Reportagem

Incêndios em Portugal. A situação ao minuto

por Inês Moreira Santos, Inês Geraldo, Andreia Martins, Cristina Sambado, Carlos Santos Neves - RTP

Ao início da tarde, o dispositivo enfrentava ainda dezenas de incêndios. Em Águeda, Albergaria, Oliveira de Azeméis e Sever do Vouga os incêndios já foram dominados. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.

Emissão da RTP3


Foto: Lusa

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por RTP

Fogo ativo em São Pedro do Sul apesar da chuva

Em São Pedro do Sul, o fogo continua ativo apesar de estar a chover na região. Na localidade de Sobral, o incêndio ainda não está dominado, mas os bombeiros esperam que a precipitação ajude.

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por Lusa

Distritos de Viseu e Vila Real restam como maiores focos de preocupação

Os incêndios nos distritos de Viseu e Vila Real, respetivamente em Castro Daire e Peso da Régua, eram os maiores focos de preocupação pela 00:00 de hoje, já que os fogos de Arouca (Aveiro) e Vila Pouca de Aguiar já foram dados como controlados.

No distrito de Viseu, os incêndios de Castro Daire (dois) e o de Penalva do Castelo mobilizavam, em conjunto, cerca da meia-noite, 1.158 operacionais, numa altura em que já choveu na região durante alguns minutos.

Já no distrito de Vila Real, se por um lado os incêndios de Vila Pouca de Aguiar entraram em fase de resolução, por outro registou-se o avançar de um incêndio em Sedielos, Peso da Régua, que chegou aos 150 operacionais e 48 meios terrestres.

Também outro dos incêndios que gerava maiores preocupações, em Arouca (distrito de Aveiro), já está em fase de resolução e cercada pelos bombeiros.

No distrito de Viseu, pelas 21:30, permaneciam seis frentes ativas que continuavam continuam a preocupar a proteção civil no concelho de Castro Daire, sendo a que está na freguesia de Moledo a "mais preocupante", segundo o presidente do município.

Paulo Almeida afirmava que afirmou que a situação estava "mais favorável" no concelho, apesar de admitir que tal não significava que a situação não era "muito preocupante".

Ao longo do dia as frentes variaram entre 12 e 10, o que tornava a atual situação "ligeiramente melhor", no entender do autarca que tem como preocupação também "os reacendimentos que têm acontecido".

Para o autarca, as frentes mais preocupantes estavam "na zona de Aguadalte, Casais do Monte e Covelo de Paiva [na freguesia de Moledo]", bem como "na freguesia de Cabril e na serra do Montemuro".

Em São Pedro do Sul, ao fim do dia persistiam três frentes ativas, uma "mais preocupante", perto de Sobral, além de outra, vinda de Arouca, disse o presidente da Câmara Vítor Figueiredo acreditando, contudo, que o fogo seja controlado pela manhã.

Persistia também o incêndio iniciado em Penalva do Castelo, com 191 operacionais e 47 meios terrestres, pelas 00:10.

Os fogos de Nelas e Mangualde foram dados como controlados na manhã de quinta-feira.

Já no distrito de Vila Real, os incêndios de Vila Pouca de Aguiar foram dados como controlados durante a noite de quinta-feira, depois de reativações, mantendo-se as preocupações em Alijó e uma nova no Peso da Régua, na sub-região do Douro.

"Neste momento estão todos dominados. Está tudo já a ficar resolvido. Temos algum pessoal a vigiar o rescaldo nalguns pontos quentes, mas se calhar durante a noite fica tudo mais descansado", disse à Lusa Artur Mota, comandante sub-regional da Proteção Civil do Alto Tâmega e Barroso, sobre os incêndios de Vila Pouca de Aguiar, cerca das 23:30.

Porém, se na zona norte do distrito de Vila Real a situação melhorou, no sul, na sub-região do Douro, mantém-se a preocupação com uma reativação durante a tarde no Alto de Fiães, que pelas 00:15 mobilizava 87 operacionais e 24 meios terrestres.

Maior preocupação gera o incêndio em Sedielos, Peso da Régua, também no Douro, que já ameaçou casas e terá evoluído desfavoravelmente "pelas condições do próprio terreno e dos combustíveis", segundo o segundo comandante sub-regional da Proteção Civil do Douro, José Requeijo.

Apesar do aumento do número de efetivo e meios, o combate estava "a decorrer favoravelmente" pelas 22:45, estando a ser reorganizadas as forças no terreno, aguardando-se também pela chuva ou, pelo menos, pela maior humidade ou baixa de temperatura.

Já no distrito de Aveiro, durante a tarde de quinta-feira, foi dado como dominado o complexo de incêndios de Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda, seguindo-se Arouca já perto da meia-noite de quinta-feira.

Pelas 23:20, o comandante dos bombeiros locais, José Gonçalves, disse à Lusa que o incêndio de Arouca já estava em resolução graças ao combate ao fogo e ao fecho do seu perímetro, já que ainda não chovia.

Pelas 20:00, fonte oficial da câmara municipal já tinha indicado que o número de frentes ativas tinha diminuído de três para duas.

Também no distrito do Porto foram dados como controlados os incêndios de Santo Tirso e de Paredes.

O incêndio em Monte Córdova, resultado de um dos reacendimentos hoje verificados em Santo Tirso, foi dado como dominado pelas 17:30, e o fogo hoje extinto em Paredes, na zona de Sobreira, deixou uma área ardida de 1.300 hectares.

Sete pessoas morreram e 166 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.

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por RTP

Fogo em Arouca dado como controlado

As duas últimas frentes do incêndio de Arouca cederam aos meios de combate e estão já dadas como controladas. O comandante dos Voluntários deste concelho do distrito do Porto fala agora num longo trabalho de vigilância e rescaldo para evitar reacendimentos

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por RTP

Chuva em Castro Daire beneficia combate aos incêndios

A chuva já chegou a Portugal e vai ajudar no combate às chamas que já lavram desde domingo. Esta noite já choveu com alguma intensidade em Castro Daire onde o incêndio lavrava. A chuva deverá contribuir para resolver os focos que ainda estavam ativos.

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Fogo de Arouca está controlado e entrou em fase de resolução

O incêndio que lavra em Arouca, concelho do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto (AMP), está controlado e entrou em fase de resolução, confirmou o comandante dos bombeiros locais, José Gonçalves.
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por RTP

Combate aos incêndios. Já choveu em Castro Daire

Choveu esta quinta-feira à noite em Castro Daire, localidade que tem sido devastada pelos incêndios nos últimos dias. Ao fim da tarde ainda havia dois pontos quentes do incêndio, no extremo do concelho. Espera-se que esta chuva ajude no combate às chamas.

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por RTP

Fogos de Vila Pouca de Aguiar "estão dominados"

Os dois fogos que sofreram reativações hoje de tarde em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real, já "estão dominados" e em fase de resolução, segundo a Proteção Civil.
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por RTP

Fogo em Sedielos na Régua ameaçou casas e mobiliza 153 operacionais

Um fogo que deflagrou hoje em Sedielos, Peso da Régua, no distrito de Vila Real, ameaçou casas e mais que duplicou o número de operacionais nas últimas horas, que pelas 22h45 eram 153, ajudados por 48 meios terrestres. De acordo com o segundo comandante sub-regional do Douro, José Requeijo, o incêndio terá evoluído desfavoravelmente "pelas condições do próprio terreno e dos combustíveis".
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por Cristina Santos - RTP

Cinco dias de incêndios consomem mais de 94 mil hectares

Foto - Miguel A. Lopes - Lusa

A ministra da Administração Interna garante que no terreno esteve "o maior dispositivo de incêndios alguma vez mobilizado neste país".

Nas primeiras declarações ao país, desde o início dos incêndios no domingo, Margarida Blasco revelou que o país regista 94.146 hectares de área ardida, entre os dias 14 e esta quinta-feira, 18.

A ministra começou por descrever, em detalhe, a fita do tempo, para depois revelar que, durante estes cinco dias foram registadas 1044 ignições, muitas durante a noite. No terreno estiveram desde dia 14 até agora 37.762 operacionais, houve 827 missões aéreas que correspondem a mais de sete mil descargas. Questionada pela RTP sobre se houve falhas, erros na gestão destes incêndios, após um momento de silêncio, a ministra afirmou que "no final faremos o relatório (...) se houve falhas (...) isso também tem o seu tempo".

De acordo com Margarida Blasco, o primeiro-ministro esteve sempre informado e reconheceu "a convicção que muitos destes incêndios tenham origem criminosa"

No entanto, é preciso investigar e distinguir o que é negligência ou fogo posto, por isso, está agendada para dia 23, segunda-feira às 15h30 uma reunião entre Governo, PGR, PSP, PJ e GNR. Um encontro que vai contar com a presença do primeiro-ministro, da ministra da Justiça e da própria ministra da Administração Interna para apurar as origens dos incêndios.

Quanto às críticas que lhe têm sido feitas por causa do silêncio durante estes últimos cinco dias, Margarida Blasco afirmou que "há um tempo para prevenir, agir e falar" e que não devem ser feitas intervenções "desadequadas" no teatro de operações.

Numa mensagem para as famílias afetadas, a ministra manifestou "profundo e sentido pesar", agradeceu a todos os que combatem os incêndios e reconheceu que "enfrentamos um período difícil". O agradecimento “ao nosso rico povo que tem uma resiliência inexcedível”, sublinhou a ministra.

Sobre as críticas feitas pela presidente da Câmara de Arouca, a governante esclareceu que não recebeu qualquer telefonema e que afinal a autarca tinha o número errado, o "número que lhe foi dado não era" o de Margarida Blasco.

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por RTP

PSD anuncia comissão para avaliar combate aos incêndios

Hugo Soares rejeita as críticas de populismo feitas ao primeiro-ministro e anuncia uma comissão para avaliar o combate aos incêndios. Paulo Raimundo do PCP acusou Luís Montenegro de estar a empurrar os problemas com a barriga.

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por Camila Vidal - Antena 1

MAI responde a queixa de autarca e diz não ter registo de qualquer telefonema

Foto: Miguel A. Lopes - Lusa.

A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, diz não ter recebido qualquer tentativa de contacto da presidente da Câmara Municipal de Arouca.

"O número de telefone que lhe foi dado não era o meu", diz ministra da Administração Interna. "Verifiquei que não tenho esse telefonema. Ou seja, o número de telefone que lhe foi dado não era o meu". 

Foi assim que a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, respondeu quando questionada sobre o episódio com a autarca de Arouca, que disse esta quinta-feira que quando tentou contactar Blasco esta tinha o telemóvel desligado.
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por Lusa

Número de frentes ativas em Arouca diminuiu de três para duas

O número de frentes ativas no incêndio que lavra desde a tarde de quarta-feira em Arouca, no distrito de Aveiro, diminuiu de três para duas, informou hoje fonte oficial da câmara municipal.

"Diminuiu para duas o número de frentes ativas. Uma delas é no lugar de Celadinha (freguesia de Moldes)", e a outra "encontra-se em Noninha (freguesia de Alvarenga), não havendo qualquer aldeia em confinamento, nem estradas interditas", refere um comunicado da autarquia.

Pelas 21:00, de acordo com o `site` da Proteção Civil, combatiam este incêndio 316 operacionais e 96 meios terrestres.

O comunicado deste município que também pertence à Área Metropolitana do Porto (AMP) também mencionava que estiveram envolvidos três meios aéreos no combate ao incêndio, que entretanto recolheram por não poderem operar no período noturno.

"Será efetuado novo ponto de situação quando oportuno", aponta a autarquia arouquense, assinalando também que, "nas próximas horas, está prevista precipitação intensa, o que, a confirmar-se, contribuirá para a evolução favorável do incêndio ainda em curso".

Esta manhã, o incêndio contava com três frentes ativas, e o maior foco de preocupação estava na que ameaçava a vila de Vilarinho.

A autarquia arouquense relembra a recomendação de "que as pessoas adotem os comportamentos necessários face a esta situação e sigam as recomendações das entidades oficiais".

"A presidente da Câmara Municipal de Arouca, Margarida Belém, o vereador da Proteção Civil, Albino Cardoso, e o coordenador municipal de proteção civil, José Carlos Pinto, continuam a acompanhar a situação no terreno, juntamente com os técnicos do município afetos ao serviço municipal de proteção civil e em estreita colaboração com as Juntas de Freguesia", refere.

Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.

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por Lusa

Seis frentes ativas em Castro Daire sendo a de Moledo a "mais preocupante"

Seis frentes ativas continuam a preocupar a proteção civil no concelho de Castro Daire, sendo a que está na freguesia de Moledo a "mais preocupante", disse hoje o presidente do município.

Cerca das 21:30, o presidente da Câmara de Castro Daire, no distrito de Viseu, afirmou que a situação estava "mais favorável" no concelho, apesar de admitir que "não significa que a situação não seja muito preocupante".

"Temos seis frentes ativas em vários pontos do concelho. A mais preocupante continua a ser na zona de Aguadalte, Casais do Monte e Covelo de Paiva [na freguesia de Moledo] e temos também na freguesia de Cabril e na serra do Montemuro", apontou Paulo Almeida.

Ao longo do dia as frentes variaram entre 12 e 10, o que torna a atual situação "ligeiramente melhor", no entender do autarca que tem como preocupação também "os reacendimentos que têm acontecido".

"As condições climatérica também estão a ajudar um bocadinho, porque apesar de ser melhor a perspetiva, continua a ser preocupante", sublinhou.

Paulo Almeida disse ainda que as localidades onde se situam as frentes ativas "não estão propriamente em risco, mas os ventos podem mudar e ficarem em risco, mas, para já, não estão".

"Nós estamos a contar que, durante a noite, começamos a conseguir controlar estas frentes. É esta a nossa perspetiva. Existe também a perspetiva que possa haver a ocorrência de alguns aguaceiros que podiam vir a ajudar e, juntamente com o trabalho dos operacionais no terreno, debelarmos este incêndio durante a noite", desejou.

O autarca disse ainda que, durante o dia de hoje, "não se registaram danos em edifícios ou habitações, apesar de, algumas vezes, alguns terem estado em risco".

Paulo Almeida admitiu que ainda não teve oportunidade de começar a contabilizar os danos e a área ardida, mas disse saber que, "pelo menos, 70% a 75%" do território foi afetado pelos incêndios.

"A agressividade deste incêndio foi tal que temos sítios em que eu olhava para lá e nunca diria que poderia passar lá um incêndio e as chamas varreram completamente o território", afirmou.

Sem ter "dados concretos" sobre os bens afetados pelas chamas, o autarca sabe que "há veículos, máquinas, equipamento agrícola, barracões e estruturas agrícolas que arderam", mas, "assim que possível, o levantamento vai ser feito".

Este incêndio teve o alerta na segunda-feira, pelas 22:23, "terá chegado" a Soutelo, na freguesia de Mões, por um que deflagrou em Vila Nova de Paiva e, hoje, pelas 22:00, mobilizava 820 operacionais apoiados por 260 veículos.

Um segundo incêndio no distrito de Castro Daire deflagrou na terça-feira, pelas 13:46 em Moção, na freguesia de Pinheiro, serra de Montemuro, que alastrou a São Pedro do Sul e Arouca, e hoje, pela mesma hora, mobilizava 115 operacionais apoiados por 38 veículos.

Sete pessoas morreram e 166 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.

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por RTP

Autoridades alertam para eventuais deslizamentos após incêndios

Foto: António Antunes - RTP

A partir desta quinta-feira o vento diminui, as temperaturas começam a baixar e é esperada chuva em todo o país. Mudanças que ajudam no combate aos incêndios, mas que podem trazer um novo perigo nas zonas destruídas pelas chamas - os deslizamentos de terras.

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por RTP

Uma centena de incendiários cumpre pena na comunidade

Há mais de 100 condenados por crimes de incêndio florestal a cumprir a pena nas comunidades onde vivem. Uma outra pessoa também condenada está num estabelecimento não prisional e mais duas com pulseira eletrónica.

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por RTP

Três centenas de militares estão envolvidos nas zonas dos incêndios

As Forças Armadas reforçam agora o dispositivo da Proteção Civil na vigilância e prevenção de reacendimentos.

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por RTP

Base de Monte Real tem sido providencial na coordenação dos meios

Na Base Aérea de Monte Real estão os aviões Canadair que vieram de Espanha, Grécia, Itália e França para ajudar Portugal no combate contra as chamas que têm afetado os país nos últimos dias.

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por RTP

Margarida Blasco pede tempo para balanço do combate aos incêndios

A ministra da Administração Interna rejeita para já reconhecer falhas no combate aos incêndios.

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por RTP

Chamas deixaram rasto de destruição em Gondomar

Depois de dominado o incêndio, em Gondomar fazem-se contas aos prejuízos. Numa oficina em Foz do Sousa dezenas de carros ficaram totalmente destruídos.

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por RTP

Sever do Vouga está agora em trabalho de rescaldo

Em Sever do Vouga, o incêndio entrou em resolução, mas os trabalhos de rescaldo e vigilância mantêm-se. Várias empresas foram atingidas pelas chamas e fazem-se agora contas aos prejuízos. Perante as queixas dos moradores sobre a falta de limpeza dos terrenos, o presidente da Câmara diz que a lei em vigor é impraticável.

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por RTP

Incêndio de Arouca continua a preocupar as autoridades

Houve um reacendimento de um foco ao fim da tarde muito perto de várias aldeias. Esta área tem estado sob vigilância dos bombeiros e das populações.

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por RTP

Quarenta habitações destruídas pelo incêndio em Albergaria a Velha

As chamas foram controladas e os habitantes e empresários começam a agora a avaliar os danos. Mas não esquecem os momentos de aflição.

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por RTP

Produtores de Mangualde afetados pelos incêndios deixam queixas

Produtores agrícolas queixam-se da falta de limpeza dos terrenos dos vizinhos. Acusam alguns proprietários de não limparem a vegetação, o que terá faciltado os incêndios, provocando grandes prejuízos.

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por RTP

Doze frentes ativas no incêndio de Castro Daire

Os meios aéreos nem sempre conseguiram atuar e houve por isso vários reacendimentos.

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por RTP

Ministra da Administração Interna quebra silêncio

A ministra Margarida Blasco falou pela primeira vez sobre a situação complicadas dos últimos dias vividos em Portugal, especialmente na região norte do país.

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por RTP

Reacendimentos em Arouca são combatidos por quatro meios aéreos

Vários reacendimentos no incêndio de Arouca estão a causar preocupação esta tarde mas os meios aéreos têm sido rápidos na resposta.

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por RTP

Incêndio em Castro Daire ainda preocupa os operacionais no terreno

O presidente da Junta de Freguesia de Moledo falou num cenário "dantesco" queixando-se da falta de meios. Explicou que tudo o que se vê no terreno é "desolador".

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por Lusa

Fogo em Santo Tirso dominado desde as 17h00

O incêndio em Monte Córdova, resultado de um dos reacendimentos hoje verificados em Santo Tirso, foi dado como dominado pelas 17:30, revelou à Lusa o comandante dos Bombeiros Tirsenses.

Com início na segunda-feira em Paços de Ferreira e passagem, depois, para Santo Tirso, o incêndio esteve dominado na quarta-feira mas teve dois reacendimentos na madrugada de hoje, em Refojos e Monte Córdova.

De madrugada, cerca das 04:00, este incêndio que teve início na segunda-feira em Paços de Ferreira (Porto), reacendeu em dois pontos nas zonas de Refojos e Monte Córdova, em Santo Tirso, também no distrito do Porto.

No primeiro caso, a situação resolveu-se mais cedo, mantendo-se os meios no local para combater o avanço das chamas, em mato, em Monte Córdova, acabando o incêndio, fruto de trabalho apeado, como referiu o comandante Vítor Pinto, por ser dominado pelas 17:30.

"Nunca houve habitações em perigo, o fogo andou perto, mas a situação nunca se descontrolou", disse.

Pelas 18:25, o dispositivo mantinha-se no local "atento a eventuais reacendimentos, em permanente vigilância", continuou o comandante.

Vítor Pinto assinalou, contudo, uma preocupação relacionada com "o período imediatamente antes da chegada prevista da chuva [no final do dia de hoje]", explicando que "o vento que normalmente acompanha pode gerar alguma agitação no fogo".

Segundo a página da Proteção Civil, pelas 18:30 mantinham-se no local 79 operacionais apoiados por 26 meios terrestres.

Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.

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por Lusa

Levantado o Plano de Emergência na Unidade Local de Saúde de Aveiro

O Plano de Emergência da Unidade local de Saúde de Aveiro é levantado às 20:00 de hoje, por decisão do conselho de administração, informou aquela entidade.

A decisão da Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro (ULS RA) teve em conta "a situação reportada, ao dia de hoje, pela Proteção Civil Distrital".

Ao fazer cessar o Plano de Emergência Externa/Catástrofe, hoje, pelas 20:00, isso significa que todas as unidades que integram a ULS RA retomam o seu normal funcionamento.

O Plano de Emergência Externa Catástrofe foi ativado às 13:00 de segunda-feira, devido à vaga de incêndios que deflagrou na região.

Em comunicado, o conselho de administração da ULS RA "agradece a todos os profissionais que colaboraram, de forma célere e colaborativa, na ativação e implementação do Plano".

Os agradecimentos são também dirigidos à Cruz Vermelha Portuguesa, "que se revelou fundamental no transporte de doentes não urgentes do Serviço de Urgência de Aveiro para o Centro de Saúde de Aveiro e transporte inter-hospitalar".

Aquela entidade agradece ainda à Proteção Civil Distrital, "com quem trabalhou de forma permanente e eficaz, bem como à comunicação social, que teve um papel fulcral na divulgação de mensagens de prevenção e de orientação da população no acesso às unidades de saúde".

Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.

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Aldeia de Açores, em Albergaria, faz contas aos prejuízos dos incêndios

O João Santos Costa e o Tiago MP Costa estão numa aldeia do concelho de Albergaria por onde passaram as chamas nos últimos dias. Quarenta famílias ficaram desalojadas só neste concelho.

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por RTP

Castro Daire. Incêndio na zona de Nogueira causa muita preocupação

Em Castro Daire mantém-se aquela que agora é considerada a situação mais preocupante de incêndios território português. Na aldeia de Nogueira, Castro Daire, o fogo continua a lavrar os populares tentam juntar-se para apagar novos focos. Outra frente arde e tenta-se perceber se haverá apoio de meios aéreos.

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Penalva do Castelo. Autarca diz que finalmente se pode respirar de alívio

Em Penalva do Castelo, o distrito de Viseu, o presidente da Câmara considera que finalmente pode respirar de alívio e fala em dias dramáticos sem meios suficientes para combater o incêndio que está agora dado como extinto.

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por Lusa

Fogo extinto em Paredes queimou 1.300 hectares no sul do concelho

O incêndio que deflagrou na terça-feira na zona de Sobreira, em Paredes, no distrito do Porto, foi hoje dado como extinto, deixando uma área ardida de 1.300 hectares, avançou a proteção civil concelhia.

"Os danos ainda estão a ser apurados e contabilizados com as juntas de freguesia, mas sabemos que arderam anexos de casas, maquinaria, equipamentos agrícolas e há perdas de animais", lê-se numa nota enviada à agência Lusa.

Segundo aquela informação, as áreas mais afetadas pelo incêndio foram as localidades de Sobreira e Aguiar de Sousa, no sul do concelho.

Apesar da dimensão da área ardida, "não houve registo de primeiras habitações totalmente ardidas, apenas com danos no exterior", acrescenta.

Nas operações de rescaldo ainda estão mobilizados alguns meios, nomeadamente duas dezenas de bombeiros e oito veículos.

O vento forte, que projetava as chamas a grandes distâncias em diferentes direções, foi o principal obstáculo no combate ao incêndio que deflagrou às 05:21 de terça-feira, chegando a envolver cerca de 130 bombeiros no combate.

Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.

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por Andrea Neves - Correspondente da Antena 1 em Bruxelas

Estão em Portugal oito aviões de combate a incêndios ao abrigo do Mecanismo Europeu

João Silva - ANEPC

Desde terça-feira de manhã que estão em Portugal oito aviões de combate a incêndios ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção civil. Chegaram de Espanha, de França e de Itália. O pedido de ajuda de Portugal foi feito na segunda-feira e a resposta foi imediata.

O coordenador de Políticas de Logística e Fogos Florestais deste Mecanismo Europeu está também em Portugal. João Silva é o oficial de ligação da Comissão Europeia no terreno, na Base de Monte Real.

Em conversa com a Antena 1, João Silva explicou como está a correr esta cooperação, como funciona este Mecanismo Europeu e que tipo de meios pode a União Europeia enviar - disponibilizados por outros Estados-Membros - para responder aos pedidos de ajuda em situações de catástrofe.


João Silva - Oficial de ligação da Comissão Europeia no terreno, na Base de Monte Real


Os oito aviões de combate a incêndios estão a atuar em Portugal desde a passada terça-feira. Como é que está a decorrer esta operação?

Esta operação, pela nossa parte, está a decorrer bem. A ativação foi extremamente rápida, pela parte de Portugal na segunda-feira, e na terça-feira já tínhamos aqui módulos ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil.

Neste momento temos oito canadair a operar ao abrigo deste Mecanismo, sendo que seis estão aqui na base de Monte Real e dois espanhóis a operar a partir de Salamanca, por uma questão de logística e de maior facilidade.

Mas no total temos oito Canadair ao abrigo do Mecanismo, mais as equipas, portanto, um total aqui, em Monte Real, de 40 pessoas a operar em cooperação com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

O Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia, neste caso, enviou aviões de combate a incêndios, mas não bombeiros?

Ao abrigo do Mecanismo não foram solicitados bombeiros no terreno para esta situação. De facto, estão cá, mas ao abrigo de acordos bilaterais entre Portugal e Espanha.

Mas se por alguma razão, ou se em algum momento Portugal pedir ajuda e especificamente mais bombeiros, a União Europeia, a Comissão, através deste Mecanismo pode enviá-los, como aliás já mostrou disponibilidade para o fazer.

A União Europeia e o Mecanismo têm essa disponibilidade. Eu diria que depois há uma questão operacional a considerar que é a de se tentar perceber se faz sentido, nesta altura, mobilizar equipas porque é mais pesado, logisticamente, do que do que trazer os aviões para Portugal.

Mas é uma questão operacional e uma decisão que deve ser tomada pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

E é importante recordar que é sempre preciso que o Estado-Membro apresente um pedido e especifique que tipo de ajuda quer porque a Comissão Europeia não pode decidir sem esse pedido chegar. Mas quando Bruxelas disponibiliza meios, que os Estados-Membros oferecem para ajudar numa determinada situação, a integração é imediata?

Sim, os meios da União Europeia chegam e são integrados no dispositivo nacional, e depois todas as questões operacionais são decididas pela Autoridade Nacional que toma essas decisões em cooperação, obviamente, com os comandantes e com os chefes de equipa dos módulos da União Europeia.

Não é primeira vez, há bastantes exercícios, há guidelines, e portanto tudo está a correr na perfeição e, até agora, sem incidentes.

E os aviões que chegaram enviados por outros Estados-Membros têm estado a trabalhar todos os dias?

Sim, têm estado a trabalhar todos os dias. A nível operacional, às vezes, não conseguem ir para um determinado sítio por causa da visibilidade, mas essas são situações concretas e implicam decisões tomadas pela Autoridade Nacional em cada momento e em função das condições.

Mas têm estado a operar todos os dias numa média de três missões por dia, portanto, de cada vez saem durante três horas, três horas e meia – quanto mais cedo possível da parte da manhã, a partir das oito e meia, nove horas – e até quase até às nove da noite. Ontem, às nove da noite, estavam a chegar os aviões aqui, a Monte Real.

Deslocar aviões e equipas de um Estado-Membro para o outro tem custos. Esses custos são financiados pela União Europeia?

Os custos são suportados parcialmente pela União Europeia. Em geral, a União Europeia financia 75 por cento dos custos de transporte e dos custos operacionais.

Portanto, há um financiamento comunitário neste tipo de operações e por isso também há interesse, para os Estados-Membros, em se coordenarem, em cooperarem e em trabalharem através do Mecanismo Europeu, tendo em conta também este incentivo financeiro.

Mas também por uma questão de interoperabilidade e de facilidade, como se vê neste caso com a integração de equipas de vários países num cenário muito complexo.

Estes aviões de combate a incêndios chegaram na terça-feira de manhã e vão ficar agora quanto tempo em Portugal?

Neste caso, a solicitação de Portugal foi para um mínimo de 3 dias mas essa é uma decisão que as autoridades nacionais irão tomar, eventualmente mais logo – vai ser preciso ver como corre o dia – sendo que as notícias que temos são as de que a situação está a evoluir favoravelmente – apesar de inda não estar totalmente controlada – e também existe a perspetiva de o mau tempo chegar e ajudar com a chuva.

Mas, portanto, se a situação evoluir favoravelmente, penso que no fim de semana, ou antes do fim de semana, já se poderá começar a pensar nisso. Mas essa é uma decisão que compete à Autoridade Nacional em conjunto com as equipas.

Só para recordar: ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil e a pedido das autoridades portuguesas, estão agora na base de Monte Real oito aviões de combate a incêndios enviados por Espanha, Itália e França.

Sim, temos aqui um total de oito aviões.

Tivemos também uma oferta da Grécia, que agradecemos mas que por questões operacionais, tivemos que pedir que ficassem em stand by – porque a Grécia também se ofereceu prontamente na segunda-feira após a ativação, mas os aviões apanharam muito mau tempo no caminho e tiveram que voltar para trás – porque entretanto a França disponibilizou mais dois aviões para além dos dois que já cá tinha e, portanto, foi tomada a decisão de pedir aos gregos para ficarem em stand by.

Mas isto também mostra as vantagens deste Mecanismo, a flexibilidade deste Mecanismo Europeu e de toda a grande cooperação – e de excelente cooperação – que se consegue ter nestes momentos.

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por RTP

Albergaria-a-Velha. Arderam cerca de 40 habitações e 12 empresas

Mais de uma centena de operacionais estão envolvidos nos trabalhos de rescaldo em Albergaria a Velha. O tempo é também de avaliar prejuízos, até porque há habitações e empresas destruídas pela chamas.

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por Lusa

Marcelo recebeu mensagem de condolências do Presidente de Itália

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recebeu do seu homólogo italiano, Sergio Mattarella, uma mensagem de condolências pelas vítimas dos incêndios em Portugal e de solidariedade.

Esta informação consta de uma nota hoje publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.

Segundo a Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa "recebeu uma mensagem escrita do Presidente Sergio Mattarella, na qual transmite condolências às famílias das vítimas e deseja pronto restabelecimento aos feridos".

"O chefe de Estado italiano transmitiu ao Presidente da República a sua profunda solidariedade e do povo italiano perante a tragédia provocada pelos incêndios, não deixando de manifestar a sua preocupação com os fenómenos extremos fruto da emergência climática", lê-se na mesma nota.

Desde domingo, morreram sete pessoas nos incêndios nas regiões norte e centro do país, embora a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) apenas contabilize cinco, excluindo da contagem duas pessoas que morreram de doença súbita no contexto dos fogos.

Até agora, cerca de 120 pessoas ficaram feridas e dezenas de casas foram destruídas.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus.

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por RTP

Vila Pouca de Aguiar. Fogo em fase de resolução e vigilância

Foto: Emanuel Boavista - RTP

Os incêndios em Vila Pouca de Aguiar estão em fase de resolução. O trabalho é agora de vigilância com 130 operacionais no terreno.

A noite já foi bem mais tranquila depois da ação conjunta de oito aviões canadair no combate às chamas.

A autarca de Vila Pouca diz que foi precisamente a falta de meios aéreos que permitiu incêndios de tão grandes dimensões.
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por Lusa

Situaçao ainda é complexa, mas chuva pode provocar deslizamentos nas zonas dos fogos

A Proteção Civil indicou hoje que as próximas 12 horas "ainda vão ser complexas" em relação aos incêndios, mas alertou para a chuva forte que pode provocar deslizamento de terras nas zonas afetadas pelos fogos dos últimos dias.

"A situação do ponto de vista meteorológico durante o dia de hoje tende a ter uma melhoria em relação aos incêndios rurais, contudo as próximas 12 horas ainda são complexas. Com esta alteração da meteorologia é expectável que possa haver algum vento intenso. Quem está no terreno, os operacionais e a população, têm de ter atenção às rotações dos ventos e às alterações das frentes do fogo que ainda estão ativas", disse aos jornalistas o comandante nacional de emergência e proteção civil.

Na conferência de imprensa realizada na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) em Carnaxide, Oeiras, para fazer um ponto de situação dos incêndios que lavram nas regiões do norte e centro de Portugal desde domingo, André Fernandes avançou que a "situação meteorológica vai alterar-se ao longo dia de hoje, a partir das 20:00", estando previstos aguaceiros que vão começar na região sul do país e estender-se gradualmente para as zonas centro e norte.

O comandante nacional alertou para que sejam tomadas algumas medidas preventivas sobretudo nas zonas afetadas pelos incêndios, onde a chuva poderá ser "pontualmente forte" na sexta-feira e sábado.

Segundo André Fernandes, as áreas afetadas pelos incêndios rurais vão ficar sem coberto vegetal, ficando assim "mais expostas e vulneráveis à precipitação" e pode "ocorrer o arrastamento de objetos soltos para as vias rodoviárias" e deslizamento de terras.

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por RTP

Arouca. Chamas destruíram parte dos Passadiços do Paiva

O incêndio destruiu cerca de dois quilómetros de um total de oito quilómetros dos Passadiços do Paiva. A praia fluvial do Areinho, uma das entradas, foi uma das zonas mais afetadas.

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por RTP

Previsão de chuva para os próximos dias vai diminuir risco de incêndio

Foto: Pedro A. Pina - RTP

No interior do país já choveu esta quinta-feira. A precipitação que está a chegar vai fazer com que o risco de incêndio diminua. A previsão é do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

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por RTP

Dois detidos por fogo posto em 24 horas

A Polícia Judiciária deteve um homem suspeito de atear o fogo em Albergaria-a-Velha que se juntou a dois outros grandes incêndios que já estavam a lavrar, os de Oliveira de Azeméis e de Sever do Vouga.

Trata-se de um agricultor reformado de 67 anos, sem antecedentes criminais que confessou a autoria dos crimes. Disse que incendiou a floresta com recurso a fósforos e que o fez pelo fascínio que tem pelo fogo.

As autoridades acreditam que terá sido também o autor de outros incêndios, em julho, na região.

Já em Gondomar a PSP deteve ontem um outro homem de 39 anos, que foi visto, por alguns populares, a atear um incêndio numa zona de mato, em São Cosme.

Trata-se de um sem-abrigo que habitualmente pernoita numa das ruas da localidade. Deve ser ouvido esta quinta-feira, em primeiro interrogatório judicial.
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por RTP

Forças Armadas estão de vigilância e prevenção em zonas ardidas

Há três centenas de elementos das Forças Armadas que estão nas zonas dos incêndios a reforçar a vigilância e prevenção. Em Oliveira de Azeméis, as equipas estão neste momento de olhos postos nas zonas ardidas.

O tenente Rui Ribeiro diz que tem a equipa mobilizada deste terça-feira a fazer rondas em locais críticos.
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por RTP

PSP apreende bidões com combustível junto a zona florestal

A Polícia de Segurança Pública, ontem, pelas 21h00, apreendeu dois bidões com material inflamável junto a uma zona florestal, em Ovar, revela um comunicado da PSP enviado às redações.

Na sequência da grave situação desencadeada pelos incêndios florestais em curso no distrito de Aveiro, polícias da Esquadra Policial de Ovar, com a missão específica de prevenção criminal junto de zonas florestais, detetaram os referidos bidões abandonados na berma de uma estrada situada no limite da área florestal, próxima a uma zona residencial e comercial da cidade.

Os bidões, que estavam dissimulados entre ervas, foram apreendidos como medida cautelar.


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por RTP

Incêndio em Arouca com três frentes ativas

A situação está, ainda assim, mais calma. Durante a noite de quarta para quinta-feira, chegaram mais meios e as condições meteorológicas também ajudaram a conter a progressão do fogo.

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por RTP

Arouca. "O cenário hoje é efetivamente melhor"

A equipa de reportagem no local deu conta da perda de força do incêndio. As autoridades pedem, todavia, cautela. "As três frentes estão ainda ativas", sublinhou a presidente da Câmara Municipal de Arouca, colocando também a tónica na vigilância de eventual reacendimentos.

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por RTP

Incêndio em Águeda dominado pelos bombeiros

Foto: João Santos Costa - RTP

Está dominado o incêndio no concelho de Águeda. O autarca local afirma que, para já, ainda é cedo para fazer o balanço dos prejuízos, mas revela que arderam casas de primeira habitação e que há empresas afetadas.

As escolas do concelho de Águeda vão continuar, por agora, fechadas.
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por Lusa

Governo agradece a Espanha e lamenta perda de vidas e património

O secretário de Estado da Agricultura expressou hoje, em Cáceres, "sinceros agradecimentos" ao executivo espanhol perante o apoio dado no combate aos incêndios, lamentando as vidas e o património ambiental destruído.

"Penso que será o primeiro encontro de um membro do Governo de Portugal, estando presente um membro do Governo de Espanha, quero dar os mais sinceros agradecimentos a Espanha pela colaboração que nos está a dar nestes momentos difíceis que se estão a passar em Portugal. Morreram bombeiros, cidadãos, muitos animais, destruíram-se hectares de culturas, florestas e, em poucos dias, destruiu-se património ambiental que é de todos e que tanto custou a conquistar e preservar", afirmou João Moura, no encerramento do Congresso Ibérico Agropecuário e Florestal (CIAF), que decorre em Cáceres, Espanha.

Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam perto de 76 mil hectares.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizava, às 19:30 de quarta-feira, 34 incêndios ativos, sendo que destes 18 assumiam uma dimensão "significativa" e mobilizavam mais meios. No combate a estes 18 incêndios estavam envolvidos 2.434 operacionais, apoiados por 734 meios terrestres e 23 meios aéreos.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.

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por Lusa

ANMP reivindica mais competências e meios para autarquias

A presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Luísa Salgueiro (PS), reivindicou hoje mais competências e mais meios para as autarquias em matéria de prevenção e ataque aos incêndios.

Em declarações à agência Lusa, Luísa Salgueiro disse que "os municípios estão a assumir re