Militares do GIPS 365 dias por ano na Floresta

por João Fernando Ramos, Rui Sá

Os militares do Grupo de Intervenção, Proteção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana (GNR) garantem as unidades helitransportadas de primeira intervenção no combate aos fogos florestais.
Mais de 90% das ocorrências são resolvidas por estes homens que têm um papel alargado na floresta e não só ao longo de todo o ano.

"Somos em primeira instância um órgão de polícia criminal", explica no Jornal 2 o capitão João Fernandes dos GIPS que explica que a presença dos militares no terreno ao longo de todo o ano garante policiamento das áreas florestais, e a fiscalização das leis de proteção da natureza e da floresta.

Em 2015 a GNR, no seu todo, efetuou neste âmbito mais de 150 mil fiscalizações das quais resultaram 20 mil autos e a identificação de quase 2900 crimes, 1300 dos quais diretamente ligados com a floresta. !57 detenções e mais de 45,6 milhões de euros em coimas são o balanço.

Estes militares especializados estão também habilitados a fazer uso do fogo controlado como forma de gestão dos matos, e apoiam as autarquias em ações permanentes de sensibilização para boas práticas de defesa e prevenção florestal.

As sete companhias dos GIPS da GNR estão presentem em onze distritos do continente. As suas missões compreendem também ações de busca e salvamento e apoio à proteção civil em casos de inundações ou queda de neve.

No dia em que dois fortes sismos voltaram a abalar o centro de Itália, João Fernandes lembra que são também os GIPS o corpo especializado para este tipo de situações fazendo mesmo parte do dispositivo europeu permanente de proteção civil.
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