Presidente do Harvard Club de Portugal lamenta proibição de estudantes estrangeiros

O presidente do Harvard Club de Portugal lamenta a decisão da Administração norte-americana de proibir estudantes estrangeiros na instituição.

Antena 1 /

Foto: The Jopwell Collection - Unsplash

José Tenório de Figueiredo acredita que a medida vai ter um enorme impacto, até porque os estrangeiros são uma parte importante da massa crítica da Universidade de Harvard.

O Harvard Club de Portugal diz estar particularmente preocupado com os portugueses que nesta altura estão na universidade, ou que se preparavam para fazer uma matrícula na instituição no novo ano letivo.
A Administração Trump anulou a autorização de Harvard para matricular estudantes internacionais.

A medida foi tomada depois de a universidade ter recusado fornecer informações sobre a participação de estudantes estrangeiros em protestos nos últimos cinco anos.

A Administração Trump propõe-se ainda forçar os atuais alunos estrangeiros a transferirem-se para outras instituições de ensino superior sob pena de, se não o fizerem, perderem o estatuto legal nos Estados Unidos.

O ministro português dos Negócios Estrangeiros admitiu estar preocupado com esta decisão da Casa Branca.

Paulo Rangel diz que a medida vai afectar os portugueses que estudam nesta prestigiada instituição.

Uma medida polémica que já motivou uma reação por parte de vários países, entres eles a Alemanha e a China.

Berlim promete conversar em breve sobre este tema com os responsáveis norte-americanos.

Já o governo de Pequim promete apoiar todos os estudantes e bolseiros chineses que frequentam a Universidade de Harvard.

Pequim diz que a decisão de Trump prejudica a imagem e a credibilidade das instituições norte-americanas e garante que vai proteger os direitos legítimos e os interesses dos alunos que estão a estudar nos Estados Unidos.

Harvard matriculou quase 6.800 estudantes internacionais de 146 países neste último ano lectivo, o que representa 27 por cento do total de matrículas.

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