Mais de metade dos donativos de Pedrógão Grande já foram aplicados

por RTP
Reuters

Seis meses depois dos incêndios em Pedrógão Grande já foram aplicados mais de metade dos donativos geridos pelos fundos solidários.

Em Pedrógão Grande, a reconstrução de habitações tem sido uma das principais prioridades. Só na quinta-feira avançou a reconstrução de mais oito casas, como testemunhou a repórter Raquel Morão Lopes.

Das 264 casas afetadas pelo incêndio de Pedrógão Grande, mais de 100 foram já intervencionadas e entregues aos proprietários nos últimos seis meses.

Destas, 23 estão prontas a habitar, sete estão ainda em obras e as restantes estão em fase de adjudicação.

A fundação Gulbenkian gere um fundo da conta solidária aberta pela Caixa Geral de Depósitos, de onde 80 por cento já está a ser gasto.

Desde junho já foi dado apoio a 95 famílias dos sete concelhos afetados para a compra, por exemplo, de ferramentas agrícolas.

Quanto ao fundo gerido pela União das Misericórdias, conta para já com uma taxa de execução de 21 por cento. O REVITA, fundo criado pelo Governo, tem continuado a somar donativos.

No terreno, o jornalista Horácio Antunes acompanhou o andamento dos trabalhos. Muitos dos que conseguiram escapar das chamas reerguem agora as suas vidas e reconstroem as casas. Alguns não deverão conseguir passar o Natal nas respetivas casas.

O incêndio que deflagrou há seis meses, a 17 de junho, no concelho de Pedrógão Grande e alastrou a concelhos vizinhos atingiu dezenas de casas de primeira habitação. Morreram 66 pessoas e mais de 250 ficaram feridas.
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