Foto: Kacper Pempel - Reuters
Mesmo que saiam das redes sociais, estão dentro. Duas universidades, uma nos Estados Unidos e outra na Austrália, chegaram à mesma conclusão.
Uma pessoa que saia das redes sociais não tem garantia de privacidade porque os amigos que lá deixou permitem prever com alguma certeza as suas atividades.
O líder da equipa, o matemático James Bagrow, afirma que quando se adere a uma rede social, se pensa que se está a dar informação apenas pessoal, mas o que acontece é que "também se entrega os amigos" ao Twitter, Facebook, Instagram ou outra rede social.
Uma das conclusões a tirar é que empresas, governos ou outras pessoas podem traçar um perfil rigoroso de uma pessoa, incluindo partido político, produtos preferidos ou religião só a partir da informação recolhida entre os amigos, mesmo que essa pessoa deixe as redes sociais ou nunca lá tenha entrado.
Uma das conclusões a tirar é que empresas, governos ou outras pessoas podem traçar um perfil rigoroso de uma pessoa, incluindo partido político, produtos preferidos ou religião só a partir da informação recolhida entre os amigos, mesmo que essa pessoa deixe as redes sociais ou nunca lá tenha entrado.
Reportagem de Augusta Henriques