O primeiro-ministro garantiu esta segunda-feira que "muito brevemente" o Governo irá avançar o nome do próximo responsável pela Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde. As declarações chegam três dias após a demissão de António Gandra d'Almeida do cargo.
O intuito é, segundo o chefe de Governo, “dar às portuguesas e aos portugueses a resposta que é necessária para recuperar uma situação que (…) em Portugal é de facto muito complicada e complexa nos serviços de saúde”.
"Neste momento aquilo que é necessário dizer é que houve uma decisão pessoal que partiu do diretor executivo do SNS, que nós respeitámos. Obviamente que as circunstâncias que motivaram podem e devem ser acompanhadas por parte da Assembleia da República e eu não vou envolver-me nisso", afirmou.
António Gandra d'Almeida apresentou a demissão da Direção Exetuvida do SNS na sexta-feira, após suspeitas de irregularidades na altura em que era responsável pelo INEM no Porto.
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde já anunciou que vai investigar a alegada acumulação indevida de funções e rendimentos de Gandra d'Almeida quando era diretor da delegação regional do Norte do INEM, de 2021 a 2023.
Aumento nos combustíveis sem “razão para alarme”
Questionado pelos jornalistas sobre o aumento do preço dos combustíveis, o primeiro-ministro garantiu não haver razão para alarme mas assegurou que, se necessário, o Executivo intervém para mitigar o impacto na vida dos portugueses.
“Não há razão para alarme. Não estou, com isto, a desvalorizar aquilo que está a acontecer hoje, mas não é possível nós estarmos a comparar isto (…) com uma escalada e uma inflação de preços como aquela que aconteceu há dois, três anos”, declarou.
Questionado pelos jornalistas sobre o aumento do preço dos combustíveis, o primeiro-ministro garantiu não haver razão para alarme mas assegurou que, se necessário, o Executivo intervém para mitigar o impacto na vida dos portugueses.
“Não há razão para alarme. Não estou, com isto, a desvalorizar aquilo que está a acontecer hoje, mas não é possível nós estarmos a comparar isto (…) com uma escalada e uma inflação de preços como aquela que aconteceu há dois, três anos”, declarou.
Montenegro explicou que “hoje temos um aumento significativo, que tem como razões principais o aumento do preço do petróleo e a desvalorização do euro face ao dólar” e lembrou que os preços dos combustíveis têm uma atualização semanal.
“Têm oscilado, têm subido e descido ao longo dos últimos dez meses. Hoje podemos dizer que, face ao dia em que entrámos com a responsabilidade de governar o país, a gasolina está ligeiramente abaixo do preço na primeira semana de abril e o gasóleo está um pouco acima”, afirmou.
O primeiro-ministro assegurou ainda assim que, “se atingirmos em algum momento um valor de subida constante, permanente, que coloque em causa este equilíbrio, o Governo tomará as medidas para diminuir o impacto fiscal sobre a formação do preço por forma a não criar uma oscilação demasiada”.
“Teremos de aguardar as próximas semanas para podermos tirar essa conclusão”, acrescentou.
Entre as eventuais medidas a adotar está “um mecanismo de correção, nomeadamente diminuindo o impacto que o IVA tem sobre o preço”.
“Têm oscilado, têm subido e descido ao longo dos últimos dez meses. Hoje podemos dizer que, face ao dia em que entrámos com a responsabilidade de governar o país, a gasolina está ligeiramente abaixo do preço na primeira semana de abril e o gasóleo está um pouco acima”, afirmou.
O primeiro-ministro assegurou ainda assim que, “se atingirmos em algum momento um valor de subida constante, permanente, que coloque em causa este equilíbrio, o Governo tomará as medidas para diminuir o impacto fiscal sobre a formação do preço por forma a não criar uma oscilação demasiada”.
“Teremos de aguardar as próximas semanas para podermos tirar essa conclusão”, acrescentou.
Entre as eventuais medidas a adotar está “um mecanismo de correção, nomeadamente diminuindo o impacto que o IVA tem sobre o preço”.