Serviços mínimos. "Temo que seja outra bomba que vai cair nas escolas"

por RTP

Filinto Lima, responsável da Associação Nacional dos Diretores de Agrupamentos e Escolas, disse em entrevista à RTP, que a hipótese de serem decretados serviços mínimos em julho para a greve dos professores às avaliações vem "acicatar os ânimos", mais do que acalmar a situação.

Filinto Lima considera que a medida poderá resolver a situação das avaliações no imediato, mas vai arrastar o problema para o início do ano letivo. O responsável confessa ter cada vez mais receio sobre a forma como, em setembro, poderá arrancar o ano escolar.

O presidente da Associação considera que "discursos extremados" e esta "corda demasiado esticada" são maus para a Educação e ninguém acabará por lucrar com a situação.

Filinto Lima considera que governo e sindicatos deverão voltar às negociações, a única forma de resolver o problema.

O Governo convocou os sindicatos da educação para uma reunião na terça-feira para "chegar a acordo" sobre serviços mínimos a aplicar no segundo período da greve às avaliações, que começa em 2 de julho.

Os sindicatos avisaram que não estão disponíveis para aceitar a proposta de serviços mínimos que o Governo se prepara para fazer.

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