Nenhuma das contas sob investigação tem o nome de José Sócrates, mas o Ministério Público acredita que, para se proteger, o antigo primeiro-ministro Carlos Santos Silva como testa-de-ferro.
O Ministério Público aponta um elemento que solidifica a convicção de que o dinheiro não era na verdade de Silva, mas de Sócrates: o facto de Carlos Santos Silva ter pago as despesas de José Sócrates entre 2006 e 2015, num total de 12 milhões de euros.
Ou seja, Sócrates usaria o dinheiro como se fosse seu e o amigo comportava-se como se assim fosse de facto.