O Presidente da República confirmou a investigação no Museu da Presidência. Marcelo Rebelo de Sousa realça que justiça é igual para todos e que deu instruções para que haja uma total colaboração com a investigação. O Chefe de Estado defende maior fiscalização.
Nesse comunicado pode ler-se que o Presidente "instruiu o Conselho Administrativo e a Secretaria-geral para reforçarem as medidas, já em curso, de fiscalização, controle da despesa e luta contra atividades ilícitas, auditando sistematicamente a gestão orçamental".
Instituições exemplares
Marcelo Rebelo de Sousa reiterou perante os jornalistas que o diretor do Museu agora detido deve ser presumido inocente.
“Espero que possa provar a sua inocência”, sublinha o Presidente da República, apesar de lembrar que os factos são anteriores ao seu mandato e que Diogo Gaspar não foi escolha sua.
Diogo Gaspar está à frente do Museu da Presidência desde 2001 e foi condecorado pelos anteriores Presidentes da República Cavaco Silva e Jorge Sampaio.
“Todas as instituições devem ser exemplares. Se há no passado coisas que aconteceram, sejam passado muito remoto ou muito próximos, sendo embora anteriores ao meu mandato, elas devem ser investigadas”, reitera o Presidente.
Marcelo Rebelo de Sousa destaca ainda que “os portugueses esperam que na Presidência, tal como em todas as instituições, a justiça se aplique sem discriminação. Não há justiça de primeira nem de segunda. O quem tem de ser aplicado é aplicado”.
