Instituto da Conservação da Natureza e Forças Armadas alargam colaboração

por Lusa

Lisboa, 14 mai (Lusa) - A colaboração entre o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas e as Forças Armadas para vigilância e sensibilização nos incêndios florestais foi reforçada e vai abranger 44 áreas críticas, disse hoje o presidente da entidade.

"Pretendemos [em 2018] reforçar o bom projeto que desenvolvemos o ano passado com as mesmas ações de sensibilização e vigilância ativa em 44 áreas críticas" do país, afirmou o presidente do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), Rogério Rodrigues.

O protocolo de colaboração entre o ICNF e as Forças Armadas para vigilância das florestas, chamado Faunus, "envolverá um valor financeiro de apoio que quase duplica para 1,2 milhões de euros", acrescentou o responsável.

Rogério Rodrigues falava na cerimónia de apresentação do Plano Nacional de Redução de Ignições e de assinatura dos protocolos Faunus e de colaboração entre o ICNF e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), que decorreu em Lisboa e contou com a presença do primeiro-ministro.

O protocolo com as Forças Armadas foi celebrado em 2017 no sentido de aproveitar os seus elementos no terreno para vigiar as áreas mais sensíveis na floresta e sensibilizar a população para a necessidade de adotar comportamentos adequados à prevenção dos fogos.

No primeiro ano, foram identificadas 26 áreas onde os ramos da Forças Armadas fizeram vigilância ativa e sensibilização das populações, recordou Rogério Rodrigues.

As 44 áreas agora definidas terão percursos diariamente percorridos por estas forças em horários determinados em função da informação que o sistema dará, nomeadamente sobre condições meteorológicas.

"Com isto pretendemos de facto introduzir mais sensibilização, mas acima de tudo mais vigilância das nossas áreas florestais", salientou Rogério Rodrigues.

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