Nuno Patrício - RTP
A nova abertura do PS para a recuperação da contagem do tempo dos professores é "eleitoralismo", acusam o vice-presidente do PSD Paulo Rangel e a FENPROF.
O secretário-geral da Federação Nacional de Professores, Mário Nogueira, lembra ainda que João Costa lidera a pasta governativa da Educação desde que o PS subiu ao poder e sempre recusou admitir a recuperação integral do tempo de serviço dos docentes, concluindo que o ministro só está a fazer contas aos votos dos professores nas eleições de março de 2024.
Em entrevista na rádio Renascença, o ministro da Educação afirmou que, se a próxima gestão governativa - que espera que seja “liderada por Pedro Nuno Santos enquanto primeiro-ministro” – conseguir, em termos orçamentais, dar resposta à recuperação do tempo de serviço de todas as carreiras da Administração Pública, cluindo dos professores, tal o deixaria “muito contente”, por ser uma reivindicação “justa e legítima”. Argumento repetido por João Costa esta manhã à margem da apresentação do PISA, relatório do Programa Internacional de Avaliação dos Alunos.
Refira-se ainda que o candidato a secretário-geral do PS Pedro Nuno Santos defende na sua moção global a "recuperação gradual do tempo de serviço que esteve congelado" de todos os funcionários públicos, como condição para "uma Administração Pública inovadora e eficiente".