações em risco, mas "é uma realidade que pode acontecer a qualquer momento, atendendo à malha urbana existente".
Relativamente aos meios mobilizados, o comandante referiu que estão previstas rendições, sublinhando, contudo, que o número de incêndios que o país atravessa faz com que o dispositivo esteja "sob um stress e uma pressão muito grande".
Mário Silvestre informou ainda que continua a haver dificuldade para os meios aéreos atuarem nestes incêndios devido ao fumo, havendo quatro meios aéreos a funcionar na zona de Águeda.
Pelo menos quatro pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região Norte e Centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.
Hoje de manhã, cerca das 09:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou mais de 140 ocorrências, envolvendo mais de 5.000 operacionais, apoiados por 1.600 meios terrestres e 21 meios aéreos.
A Proteção Civil estima que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.
Várias viaturas destruídas pelas chamas em Albergaria-a-Velha
Situação complicou-se em Talhadas
Uma casa e um veículo de bombeiros arderam em Penalva do Castelo
"Do que já foi possível contabilizar, temos uma casa de primeira habitação que ardeu, de uma família de quatro pessoas, um casal e dois filhos, que, felizmente, tem possibilidade de se alojar noutra habitação", disse Francisco Carvalho.
À agência Lusa, o autarca do Município de Penalva do Castelo disse ainda que "há várias arrumações de alfaias agrícolas que também arderam, mas ainda não é possível contabilizar" o restante.
"Os Bombeiros de Penalva do Castelo também estão desfalcados em meios, porque ardeu um veículo e já hoje ficaram dois avariados", acrescentou.
Francisco Carvalho disse que, "até agora, Penalva do Castelo era um oásis na região" e, desta vez, "está tudo queimado".
Na segunda-feira, "já se tinha contabilizado 240 hectares de área ardida, mas o número, com certeza, já subiu".
Francisco Carvalho disse ainda à agência Lusa que "hoje de manhã foi ativado o plano de emergência de proteção civil".
Este incêndio começou em Miuzela, alastrou ao concelho vizinho de Mangualde e está no alinhamento do concelho de Nelas, disse o presidente da Câmara de Mangualde, que lamentou a existência de quatro aldeias em risco.
Marco Almeida especificou que as localidades de Mourilhe, Mesquitela, Fundões e Cunha Baixa "estão na linha de fogo" e "o esforço que está a ser feito é na proteção dessas localidades".
"Está muito vento e infelizmente os recursos são bem inferiores às necessidades, apesar de ter chegado um reforço do Algarve. Mas os meios aéreos estão com muita dificuldade por causa do fumo e do vento", disse Marco Almeida.
Pelas 10:30, o Comando Sub-regional Viseu Dão Lafões mobilizava 347 operacionais, apoiados por 91 veículos e três meios aéreos para o incêndio de Folhadal, Nelas, cujo alerta foi pelas 11:53 de segunda-feira.
Em Penalva do Castelo, continua ativo o incêndio que deflagrou em Miuzela, concelho de Penalva do Castelo, pelas 00:15 de segunda-feira, que se propagou ao concelho vizinho de Mangualde. Mobilizava 153 operacionais com 45 veículos e dois meios aéreos.
Também no distrito de Viseu, no concelho de Castro Daire, na freguesia de Mões, com início pelas 21:23 de segunda-feira em Soutelo, um incêndio em mato mobilizava 169 operacionais apoiados por 44 veículos e seis meios aéreos.
Ainda no distrito de Viseu, no concelho de Vila Nova de Paiva, com início pelas 17:18 de segunda-feira, em Vila Cova à Coelheira, um incêndio em povoamento florestal mobilizava, à mesma hora, 73 operacionais com 19 veículos e um meio aéreo.
O incêndio em Mangualde provocou uma vítima mortal, durante a noite, de doença súbita, confirmou hoje à Lusa fonte da Proteção Civil. Segundo fonte do Comando Sub-Regional Viseu Dão Lafões, a habitação não ardeu.
O incêndio em Nelas provocou até ao momento sete feridos, dois em estado grave.
Vento forte dificulta combate às chamas em Castro de Aire
Urgências em Aveiro sobrecarregadas com problemas respiratórios
CM Aveiro
Tempo vai mudar na quinta-feira
Autarca de Vila Pouca de Aguiar descreve cenário desolador
"Temos uma casa de habitação totalmente ardida em Zimão, que era habitada por um idoso que, neste momento, está num centro social e que iremos tratar de o realojar ou arranjar sítio para ele poder ficar", afirmou hoje à agência Lusa Ana Rita Dias.
A autarca encontrava-se esta manhã na aldeia de Zimão, uma das que foi mais afetada pelos incêndios que deflagraram na segunda-feira naquele concelho do distrito de Vila Real.
Durante a noite, o fogo que teve início em Vreia de Jales desceu a encosta e entrou nesta aldeia, que foi totalmente evacuada.
Segundo a autarca, foram cerca de 50 as pessoas que foram retiradas, sendo que algumas, mais idosas, passaram a noite num lar próximo e já puderem regressar esta manhã às suas casas.
Com o amanhecer, segundo Ana Rita Dias, foi possível confirmar que outras habitações que se pensava terem sido atingidas pelo fogo em Zimão, afinal não arderam.
"Os populares conseguiram salvar essas duas habitação, mas temos também três casas devolutas que foram queimadas", referiu
Da aldeia de Gralheira foram retidas cinco pessoas.
No resto do concelho, segundo adiantou, arderam mais duas casas devolutas em Vila Meã e Sabroso de Aguiar e também dois armazéns foram atingidos em Sabroso de Aguiar.
Quanto à área ardida, Ana Rita Dias disse que ainda é cedo para fazer uma avaliação, mas que "é bastante" e muito pinhal atingido nas serras da Padrela e também no Alvão.
"O cenário é desolador", lamentou, referindo que havia, pelas 10:00, oito frentes de fogo dispersas a lavrar no concelho onde, salientou, há falta de meios para ajudar no combate.
O comandante dos bombeiros de Vila Pouca de Aguiar, Hugo Silva, disse que desde segunda-feira se contabilizam três bombeiros feridos, um com queimaduras, outro com uma fratura e outro por inalação de fumo.
O responsável referiu ainda que um popular foi assistido por ansiedade.
Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 10:30 estavam mobilizados para o combate ao fogos de Vreia de Jales, com 89 operacionais e 23 viaturas, de Bornes de Aguiar, com 60 operacionais e 21 viaturas, em Telões, com nove homens e três viaturas e Sabroso de Aguiar com 11 homens e três viaturas.
Presidente de junta arguido por uso de roçadora de disco em Valongo
Em causa está um incêndio na segunda-feira de manhã, no acesso à zona industrial de Campo, alegadamente provocado pelo facto de dois funcionários da autarquia estarem a limpar as ruas com roçadoras de disco, que terão gerado faíscas, ao contrário do recurso ao fio sintético, aconselhado pelas autoridades em períodos de risco de incêndio
"Fui constituído arguido pela PJ na qualidade de presidente de junta", começou por argumentar o autarca, explicando que "em nenhum momento" ordenou ao funcionário da junta para "meter um disco na roçadora".
Segundo Alfredo Sousa, foi o facto de "haver uns tojos na rua que fez o funcionário recorrer ao disco", situação que provocou o incêndio, tendo o alerta, segundo os Bombeiros de Valongo, sido dado às 9:45.
Os funcionários, continuou, após terem sido detidos e conduzidos à esquadra, por indicação da Polícia Judiciária foram depois transportados às instalações da PJ, no Porto, onde foram ouvidos.
"O procurador optou por nos constituir aos três como arguidos", precisou o autarca, insistindo que o planeamento dos trabalhos de limpeza não é da sua competência na autarquia.
Alfredo Sousa confirmou que a roçadora foi apreendida e referiu que o incêndio, apesar da proximidade da zona industrial, queimou apenas mato.
Situação muito preocupante na aldeia de Pinheiro
Reacendimentos são a grande preocupação em Nelas
Castro Almeida em Aveiro para responder a "problemas de natureza imediata"
Foto: Fátima Pinto - RTP
Questionado sobre o tempo que admite permanecer em Aveiro, Castro Almeida respondeu: "O que for necessário. Tomara que seja pouco. A minha mulher preparou-me uma mala para três dias, mas espero não precisar".
Situação bastante complicada em Baião
Incêndios. Governo promete respostas rápidas às situações urgentes
Reuters
Vários focos de incêndio em Sever do Vouga
Fogo no concelho de Castelo Branco destruiu 300 hectares
Em declarações à agência Lusa, Leopoldo Rodrigues explicou que não há registo de perdas de habitações ou de vítimas e estima-se que a área ardida ronde os 300 hectares.
"Houve muitos terrenos agrícolas que foram consumidos pelas chamas, nomeadamente olival, pomares e vinha, no Louriçal do Campo e em São Vicente da Beira", referiu.
O incêndio começou no domingo à noite na localidade de Louriçal do Campo, concelho de Castelo Branco, e entrou em fase de resolução na segunda-feira, às 17:52.
Hoje, pelas 10:15, ainda se encontravam no terreno, em vigilância, 130 operacionais apoiados por 43 viaturas.
Em relação às perdas agrícolas registadas, o autarca disse que não sabe se o Governo vai avançar com algum mecanismo de apoio.
"Para já, não sabemos se o Governo vai acionar algum mecanismo de apoio, podendo vir a ser equacionada uma solução", concluiu.
Leopoldo Rodrigues deixou ainda uma palavra de agradecimento a todas as entidades envolvidas neste incêndio, especialmente à Proteção Civil, forças de segurança e às populações.
Homem de 75 anos detido no concelho de Pombal
Em comunicado, o Comando Territorial de Leiria da GNR referiu que o suspeito foi detido no domingo, na localidade de Casal d`Além, freguesia de Meirinhas.
"Na sequência de um alerta a dar conta de um foco de incêndio, os militares da Guarda deslocaram-se para o local onde apuraram que o incêndio teve origem numa queima de amontoados de sobrantes agrícolas, que se descontrolou, tendo consumido uma área total de 100 m2 de mato/floresta", adiantou a GNR.
Segundo a comunicado, as diligências permitiram localizar e deter o suspeito, que foi "constituído arguido e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Pombal".
Fonte da GNR lamentou à agência Lusa que, não obstante "os diversos avisos à população feitos pelas autoridades", se verifica que, "por motivos que não se consegue compreender, ainda existem pessoas que fazem trabalhos apesar de proibidos e com consequências nefastas".
"Embora não seja uma atuação dolosa, são práticas proibidas na atual situação e é manifestamente inaceitável e incompreensível o alegado desconhecimento face aos alertas", acrescentou a fonte da GNR.
No comunicado, a GNR esclareceu que, "através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente, tem como preocupação diária a proteção ambiental e dos animais" e, "para o efeito, poderá ser utilizada a Linha SOS Ambiente e Território (808200520), funcionando em permanência para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas".
Pelo menos quatro pessoas morreram e outras ficaram feridas com gravidade nos incêndios que atingem desde domingo a região Centro do país, em especial os distritos de Aveiro, Viseu e Coimbra.
Os fogos já destruíram dezenas de casas, obrigando a cortar estradas e autoestradas.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos incêndios dos últimos dias, com sede em Aveiro e coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.
Situação complicou-se em Águeda
Detida mulher suspeita de atear seis incêndios florestais em Condeixa-a-Nova
Gondomar fecha escolas na zona alta e tem novo fogo em Melres
Segundo Luís Filipe Araújo, a situação mais preocupante é agora a da zona de Branzelo, em Melres, com "uma frente de incêndio que chegou de madrugada proveniente de Aguiar de Sousa [concelho de Paredes] e que se junta à que desde segunda-feira lavra em Jovim".
"Há pequenos reacendimentos em vários pontos, nos casos de São Pedro de Cova e da Foz do Sousa, além de que está vento muito forte e prevemos que assim irá manter-se", acrescentou o autarca.
Dada a concentração de fumo no ar, a autarquia do distrito do Porto optou pelo encerramento de "todas as escolas do alto concelho" no dia de hoje.
Luís Filipe Araújo lamentou, entretanto, a "grande escassez de meios", nomeadamente aéreos, no combate às chamas em Gondomar, sublinhando que com um reforço do dispositivo "seria mais fácil estancar o avanço das chamas".
Segundo a página do Comando Sub-Regional da Área Metropolitana do Porto, pelas 09:00 estavam 242 operacionais e 54 meios terrestres no terreno no município.
O comando da GNR fez também uma atualização e mantêm-se os cortes na Autoestrada (A) 43 nos dois sentidos na zona de Gondomar, bem como o impedimento de circulação entre a A41 e os nós da A43 e da A4.
Três aldeias em risco no concelho de Mangualde
"O incêndio que começou aqui em Penalva [do Castelo] atravessou Mangualde e está no alinhamento de Nelas e, neste momento, há três populações em Mangualde que estão em risco: Mourilhe, Mesquitela e Fundões", disse à agência Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntários de Penalva do Castelo, distrito de Viseu.
José Manuel Lopes acrescentou que "há um alerta para Freixiosa, na A25", que passa entre os concelhos de Mangualde e Penalva do Castelo, "dada a longa extensão do incêndio".
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Nelas, Guilherme Almeida, adiantou à agência Lusa que está "apreensivo com a direção que o incêndio está a ter" para o concelho, também tendo em conta que o município está a ser atingido por outros focos.
"Estamos com reacendimentos em Vale de Madeiros e estamos com uma frente ativa e com muita dificuldade em Carregal do Sal [concelho vizinho de Nelas] e temos este alinhamento que vem de Mangualde", afirmou Guilherme Almeida.
Segundo fonte da Guarda Nacional Republicana (GNR), os incêndios estão a obrigar ao corte ao trânsito de várias vias, como o Itinerário Complementar 12 (IC12) em Nelas, a A25 (autoestada25) em Mangualde e as estradas nacionais (EN) 231 e 329, em Nelas e Penalva do Castelo.
Pelas 09:30, o Comando Sub-regional Viseu Dão Lafões mobilizava 305 operacionais, apoiados por 81 veículos e três meios aéreos, para o incêndio de Folhadal, Nelas, cujo alerta foi pelas 11:53 de segunda-feira.
Em Penalva do Castelo continua ativo o incêndio que deflagrou em Miuzela, concelho de Penalva do Castelo, pelas 00:15 de segunda-feira, que se propagou ao concelho vizinho de Mangualde. Mobilizava 153 operacionais com 45 veículos e dois meios aéreos.
Ainda no concelho de Penalva do Castelo, distrito de Viseu, um outro incêndio, que começou às 20:16 de domingo, também em mato, na localidade de Valamoso, freguesia de Esmolfe, mobilizava 40 operacionais, apoiados por 14 veículos e um meio aéreo.
Também no distrito de Viseu, no concelho de Vila Nova de Paiva, com início pelas 17:18 de segunda-feira, em Vila Cova à Coelheira, um incêndio em povoamento florestal mobilizava, à mesma hora, 73 operacionais com 19 veículos e um meio aéreo.
O incêndio em Mangualde provocou uma vítima mortal, durante a noite, de doença súbita, confirmou hoje à Lusa fonte da Proteção Civil. Segundo fonte do Comando Sub-Regional Viseu Dão Lafões, a habitação não ardeu.
O incêndio em Nelas provocou até ao momento sete feridos, dois em estado grave.
Situação complicada em Castro de Aire
Autarca de Águeda faz o ponto da situação
Ordem pede a médicos que contactem autoridades para ajudar na assistência
Numa nota de imprensa, lê-se que, "perante a catástrofe provocada por incêndios devastadores que assolam várias zonas da região", a SRCOM "manifesta a sua solidariedade para com todas as famílias e todos os profissionais que estão a enfrentar esta ocorrência tão complexa do ponto de vista humano e humanitário".
"A SRCOM apela ainda a todos os colegas que contactem as autoridades que estão no terreno, a fim de ajudar na assistência aos que enfrentam as terríveis consequências dos incêndios".
Citado na mesma nota, o presidente da SRCOM, Manuel Teixeira Veríssimo, considerou ser "crucial que todos possam ajudar em prol das vítimas e dos doentes que, perante estes cenários críticos, enfrentam ainda mais dificuldades".
Para Manuel Teixeira Veríssimo, toda a comunidade "deve também estar mais vigilante com os idosos, as crianças e as pessoas vulneráveis".
"Face à fraca qualidade do ar e o calor intenso, a SRCOM recomenda ainda a ingestão de água (mesmo quando não se tem sede), bem como o uso de máscara no exterior, especialmente em zonas de maior concentração de fumo e quando se é portador de doença respiratória".
Pelo menos quatro pessoas morreram e outras ficaram feridas com gravidade nos incêndios que atingem desde domingo a região Centro do país, em especial os distritos de Aveiro, Viseu e Coimbra.
Os fogos já destruíram dezenas de casas, obrigando a cortar estradas e autoestradas.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos incêndios dos últimos dias, com sede em Aveiro e coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.
Mais de 5.000 operacionais e 21 meios aéreos envolvidos nas operações
Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 09:00 estavam 23 incêndios rurais ativos, com maior incidência e motivando maior preocupação na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.
Em declarações à Lusa, o comandante José Miranda disse que àquela hora já tinham sido mobilizados meios aéreos para ajudar no combate às chamas, explicando que os incêndios mais significativos são os de Oliveira de Azeméis, Paredes, Castro Daire e Nelas.
O responsável acrescentou que as autoridades foram obrigadas a deslocar cerca de uma centena de pessoas, por prevenção, e que entre os 40 feridos estão 23 agentes da proteção civil e 17 civis.
Quanto ao edificado atingido pelo fogo, os serviços municipais de proteção civil dos concelhos de Baião, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga estão ainda a fazer levantamento dos danos.
Os dados disponíveis na página da ANEPC indicam que, pelas 09:20, estavam registadas 148 ocorrências, envolvendo 5.163 operacionais, cerca de 1.600 meios terrestres e 21 meios aéreos.
A Proteção Civil estimou ao início da noite de segunda-feira que tenham ardido pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.
Ao início da manhã de hoje, a GNR dava conta de várias estradas cortadas ou condicionadas nos distritos de Aveiro, Coimbra, Viseu, Vila Real, Braga e Porto na sequência dos incêndios.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos incêndios dos últimos dias, com sede em Aveiro e coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.
Estradas cortadas
Fogo em Coimbra em fase de resolução
Às 09:00, a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil dava nota da entrada em resolução daquele incêndio, que, ainda assim, continua sob vigilância, com mais de três centenas de bombeiros, um meio aéreo e 100 viaturas.
Na noite de segunda-feira, o comandante sub-regional da Proteção Civil da Região de Coimbra, Carlos Luís Tavares, mostrou-se otimista e explicou que o incêndio deveria ser controlado durante a noite, o que acabou por acontecer.
No final da tarde de segunda-feira, houve várias habitações em perigo, mas não há registo de danos consideráveis, nem vítimas.
Falta de meios e vento forte preocupam em Vila Pouca de Aguiar
"Temos três incêndios ativos, todos eles descontrolados, sem meios suficientes, e não há previsão de meios para aqui", afirmou Hugo Silva à agência Lusa, referindo-se a operacionais e a meios aéreos.
Num ponto de situação feito pelas 08:30, o responsável disse que foi pedido um reforço de meios, mas estes "não estão disponíveis".
"E a situação de hoje é muito mais grave do que a de ontem, porque a área ardida é extensa, há frentes a arder livremente sem meios de combate, sem meios para pôr no terreno, e os meios que cá estão já estão cá há mais de 24 horas em trabalho", afirmou.
Hugo Silva frisou ainda que a prioridade dos bombeiros no terreno é o combate "junto às casas".
Os incêndios lavram desde segunda-feira neste concelho de Vila Pouca de Aguiar e foram progredindo ao longo do dia em Bornes de Aguiar, Telões e Vreia de Jales.
O comandante descreveu situações mais preocupantes devido à proximidade do fogo nas aldeias de Vila Meã, onde se verificam muitas reativações, e ainda em Outeiro, Souto, Tourencinho e Zimão.
De acordo com o responsável, o incêndio que deflagrou em Vreia de Jales já progrediu para o município vizinho de Vila Real e o de Telões para Ribeira de Pena.
Hugo Silva salientou como grande dificuldade no combate a estes fogos, além da falta de meios, o vento forte que se faz sentir.
"Com a entrada do dia vai-se tudo agravar", salientou.
Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 08:45 estavam mobilizados em Vreia de Jales 85 operacionais e 22 viaturas, em Bornes de Aguiar 62 operacionais e 22 viaturas e em Telões quatro homens e uma viatura.
Lar de idosos evacuado em Á-dos-Ferreiros
Incêndio em Albergaria-a-Velha provocou dois mortos e cinco feridos
Proteção Civil faz ponto da situação às 13h00
O ponto de situação será feito pelo Comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes.
Chamas deixaram rasto de destruição na área floresta da freguesia da Branca
Fogo fora de controlo na freguesia de Préstimo
Novo balanço aponta para três mortos e 40 feridos no centro e norte
Na segunda-feira as autoridades anunciaram duas mortes, uma pessoa carbonizada em Albergaria-a-Velha e uma morte por ataque cardíaco em Sever do Vouga.
A Guarda Nacional Republicana esclareceu em comunicado que foi encontrado cerca das 15:30 um corpo carbonizado na zona florestal do Sobreiro, no concelho de Albergaria-a-Velha.
Na noite de domingo tinha morrido um bombeiro de "doença súbita" quando combatia as chamas em Oliveira de Azeméis.
Área ardida em dois dias equivale ao resto do ano
Até ao final de agosto, o Instituto da Conservação da Natureza contabilizava mais de 10 mil hectares de área ardida.
EN2 entre Vila Pouca de Aguiar e Pedras reabriu, A24 continua cortada
O fogo que deflagrou pelas 07:30 de segunda-feira em Bornes de Aguiar obrigou, ao final da tarde, ao corte da EN2 entre as vilas de Vila Pouca de Aguiar e Pedras Salgadas, troço que entretanto reabriu ao trânsito.
Também na segunda-feira, um outro incêndio, num outro ponto daquele concelho do distrito de Vila Real, levou ao corte da A24, que ainda se mantém esta manhã, sem, de acordo com a GNR, previsões de reabertura.
Este fogo teve início pelas 18:30 de segunda-feira na zona de Vreia de Jales e é, esta manhã, o fogo que mobiliza mais meios neste município, onde se contabilizam quatro incêndios ativos.
Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 08:00 estavam ativos os fogos de Vreia de Jales, com 85 operacionais e 22 viaturas, de Bornes de Aguiar, com 56 operacionais e 20 viaturas, e ainda em Sabroso de Aguiar, com sete operacionais e duas viaturas, e Telões, com oito homens e duas viaturas.
Uma das situações mais complicadas viveu-se na segunda-feira à noite em Zimão, onde o fogo que deflagrou em Vreia de Jales desceu a montanha e entrou pela aldeia queimando, segundo fontes autárquicas, pelo menos quatro casas, uma delas de habitação permanente.
Foi também necessário proceder à retirada de idosos das aldeias de Zimão e de Gralheira, mas o fogo progrediu ainda em direção à aldeia de Tourencinho.
Noite de trabalho para os bombeiros em Mangualde e São Pedro do Sul
AFP
Na véspera, Portugal já contou com o apoio de dois aviões Canadair espanhóis. Esta terça-feira, devem juntar-se os restantes reforços ativados ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil.
A União Europeia disponibilizou oito aviões oriundos de Espanha, França, Itália e Grécia, para ajudar a combater os incêndios que estão ativos em território continental português.
Várias estradas cortadas em Aveiro, Coimbra, Viseu, Vila Real, Braga e Porto
"No que diz respeito aos incêndios no distrito de Aveiro continuamos com corte na Autoestrada 1 entre os nós de Aveiro sul e Albergaria-a-Velha em ambos os sentidos. Temos também um corte na A25 que se prolonga para a zona do Reigoso. Já no distrito de Viseu há cortes no IC2 entre a A25 e EN1/12 e a EN16 com corte total entre Cacia e Sever do Vouga", disse Lusa a major Lígia Santos, da GNR.
De acordo com a força de segurança, na região de Coimbra há também corte de estrada na A13 na zona de Condeixa-a-Nova e há ainda condicionamentos na EN17.
"No distrito de Viseu há também corte na A25 entre Mangualde e Chãs de Tavares, na EN234 corte total em Canas de Senhorim e Oliveirinha, e no IC2 e EN234 em Carregal do Sal. Temos também corte na EN16 em Mangualde e Chãs de Tavares, bem como na A24, entre os nós de Castro Daire e Arcas", adiantou.
Na zona de Vila Pouca de Aguiar estão interditadas a A24 entre o nó de Samardã e Vila Pouca de Aguiar e a EN2 entre Covelo e Pedras Salgadas. Registam-se também um corte nos dois sentidos na A43 na zona de Gondomar e em Chaves na EN2, na zona entre Vilarinho de Paranheiras.
"A GNR, atendendo a estes cortes e atendendo às circunstâncias em que os incêndios deflagraram [...], continua a apelar e a aconselhar as pessoas a que não se desloquem, não saiam das suas casas, isto porque a variabilidade deste tipo de fenómenos é muito rápida. As pessoas não se devem deslocar, não devem passar nestes locais nem nas suas proximidades", disse Lígia Santos.
A major da GNR lembrou que os meios e os agentes de proteção civil estão no terreno com o foco principal de garantir a salvaguarda das pessoas e bens.
"Pedimos que a que as pessoas colaborem com os agentes de proteção civil e com a GNR no que são as recomendações que vão sendo passadas para que o socorro chegue em tempo oportuno e adequadamente", concluiu.
Pelo menos quatro pessoas morreram e duas outras ficaram feridas com gravidade nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Centro e Norte do país, destruindo mais de 20 habitações e outras estruturas.
ÀS 07:20, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 118 fogos rurais no continente português, que estavam a ser combatidos por 5.012 operacionais, com o apoio de mais de 1.300 meios terrestres.
A Proteção Civil estima que tenham ardido pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.
As chamas chegaram aos distritos do Porto, em Gondomar, de Braga, em Cabeceiras de Basto, de Viseu, em Penalva do Castelo e Nelas (com seis feridos), e de Castelo Branco, em Louriçal do Campo, mas tem sido o distrito de Aveiro, com 10 mil hectares já ardidos, o centro dos maiores focos, em Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos incêndios dos últimos dias, com sede em Aveiro e coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.
Mais de 400 operacionais mantêm-se em Albergaria-a-Velha
Meios de combate aos fogos concentrados no distrito de Aveiro
Miguel Soares - RTP
Ouvido pela Antena 1, o presidente da ANTRAM - Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias garante que, por agora, os cidadãos não vão sentir falta de produtos nas prateleiras dos supermercados.
Mas o mesmo não se pode dizer de algumas indústrias, que vão ter de se adaptar nos próximos dias, explica Pedro Polónio. Uma situação que afeta, de uma forma particular, os distritos do Porto e de Aveiro. Declarações do presidente da ANTRAM, a dar conta do impacto dos cortes de estrada, motivados pelos incêndios, no transporte de mercadorias.
Esta terça-feira, oito distritos de Portugal continental estão sob aviso amarelo devido ao calor.
De acordo com o IPMA, Porto, Setúbal, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga estão sob alerta devido à "persistência de valores elevados da temperatura máxima".
No total, mais de uma centena de concelhos sobretudo das regiões Norte e Centro mantêm-se hoje em perigo máximo de incêndio.
Executivo e autarcas reúnem-se
Sever do Vouga. Focos de incêndio "um pouco por todo o concelho"
Número de mortos desde domingo sobe para quatro
Segundo fonte do Comando Sub-Regional Viseu Dão Lafões, a habitação não ardeu.
A morte desta idosa, cuja idade não foi indicada, eleva para quatro o número de mortos nos incêndios rurais que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país e que provocaram ainda 40 feridos.
Na segunda-feira as autoridades tinham anunciado duas mortes no contexto dos incêndios: uma pessoa carbonizada e outra que sofreu um ataque cardíaco.
Na noite de domingo tinha igualmente morrido um bombeiro de doença súbita quando combatia as chamas em Oliveira de Azeméis.
Num balanço relativo às 01:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil disse que a maioria dos feridos (33) eram bombeiros destacados para combater as chamas, sendo os restantes civis, que sofreram queimaduras ou foram vítimas de inalação de fumos ou intoxicação.
Pelo menos 27 incêndios continuavam ativos em Portugal continental esta madrugada.
A Proteção Civil estima que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.
As chamas chegaram de forma significativa aos distritos do Porto, em Gondomar, de Braga, em Cabeceiras de Basto, de Viseu, em Penalva do Castelo e Nelas, e de Castelo Branco, em Louriçal do Campo. O distrito de Aveiro foi o centro dos maiores focos de incêndio, em Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, com sede em Aveiro e coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.
Situação de alerta perdura até quinta-feira
- Ao início desta manhã, havia 25 incêndios em Portugal continental a preocupar as autoridades. Em Albergaria-a-Velha, o combate às chamas mobilizava ainda mais de 400 operacionais. Em Coimbra, o incêndio também não estava dominado, com 307 bombeiros no terreno, apoiados por mais de 100 veículos. Em Nelas havia cinco frentes ativas. Aqui, a noite ficou marcada por vários reacendimentos. Em Sever do Vouga, o fogo continuava igualmente ativo e o mesmo acontecia em Penalva do Castelo;
- O Governo veio alertar que as próximas horas podem ser críticas por causa dos incêndios. E a Proteção Civil indicou que a situação de alerta deverá prolongar-se até quinta-feira;
- Os incêndios já provocaram três mortes. Duas pessoas perderam a vida em Albergaria-a-Velha. Um bombeiro morreu no domingo em Oliveira de Azeméis. Há também notícia de 21 feridos, bombeiros e civis;
- Em Albergaria-a-Velha 21 casas ficaram danificadas. Em Sever do Vouga foram 20 e em Baião arderam dez casas;
- As regiões norte e centro estão com risco máximo de incêndio. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê que as condições meteorológicas se mantenham severas até quarta-feira. Esta terça-feira, as rajadas de vento podem chegar aos 60 quilómetros por hora. Prevê-se também valores muito baixos da humidade em boa parte do território;
- São várias as estradas cortadas por causa das chamas. A A24 continua cortada. A Estrada Nacional 2 entre Carriça e Vila Pouca de Aguiar reabriu, mas permanece cortada até Pedras Salgadas. A A1, que faz a ligação entre Lisboa e Porto esteve também cortada ao trânsito na segunda-feira, assim como a A25 e a A29;
- Na ferrovia, a Linha do Norte chegou a estar cortada nos dois sentidos, na região de Cacia, por causa dos incêndios que lavraram em Aveiro;
- Em dois dias, ardeu tanto território como no resto do ano. Só na região de Aveiro arderam mais de dez mil hectares em 24 horas. Até ao final de Agosto, o Instituto da Conservação da Naureza tinha registo de mais de dez mil hectares de área ardida.
Mais de 100 concelhos mantêm-se hoje em perigo máximo de incêndio rural
Em perigo máximo de incêndio estão mais de 100 concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Leiria, Coimbra, Guarda, Aveiro, Viseu, Porto, Bragança, Vila Real, Viana do Castelo e Braga.
Vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental apresentam um perigo muito elevado e elevado de incêndio, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Este risco, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo. Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.
A temperatura máxima mais elevada prevista para hoje será alcançada em Santarém com 35 graus, seguida de Évora, Beja, Setúbal, Lisboa com 34, Leiria com 33 e 31 em Coimbra e Braga.
Por causa do calor, o IPMA emitiu aviso amarelo para os distritos do Porto, Setúbal, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga, pelo menos até às 18:00 de hoje.
O aviso amarelo é emitido quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
Na segunda-feira, o IPMA indicou em comunicado que o índice meteorológico de perigo de incêndio calculado diariamente, que reflete a severidade meteorológica na propagação dos incêndios rurais, tem apresentado valores extremos, comprovando a adversidade das condições meteorológicas atuais.
Segundo o IPMA, a severidade meteorológica irá manter-se extremamente elevada" hoje e quarta-feira, em grande parte do território, em especial nas regiões do Norte e Centro, onde o PIR [perigo de incêndio rural] continuará a situar-se nas classes mais elevadas de perigo: elevado, muito elevado ou máximo".
O território do continente tem estado, desde sábado, "sob a influência de um fluxo de leste, que se intensificou" na segunda-feira e que se "manterá intenso" hoje, "nas regiões do Norte e Centro".
Devido à previsão de risco elevado de incêndio na generalidade do território continental, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) aumentou o estado de alerta e prontidão dos meios de socorro para o nível mais elevado, para hoje.
Numa conferência de imprensa na segunda-feira, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, anunciou que, por causa da situação meteorológica adversa, vai ser prolongada a Declaração da Situação de Alerta em todo o território do continente.
A situação de alerta implica várias medidas excecionais, como a proibição do acesso e circulação em vários espaços florestais ou a proibição da realização de queimadas e de trabalhos em florestas com recurso a maquinaria (com exceção para as situações de combate a incêndios rurais).
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos incêndios dos últimos dias, com sede em Aveiro e coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.
Incêndios. Sever do Vouga com madrugada agitada e estradas cortadas
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Incêndio em Albergaria-a-Velha. "Precisamos de meios humanos"
Albergaria-a-Velha. Duas vítimas mortais e cinco feridos contabilizados
Incêndio alastra-se "de forma muito violenta" em Mangualde
Vila Pouca de Aguiar. Três casas arderam em Zimão, Telões
Um lar de idosos também foi evacuado na zona por precaução.
Presidente e primeiro-ministro deixam mensagem a quem combate incêndios
Foto: Tiago Petinga - Lusa
Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu também o "grande esforço" dos bombeiros e não esqueceu a União Europeia, que acionou o mecanismo europeu de ajuda a Portugal.
O presidente deixou ainda um agradecimento aos líderes dos governos dos países que anunciaram a sua ajuda a Portugal.
Luís Montenegro também falou com a comunicação social e lembrou os que estão no terreno a lutar contra as chamas.
"Quero agradecer à União Europeia pelo processo acelerado aquele que desembocou na utilização do mecanismo europeu de proteção civil e em particular de quatro governos que deram também respostas prontas: Espanha, França, Itália e Grécia".
Luís Montenegro anunciou também que a situação de alerta foi alargada por mais 48 horas. O primeiro-ministro anunciou também a criação de uma equipa multidisciplinar que irá para Aveiro.