Marroquino suspeito de pertença ao Estado Islâmico fica em prisão preventiva

por RTP
O inquérito decorre no DCIAP que é coadjuvado pela Unidade Nacional Contra Terrorismo da Polícia Judiciária RTP

O cidadão marroquino suspeito de ligações ao autoproclamado Estado Islâmico fica em prisão preventiva. O arguido foi esta quinta-feira presente a juiz depois de ter sido detido na Alemanha e entregue à Polícia Judiciária portuguesa.

Em comunicado enviado às redações, a Procuradoria-Geral da República indica que o cidadão foi presente ao juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal que decretou a medida de coação de prisão preventiva.

“Neste processo investiga-se a prática de crimes de adesão e apoio a organização terrorista internacional (Daesh – ISIS) e recrutamento e financiamento ao terrorismo”, recorda a Procuradoria.

O inquérito decorre no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) que é coadjuvado pela Unidade Nacional Contra Terrorismo da Polícia Judiciária.

Abssala Tavi é um cidadão do reino de Marrocos, de 63 anos. Foi detido na Alemanha e entregue às autoridades portuguesas que tinham emitido um mandado de captura europeu. A justiça portuguesa acredita que este homem liderava uma rede terrorista que agia a partir de Aveiro.

A rede era ainda constituída por Hicham el Hanafi, cidadão marroquino que foi detido em Marselha em novembro do ano passado, sob a suspeita de estar a preparar um atentado.
Rede de Aveiro
Abssala Tavi chegou a Portugal em 2014, tendo pedido asilo, e desde então que esteve debaixo de olho das autoridades nacionais, nomeadamente da Polícia Judiciária e do SIS. As suas saídas regulares para outras cidades europeias – onde se terá radicalizado – tornaram-se suspeitas.

O agora arguido terá tornado Aveiro num centro de recrutamento de onde partia para Lisboa à procura de novos candidatos a jihadistas.

Absala Tavi foi detido na Alemanha, na sequência de um mandado de detenção europeu emitido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal. Foi esta quinta-feira entregue à justiça portuguesa.

A investigação acredita que este homem terá aderido ao Estado Islâmico e ajudado a recrutar e a financiar o terrorismo.
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