Operação e-toupeira: prisão preventiva de José Silva motiva contestação

por Antena 1

O assessor jurídico do Benfica, sai em liberdade mas Paulo Gonçalves fica proibido de contactar com os outros arguidos. Quanto ao técnico de informática, do Instituto de Gestão Financeira, José Silva, fica em prisão preventiva.

Uma medida que surpreendeu o advogado Paulo Gomes mas motivou a devida contestação.

O advogado de José Silva disse, ainda, que vai interpor recurso de decisão.

Quanto ao advogado de Paulo Gonçalves, Carlos Pinto de Abreu, recusou prestar declarações.

O presidente da Liga de Clubes, pedro Proença, também não quis comentar estas decisões.

O assessor jurídico do Benfica está indiciado de um crime de corrupção ativa e quatro crimes de violação do segredo de justiça em co-autoria com José Silva.

O técnico de informática está indiciado de um crime de corrupção passiva, um de favorecimento pessoal, quatro crimes de violação do segredo de justiça, um de falsidade informática e nove crimes de acesso ilegítimo e burla informática.

Na operação e-toupeira são ainda arguidos o oficial de Justiça Júlio Loureiro e o agente de futebol Óscar Cruz.

No interrogatório de quarta-feira à tarde os arguidos remeteram-se ao silêncio.

Após o conhecimento das medidas aplicadas aos arguidos a SAD do Benfica reagiu através de um comunicado e reafirmou total disponibilidade de colaboração com a justiça.

O Benfica diz ainda que mantém a confiança em Paulo Gonçalves e espera que este possa demonstrar a legalidade de todos os procedimentos no decorrer do processo.
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