Muro que obrigou ao realojamento de 22 famílias no Cacém encostado a um dos prédios

por Lusa

Lisboa, 21 nov (Lusa) -- O muro que obrigou, na noite de quinta-feira, ao realojamento temporário de 22 famílias no Cacém "está parcialmente" encostado a um dos prédios que foram evacuados pelos bombeiros, disse hoje à agência Lusa fonte da polícia.

"Parte do muro está encostado a um dos edifícios ao nível do terceiro andar", explicou a fonte ao salientar que a zona está vedada e que no local estão elementos da Polícia de Segurança Pública e da Proteção Civil.

O mesmo responsável acrescentou que pela manhã será efetuada ao local nova visita das equipas da proteção civil para que sejam tomadas medidas.

O risco de derrocada do muro obrigou quinta-feira ao desalojamento de 22 famílias no Cacém, oito delas deslocadas para o Centro de Emergência da Idanha, em Belas.

Fonte da Proteção Civil explicou que o muro, que sustenta um terreno privado, encontra-se nas traseiras dos três edifícios que foram evacuados pelos bombeiros e pela Proteção Civil cerca das 20:16 de hoje.

Os edifícios evacuados são os números 12, 10 e parte do número 8 na Rua São Tomé e Príncipe, no Cacém.

As 20 pessoas das oito famílias foram realojadas com o apoio da Proteção Civil e da Segurança Social, enquanto as restantes vão ficar em casa de familiares.

Ainda segundo as autoridades, o muro de sustentação de terras está partido ao meio em consequência da acumulação de água no terreno.

Na garagem de um dos prédios funcionava uma associação chamada Entre Gatos, que acolhia dezenas de gatos.

Ema Cardoso, presidente da Associação Entre Gatos, disse à agência Lusa que os animais vão ser distribuídos por várias pessoas que se disponibilizaram para cuidar deles.

O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, disse à Lusa que a obra "vai ser muito complicada porque é um muro com 12 metros que está em risco de cair".


 

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