Na terça-feira, primeiro dia de buscas, não foram reportados elementos relacionados com o desaparecimento de Madeleine McCann. A operação foi desencadeada por uma investigação da polícia alemã, que suspeita do envolvimento de Christian Bruckner no desaparecimento da criança britânica, em 2007.
Investigação do caso de Maddie McCann. Segundo dia de buscas na barragem do Arade
Foto: Ricardo Nascimento - Lusa
O pedido para a realização destas buscas no Arade, a 50 quilómetros da Praia da Luz, local de onde Maddie McCann desapareceu, partiu das autoridades alemãs. Mas a operação está também a ser acompanhada pela Polícia Metropolitana de Londres.
Os repórteres Helena Figueiras e Duarte Baltazar têm estado a acompanhar os trabalhos dos investigadores na bacia da barragem do Arade.
Com o mau tempo do final do dia de terça-feira, as buscas foram suspensas durante horas. As autoridades estão a ponderar se há necessidade de prolongar por mais um dia as operações.
A Polícia Metropolitana de Londres confirmou, na terça-feira, à RTP estar a colaborar com a investigação e agradeceu à polícia portuguesa de investigação criminal a possibilidade de estar presente.
Mark Cranwell , inspetor-chefe britânico, adiantou estar no terreno para poder informar a família MacCann de “quaisquer desenvolvimentos”. O responsável acrescentou que a polícia britânica “continua a trabalhar e a apoiar os seus colegas em Portugal e na Alemanha, nas suas investigações sobre o desaparecimento de Madeleine McCann”.
Para a barragem foram destacados vários inspetores e peritos. As buscas contam ainda com cães pisteiros, sensores, drones e uma lancha.
Espaço aéreo com restrições
Espaço aéreo com restrições
De resto, o espaço aéreo sobre o perímetro onde decorre a operação policial está reservado até às 22h00 desta quarta-feira.
“Não são permitidos voos, exceto aeronaves de Estado, evacuação médica, busca e salvamento e combate a incêndios”, lê-se num quadro referente às áreas temporariamente proibidas divulgado na página da Autoridade Aeronáutica Nacional.
Segundo aquela autoridade, o espaço aéreo está reservado desde as 5h00 de terça-feira num raio de seis milhas náuticas (cerca de 11 quilómetros) e a uma altitude abaixo dos dois mil pés (cerca de 610 metros).
Esta medida implica a proibição da utilização de drones pela comunicação social para captar imagens aéreas no local onde decorrem os trabalhos.
“Não são permitidos voos, exceto aeronaves de Estado, evacuação médica, busca e salvamento e combate a incêndios”, lê-se num quadro referente às áreas temporariamente proibidas divulgado na página da Autoridade Aeronáutica Nacional.
Segundo aquela autoridade, o espaço aéreo está reservado desde as 5h00 de terça-feira num raio de seis milhas náuticas (cerca de 11 quilómetros) e a uma altitude abaixo dos dois mil pés (cerca de 610 metros).
Esta medida implica a proibição da utilização de drones pela comunicação social para captar imagens aéreas no local onde decorrem os trabalhos.
Madeleine MacCann desapareceu na Praia da Luz, em Lagos, há 16 anos. Tinha então três anos de idade.