Petição exige retirada de amianto das escolas e Governo diz que faz o que pode

por Antena 1

Com a intenção de eliminar por completo o amianto presente nas escolas portuguesas, a associação ambientalista ZERO, o “Movimento Escolas Sem Amianto” e a FENPROF lançaram uma petição nacional. O Governo diz que faz o que pode.

Em comunicado lê-se que o objetivo é a recolha de mais de quatro mil assinaturas para levar a petição a debate em plenário da Assembleia da República, esperando que dele resultem iniciativas parlamentares que contribuam para a resolução de um grave problema que se arrasta há anos.

As três entidades exigem que sejam tomadas as medidas necessárias e destinadas ao Governo, nomeadamente na divulgação da lista atualizada de escolas públicas com presença de materiais contendo amianto.

Aponta ainda o mesmo comunicado que o levantamento de materiais contendo amianto em diversos edifícios públicos foi realizado de forma muito incompleta, focando-se essencialmente no fibrocimento, as chamadads telhas, deixando de fora muitos outros materiais que também contêm amianto e que são um risco para a saúde dos trabalhadores e utentes desses edifícios.

O Governo diz ter removido “milhares de placas com amianto" das escolas nos últimos quatro anos.

Em entrevista à agencia Lusa, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, fala no esforço do Governo nestes últimos quatro classificando-o de trabalho invisível mas que não tem parado.

O ministro explicou ainda que apesar de existirem várias placas de fibrocimento nas escolas não significa que contenham amianto e pede que se evite um alarmismo social.
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