A Procuradora-Geral da República entende que as audições a crianças e jovens em risco devem ser feitas por técnicos especializados. Lucília Gago entende que os magistrados não estão preparados para lidar com crianças.
Na abertura do encontro anual das CPCJ, em Tavira, Lucília Gago lembrou que é preciso melhorar as condições em que os menores em risco são ouvidos pela justiça.
Desde logo, as audições devem ser feitas por técnicos especializados e não por magistrados.
Lucília Gago entende também que o número de centros educativos para crianças e jovens em risco pode não ser suficiente para todas as ocorrências.
De acordo com o relatório de atividade das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens, em 2018 foram aplicadas mais de 14 mil medidas de protecção. Em relação a 2017, diminuiu o número de crianças institucionalizadas, de 1120 para 819.