O orçamento da Câmara de Lisboa, liderada por Carlos Moedas (PSD), é debatido e votado esta quinta-feira na assembleia municipal, onde a coligação “Novos Tempos” e PS têm 27 deputados cada, pelo que a anunciada abstenção socialista não garante a viabilização.
No executivo, composto por 17 elementos, houve sete votos a favor dos eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança), cinco abstenções dos vereadores do PS e cinco votos contra da restante oposição, nomeadamente dois do PCP, um do BE, um do Livre e um da vereadora independente Paula Marques (eleita pela coligação PS/Livre).
No entanto, a composição de forças na Assembleia Municipal de Lisboa é outra e a abstenção do PS não garante a viabilização do orçamento, já que os socialistas têm 27 deputados e a coligação de direita "Novos Tempos" também - PSD (17), CDS-PP (sete), MPT (um), PPM (um) e Aliança (um). Os restantes deputados estão distribuídos pelo PCP (5), BE (4), IL (três), Chega (três), PEV (dois), PAN (um) e Livre (um), havendo ainda dois independentes (eleitos pela coligação PS/Livre).
Entre os 27 deputados do PS está a presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Rosário Farmhouse, que tem a palavra final em caso de empate e, se o seu sentido de voto for abstenção, é necessária uma segunda votação.