Em Portugal, os níveis de transparência do Estado têm vindo a retroceder a pretexto da proteção de dados. E, enquanto os segredos são mantidos, o acesso à documentação pública é cada vez mais limitado.
Senão vejamos. Apesar de ambos os direitos estarem previstos na lei em Portugal, há mais de 4 mil encarregados de proteção de dados e apenas 70 responsáveis pelo acesso a documentos administrativos.
Tudo isto num país onde o jornalismo não se cansa de fazer perguntas incómodas a todos os governos de todas as cores políticas.