País
Operação Lex. Rui Rangel e Fátima Galante ouvidos a 8 e 9 de fevereiro
Rui Rangel e Fátima Galante, ambos juízes desembargadores do Tribunal da Relação de Lisboa, vão ser ouvidos a 8 e 9 de fevereiro no âmbito da operação Lex. Entretanto, subiu para 12 o número de arguidos, informação entretanto confirmada pela PGR. Pires da Graça foi o juiz de instrução nomeado para dirigir o processo.
Segundo apurou a RTP, os juízes desembargadores Rui Rangel e Fátima Galante já foram notificados por Pires da Graça, um dos 60 conselheiros do Supremo Tribunal de Justiça, o juiz de instrução que foi nomeado para para ouvir os suspeitos e detidos neste processo.
Pires da Graça começou como procurador do Ministério Público, seguiu carreira na magistratura judicial, foi juiz desembargador em Évora e chegou ao Supremo Tribunal de Justiça em 2007.
Souto Moura, o antigo Procurador-Geral da República que foi o juiz conselheiro escolhido para presidir às buscas na terça-feira, não foi o juiz designado para ouvir nem os cinco detidos nem os desembargadores.
Entre os cinco detidos no âmbito da Operação Lex estão dois advogados, o filho de um dos advogados, um oficial de justiça do Tribunal da Relação e uma ex-mulher de Rui Rangel que não a juiza desembargadora Fátima Galante.
Tal como no caso de Rui Rangel, o estatuto de magistrada impede a sua detenção. Prevê também que seja o Supremo Tribunal de Justiça - cúpula do sistema judicial português - a acompanhar as primeiras diligências até ao julgamento.
12 arguidos
Já esta quarta-feira à tarde deverão começar a ser ouvidos em primeiro interrogatório os cinco detidos, uma vez que a lei estipula um prazo de 48 horas após a detenção para que isso possa acontecer.
Ao início da tarde, a Procuradoria-Geral da República confirmou à RTP que há neste momento 12 arguidos constituídos, entre eles o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e o vice-presidente do clube para as modalidades, Fernando Tavares.
A RTP sabe que depois das buscas realizadas na SAD do Benfica e em casa de Luis Filipe Vieira, o atual presidente do Benfica se recusou a assinar a constituição de arguido, o que não altera a sua condição. Neste caso, juntou-se ao processo um "auto de recusa" que será tido em conta quando for ouvido enquanto arguido.
Segundo avança o jornal Público e a revista Sábado, o 12º arguido é João Rodrigues, advogado e ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
De recordar que decorreram na terça-feira 33 buscas que envolveram quase 200 agentes e decorreram em vários pontos nevrálgicos, incluindo as casas de Rui Rangel e Luís Filipe Vieira, a SAD do Benfica no Estádio da Luz, o Tribunal da Relação de Lisboa e três escritórios de advogados.
A Operação Lex - que surge de uma certidão autónoma retirada do processo Rota do Atlântico - investiga suspeitas de corrupção, recebimento indevido de vantagem, branqueamento de capitais, tráfico de influências e fraude fiscal.
A fase de inquirições judicial dos arguidos para aplicação das medidas de coação vai decorrer no Supremo Tribunal de Justiça, uma vez que a operação envolve juízes desembargadores, de segunda instância.
A estes nomes juntam-se cinco detidos: Santos Martins e Jorge Barroso, este último advogado de Luís Filipe Vieira para as questões imobiliárias. Foi também detido o filho de Santos Martins, que alegadamente disponibilizaria a conta bancária para passar verbas ao juiz Rui Rangel.
Também Octávio Correia, oficial de Justiça, que terá alegadamente viciado o sorteio de distribuição de processos no Tribunal da Relação, foi detido.
A última detida no Estabelecimento Prisional da Polícia Judiciária é Rita Figueira, ex-mulher de Rangel e mãe da filha mais nova do juiz desembargador.
O Tribunal da Relação tem-se escusado a prestar declarações. Entre outras perguntas em aberto, falta saber se os dois desembargadores visados estão suspensos de funções até serem ouvidos pelo um juiz conselheiro.
Pires da Graça começou como procurador do Ministério Público, seguiu carreira na magistratura judicial, foi juiz desembargador em Évora e chegou ao Supremo Tribunal de Justiça em 2007.
Souto Moura, o antigo Procurador-Geral da República que foi o juiz conselheiro escolhido para presidir às buscas na terça-feira, não foi o juiz designado para ouvir nem os cinco detidos nem os desembargadores.
Entre os cinco detidos no âmbito da Operação Lex estão dois advogados, o filho de um dos advogados, um oficial de justiça do Tribunal da Relação e uma ex-mulher de Rui Rangel que não a juiza desembargadora Fátima Galante.
Tal como no caso de Rui Rangel, o estatuto de magistrada impede a sua detenção. Prevê também que seja o Supremo Tribunal de Justiça - cúpula do sistema judicial português - a acompanhar as primeiras diligências até ao julgamento.
12 arguidos
Já esta quarta-feira à tarde deverão começar a ser ouvidos em primeiro interrogatório os cinco detidos, uma vez que a lei estipula um prazo de 48 horas após a detenção para que isso possa acontecer.
Ao início da tarde, a Procuradoria-Geral da República confirmou à RTP que há neste momento 12 arguidos constituídos, entre eles o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e o vice-presidente do clube para as modalidades, Fernando Tavares.
A RTP sabe que depois das buscas realizadas na SAD do Benfica e em casa de Luis Filipe Vieira, o atual presidente do Benfica se recusou a assinar a constituição de arguido, o que não altera a sua condição. Neste caso, juntou-se ao processo um "auto de recusa" que será tido em conta quando for ouvido enquanto arguido.
Segundo avança o jornal Público e a revista Sábado, o 12º arguido é João Rodrigues, advogado e ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
De recordar que decorreram na terça-feira 33 buscas que envolveram quase 200 agentes e decorreram em vários pontos nevrálgicos, incluindo as casas de Rui Rangel e Luís Filipe Vieira, a SAD do Benfica no Estádio da Luz, o Tribunal da Relação de Lisboa e três escritórios de advogados.
A Operação Lex - que surge de uma certidão autónoma retirada do processo Rota do Atlântico - investiga suspeitas de corrupção, recebimento indevido de vantagem, branqueamento de capitais, tráfico de influências e fraude fiscal.
A fase de inquirições judicial dos arguidos para aplicação das medidas de coação vai decorrer no Supremo Tribunal de Justiça, uma vez que a operação envolve juízes desembargadores, de segunda instância.
A estes nomes juntam-se cinco detidos: Santos Martins e Jorge Barroso, este último advogado de Luís Filipe Vieira para as questões imobiliárias. Foi também detido o filho de Santos Martins, que alegadamente disponibilizaria a conta bancária para passar verbas ao juiz Rui Rangel.
Também Octávio Correia, oficial de Justiça, que terá alegadamente viciado o sorteio de distribuição de processos no Tribunal da Relação, foi detido.
A última detida no Estabelecimento Prisional da Polícia Judiciária é Rita Figueira, ex-mulher de Rangel e mãe da filha mais nova do juiz desembargador.
O Tribunal da Relação tem-se escusado a prestar declarações. Entre outras perguntas em aberto, falta saber se os dois desembargadores visados estão suspensos de funções até serem ouvidos pelo um juiz conselheiro.